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31 de mai. de 2015

Jogo dos 7 erros dos Espaços Vida Saudável da Herbalife



Desde meados de agosto de 2010 frequentamos eu e a minha esposa os Espaços, também chamados de EVS. De lá para cá, além dos muitos quilos a menos, acumulamos experiências que quero dividir com vocês, pois neste meio tempo acompanhamos de perto o fechamento de 7 EVS.

- Um espaço desses, ao contrário do que os novatos pensam, se estabelece através da tradição e do ganho de confiança ao longo dos anos. Vimos alguns exemplos de EVS que queriam estourar a boca do balão em poucos meses e se deram mal, os resultados não vieram com a presteza esperada e eles se desiludiram. Esses tipos fecham as portas me menos de 6 meses.

- Aumentar muito os custos do EVS é contraproducente, colocar Zumba, Wi-fi, TV, poltronas confortáveis, Split e outros confortos, apesar de agradar aos frequentadores, onera demasiadamente o negócio e acaba inviabilizando-o.

- Começar a agir fora das diretrizes deter,omadas pela Herbalife, além de deformar o objetivo do EVS, costuma gerar antipatias de outros Distribuidores Independentes. Uma dessas condutas é estabelecer no EVS um serviço de delivery, por exemplo.

- A concentração dos chás é um assunto muito pessoal. Alguns clientes gostam de um ou outro mais diluído, enquanto outros gostam deles mais concentrado. Como o antepasto dos chás é um passo decisivo para a satisfação com o shake, os EVS deveriam dar mais atenção na customização dos chás para cada cliente, inclusive alguns preferem com meio copo de água. Por ser um assunto delicado, vejo com reservas a prática de servir em bombonas, conforme você verá a seguir.

- A questão das bombonas para os chás é muito controversa. Eu pessoalmente não gosto de chá feito em grandes quantidades e deixado lá por horas. Acho que o gosto não fica bom e normalmente a concentração fica abaixo do chá servido individualmente. O ideal é oferecer sempre ao cliente a alternativa do chá misturado na hora.

- O EVS que começa a aumentar a proporção de gelo em detrimento do shake e proteína está assinando a sua sentença de morte, pois os clientes começarão a sentir fome lá pelas 3 ou 4 horas da tarde, quando o certo seria sentirem fome às 6 da tarde. Outrossim, a diminuição da qualidade sempre implica em perda de movimento no espaço.

- Oferecer produtos alheios à Herbalife pode acontecer no interior dos EVS. Pode ter certeza que nesses casos o EVS não chega a durar 6 meses.

- A longevidade de um EVS está diretamente ligada à sua regularidade. Todos os EVS com atendimento intermitente, porque TODOS os seus operadores decidem que deve ir aos treinamentos nos mesmos dias, estão com os dias contados. O frequentador que dá com a cara na porta normalmente não tem todo do tempo do mundo para se reprogramar e ir a um outro EVS. Isso é muito importante! EVS que não está aberto nos dias anunciados, que atrasa a abertura, que fecha mais cedo, está repetindo a mesmíssima fórmula do fracasso de tantos outros.

- Convidar comedores compulsivos em fase de recuperação para uma pizzaria é extremamente contraproducente. Vimos isso num EVS, que organizava jantares de confraternização com cardápio totalmente destoante dos menus sugeridos pela Herbalife. É o mesmo que convidar ex-alcoólatras para confraternizar numa cachaçaria. Naturalmente a experiência foi um desastre, pois os obesos se perderam depois da recaída patrocinada pelo próprio espaço que tinha obrigação de zelar pelos bons hábitos alimentares.

- Panfletar na entrada o elevador de um edifício que já tem um EVS é no mínimo falta de ética. Além disso, demonstra uma vontade insaciável de aliciar clientes a qualquer preço, mesmo ao custo das regras de boa convivência e respeito mútuo. Logicamente que um EVS com práticas tão agressivas tem vida curta.

- Contrair um exército de dívidas (que acabam se tornando impagáveis) junto aos clientes e outros distribuidores independentes da Herbalife é a fórmula certeira do fracasso, mesmo que o EVS esteja momentaneamente vivendo uma fase de sucesso.

- Localizar o EVS em cima ou ao lado de um restaurante, lancheria ou padaria não dá bom resultados por dois motivos: os clientes novos, que ainda não se acostumaram com o tempo de saciedade, provavelmente vão sair do Espaço e se dirigir diretamente ao local de alimentação convencional para "calibrar as calorias". Já os frequentadores habituais, que mudaram seus parâmetros alimentares, se sentem incomodados com os fortes odores oriundos dos estabelecimentos mencionados.

26 de mai. de 2015

Tipos de mecanismos de pianos acústicos


Quando você vai comprar um piano acústico, normalmente é incentivado a adquirir um instrumento com “mecânica boa”. E tal conselho tem a ver, pois o mecanismo é o elemento que une o pianista às cordas. Por isso, não custa nada conhecer um pouco sobre os tipos de mecanismos existentes e como eles afetam o controle, sensibilidade, velocidade,  repetição.

Mecanismo rebaixado de piano tipo espineta
Devido ao tamanho exíguo, o acionamento da maquinaria se dá indiretamente. Além de ser um mecanismo de manutenção difícil, é o menos responsivo e permite pouco controle dinâmico. Nem preciso dizer que você deve se manter longe de um desses!

Mecanismo gaiola (pianos verticais antes do século XX) – “mecânica fechada”
Nos pianos de armário muito antigos, os abafadores eram posicionados acima dos martelos. Como os abafadores são acionados por arames, o conjunto se assemelha a uma gaiola. Os afinadores costumam dizer: “fique longe disso!” ou  “livrai-nos do mal!”, pois são pianos de difícil manutenção e muito trabalhosos de afinar.

Mecanismo de pianos verticais do tipo apartamento  – “mecânica aberta”
A mecânica moderna que equipa os pianos verticais, também chamada de mecanismo direto, é a mesma tanto para os pequenos do tipo apartamento, quanto para os modelos maiores ditos profissionais. O que difere nos pequenos é o tamanho menor do piloto acionador, fato que, em tese, reduz um pouco o controle e a responsividade.

Mecanismo de pianos verticais de tamanho profissional
Um dos grandes diferenciais dos pianos com mais de 130 cm de altura é o seu mecanismo mais preciso, tanto é são classificados na categoria dos “modelos profissionais” pelos fabricantes. O diabo dos modelos profissionais é o custo, pois com o preço de um novo você compra um piano de cauda usado de bela categoria.

Vienense (pianos de cauda antes do século XX)
Os antigos Fortepianos possuíam um mecanismo bem mais simplificado, proporcionando, portanto, menor tocabilidade do que o piano moderno e repetição bem modesta.

Mecanismo Renner ou tipo Renner (piano de cauda moderno)
Leio nas características técnicas de um piano chinês: “Upgraded Renner Style Action” (que em linguagem de gente significa cópia da mecânica Renner). Ou seja, Renner se tornou sinônimo de excelência em mecânica de pianos, tanto que possuir uma original ou equivalente faz parte do apelo comercial. Atualmente, muitos modelos de pianos chineses vêm equipados com mecanismos Renner perfeitamente copiados, tão perfeitamente que um conhecido projetista de escala americano errou quando foi submetido a um teste cego; ele acabou optando pelo critério de melhor acabamento, já que não conseguia diferenciar a mecânica original da contraparte chinesa, e acabou errando.

Mecanismo estado regular ou ruim

Não importando se é piano vertical ou de cauda, antes de comprar um instrumento analise detalhadamente o estado geral do mecanismo afim de detectar desalinhamentos, estado de desgaste dos martelos, componentes tortos, cabos partidos, camurças desgastadas, feltros, peças quebradas ou precariamente reparadas, etc. Uma primeira análise pode ser feita inclusive a partir de fotos. Caso a mecânica apresente mal aspecto, os custos dos reparos ou até mesmo da reforma costumam ser bastante dispendiosos. Às vezes uma pessoa é levada a vender o seu piano quando chega o momento de decidir se ela investe num novo instrumento ou parte para a restauração completa da mecânica. Quase sempre, o custo da reparação/restauração mais o preço que ela obterá na venda, justifica plenamente a troca por um novo piano.
Na hora da compra, se você optar por um piano com mecânica em estado duvidoso, pensando em consertá-la depois, informe-se previamente sobre os custos envolvidos, pois trata-se de um conjunto altamente complexo formando de milhares e milhares de pecinhas móveis sujeitas a grandes desgastes ao longo dos anos de uso/abuso.

Concluindo, se você me perguntar se o estado da mecânica é o elemento definidor da compra de um piano, respondo imediatamente: sim! Este é o tipo de erro você costuma cometer na primeira compra e que jamais se repete na segunda, pois a dor gera conhecimento.

Leituras adicionais:

3 de mai. de 2015

Teste a sua visão e entenda a Tabela de Snellen



É difícil achar na internet testes precisos que abranjam vários aspectos da visão. Entre os disponíveis, achei este linkado no fim deste texto.

A bem da verdade, os oculistas não deveriam submeter seus pacientes àquele tedioso procedimento do tira/bota lente e da pergunta se “assim está melhor ou pior”. Naturalmente, os oftalmologistas deveriam ter os equipamentos adequados que diagnosticassem com acuidade os problemas. Então, caberia ao médico discutir posteriormente com o paciente qual é o melhor prognóstico, se óculos, lentes de contato, ou cirurgia de correção.

Quando você começa a se interessar por assuntos relacionados à sua visão, alguns números passam a ser citados com certa frequência: 20/40, 20/20, 20/15. Pois saiba que a visão 20/15 é de uma acuidade acima da média. Quando a pessoa não tem problemas de visão, normalmente ela se enquadra na acuidade 20/20. Leia mais aqui sobre a definição da Tabela de Snellen

Uma explicação rápida sobre os números da Tabela de Snellen: Alguém com visão 20/20 é considerado com 100% de acuidade. Significa que estando a seis metros de distância de um objeto, a pessoa o enxerga como capacidade considerada normal

Os portadores de alguma deficiência visual têm o segundo número maior que 20. Uma pessoa com visão 20/40 tem 85% de acuidade visual e precisa de seis metros de distância para enxergar o que uma pessoa de visão normal enxergaria a 12 metros de distância. Visão 20/40 em pelo menos um olho é exigida para a obtenção de carteira de motorista. Visão 20/150 é o início da baixa visão profunda.

Os que possuem o segundo número menor têm uma visão melhor que a média. O máximo de acuidade visual chega a 20/15. Isto significa que a seis metros de distância, a pessoa pode ver o que outros precisam de uma aproximação de 4,5 metros para enxergar.