tag:blogger.com,1999:blog-5151267241939437777.post1247521025137563416..comments2024-03-03T05:33:58.034-03:00Comments on Blogpaedia: Sou José Ribamar, o Inimigo público brasileiro da vez.Isaias Maltahttp://www.blogger.com/profile/06146712437029622814noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-5151267241939437777.post-10165894293304257432010-12-08T19:33:10.006-02:002010-12-08T19:33:10.006-02:00Queira aceitar as minhas desculpas. Ás vezes, esqu...Queira aceitar as minhas desculpas. Ás vezes, esqueço-me este é o pseudónimo entre vários que utilizo em Portugal. Se assim não fosse, teria inúmeros dissabores no minimo, a nível profissional.<br />Reitero as minhas desculpas.Mario Ventura de Sáhttps://www.blogger.com/profile/04980537327459390081noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5151267241939437777.post-27631331781370355232010-12-08T19:00:54.758-02:002010-12-08T19:00:54.758-02:00Com a sua permissão. Outros tempos e outros govern...Com a sua permissão. Outros tempos e outros governantes...<br /><br />Tributo a um grande homem.<br /><br />Manuel José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongu<br /><br />8 Julho 1840 – 5 Março 1917<br /><br />Com esta mentalidade só tinha que ser um Grande Homem, senão veja-se a diferença para os governantes da actualidade, em qualquer país.<br /><br /><br />Era oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos.<br />O pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o.<br />Trabalhou, dando lições de inglês para poder continuar o curso.<br />Formou-se em Direito.<br />Foi advogado, professor, escritor, político e deputado.<br />Foi também vereador da Câmara Municipal de Lisboa.<br />Foi reitor da Universidade de Coimbra.<br />Foi Procurador-Geral da República.<br />Passou cinquenta anos da sua vida a defender uma sociedade mais justa.<br />Com 71 anos foi eleito Presidente da República.<br />Disse na tomada de posse: "Estou aqui para servir o país. Seria incapaz de <br />alguma vez me servir dele..."<br />Recusou viver no Palácio de Belém, tendo escolhido uma modesta casa anexa a este.<br />Pagou a renda da residência oficial e todo mobiliário do seu bolso.<br />Recusou ajudas de custo, prescindiu do dinheiro para transportes, não quis secretário, nem protocolo e nem sequer Conselho de Estado.<br />Foi aconselhado a comprar um automóvel para as deslocações, mas fez questão de o pagar também do seu bolso.<br /><br />Este SENHOR era Manuel de Arriaga e foi o primeiro Presidente da República Portuguesa.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/17224579951457174097noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5151267241939437777.post-35319836051019791582010-03-12T23:23:48.241-03:002010-03-12T23:23:48.241-03:00Ouvimos a frase na rua e tentamos não engolir a se...Ouvimos a frase na rua e tentamos não engolir a sentença institucionalizada. "Eles são todos iguais", pragueja o povo anónimo, cansado, muito cansado, assentes num vértice recorrente: grupo económico, prejuízo do Estado. <br /><br />Não podemos aceitar que o povo anónimo tenha razão.<br /><br />Eles não podem ser todos iguais.<br /><br />Isso implica que eles vivam entrelaçados em manigâncias, lutas de poder. E dinheiro, muito dinheiro. Que não pensem em mais nada senão nisso. Que o seu espírito permaneça toldado por essa obsessão de fazer do Estado, do país, um servo dos seus interesses pessoais. Que a sua passagem por um cargo público não seja uma missão, mas uma comissão de serviço rotineira a caminho do próximo cargo, público ou privado, numa lógica ascendente que na maior parte dos casos é proporcionalmente inversa às habilitações profissionais ou de carácter.<br /><br />Eles não podem ser todos iguais porque nós ainda queremos acreditar que há gente séria a comandar o nosso destino colectivo, gente de que até não gostamos, mas gente que temos de suportar. Por ser a gente que nos calhou em sorte. Mas nós não temos sorte.<br /><br />Os vícios que eles partilham repetem-se. São, tragicamente, iguais. <br /><br />Eles não podem ser todos iguais.<br /><br />Para os optimistas profissionais, o pessimismo é uma das bases fundadoras da individualidade.<br /><br />Dizemos mal apenas para nos sentirmos bem, o escárnio é o nosso oxigénio. A culpa nunca é nossa, mas do sistema, do Estado, do Governo, dos políticos, da maldita economia, dos patrões sovinas, da meteorologia, da Igreja. A culpa é sempre dos outros. <br /><br />Quando, por algum motivo, se gera uma discussão a expensas de um determinado assunto (basicamente, os do costume: justiça, saúde, futebol, corrupção, criminalidade e, infelizmente com mais frequência, o desemprego) professamos invariavelmente a mesma doutrina: organize-se uma revolução, agitem-se as águas, mude-se tudo. Mas não o nosso comportamento.<br /><br />Isso nunca.<br /><br />Na verdade, geramos criaturas corruptas porque não queremos mudar. Pelo menos, uma parte considerável de nós. E quando ouvimos alguém, sobretudo alguém com responsabilidades, falar em mudar ouvimos sempre a mesma cantilena: urge repensar tudo e mais alguma coisa. <br /><br />Este raciocínio só não se torna mais perverso porque, na realidade, a vontade de mudar raramente passa disso. <br /><br />Temos de começar a perceber que temos de ser nós a tomar em mãos o próprio destino, de não resistir à tentação enraizada de delegar, ingenuamente, na arbitrariedade dos detentores do poder (em todas as suas formas) o futuro da nossa individualidade. <br /><br />De nada nos vale andarmos sempre a lamentar que, com gente como esta, não vamos a lado nenhum.<br /><br />Porque essa gente também somos nós.Mario Ventura de Sáhttps://www.blogger.com/profile/04980537327459390081noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5151267241939437777.post-5307869299692345222009-08-04T20:32:09.678-03:002009-08-04T20:32:09.678-03:00Guara, as aparências enganam na política, se caso ...Guara, as aparências enganam na política, se caso oa pressão primeira fosse pela moralização da gestão no senado, certamente o Zé Ribamar acabaria saindo, mas não deixaria a cadeira vazia para outro super senador assumir as mordomias. Sempre se falou que a administração do Senado é uma caixa preta dominada por uma máfia de funcionários de carreira. Qualquer presidente que assume, se apropria das vantagens e ignora a máquina podre por trás delas.Isaias Maltahttps://www.blogger.com/profile/06146712437029622814noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5151267241939437777.post-72263034247261667782009-08-04T20:17:08.066-03:002009-08-04T20:17:08.066-03:00Isaias,
Postagem muito bem elaborada.
Andei debate...Isaias,<br />Postagem muito bem elaborada.<br />Andei debatendo sobre o assunto. Teu texto me acrescentou muito.<br />Se Ribamar sair...voltará, assim como tantos.<br />Parece que há um procedimento padrão para os homens públicos desse país.<br />Um abraço.GUARACI CELSO PRIMOhttps://www.blogger.com/profile/13217408262055758414noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5151267241939437777.post-43706910724583030182009-07-29T09:07:21.533-03:002009-07-29T09:07:21.533-03:00Bruno, realmente a figura do Zé Ribamar não me imp...Bruno, realmente a figura do Zé Ribamar não me importa em absoluto, poderia indiferentemente ser Pedro, Manoel ou Renan, que a imprensa não se detém no assunto principal: o regramento iníquo que permite a geração permanente de escândalos.Isaias Maltahttps://www.blogger.com/profile/06146712437029622814noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5151267241939437777.post-59048335617613353292009-07-29T05:27:50.810-03:002009-07-29T05:27:50.810-03:00Legal é ver que o povo que ficou "revoltadíss...Legal é ver que o povo que ficou "revoltadíssimo" com tudo isso não se pronunciou.<br />E, confesso, fui um dos que ficou revoltado. Realmente senti um murro na fuça com este texto.<br /><br />Parabéns por publicar. Precisamos de mais textos assim. =)Bruno Gurgelhttps://www.blogger.com/profile/17968659863100704099noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5151267241939437777.post-59052697376323557292009-07-28T11:06:27.301-03:002009-07-28T11:06:27.301-03:00e tome chute =]e tome chute =]Paulonoreply@blogger.com