tag:blogger.com,1999:blog-5151267241939437777.post128958845132746981..comments2024-03-03T05:33:58.034-03:00Comments on Blogpaedia: Darwin in Rio.Isaias Maltahttp://www.blogger.com/profile/06146712437029622814noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-5151267241939437777.post-11716125578062798572011-10-23T11:49:52.836-02:002011-10-23T11:49:52.836-02:00isso e muito interessanteisso e muito interessanteAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5151267241939437777.post-3895690325780406562010-07-19T19:36:50.252-03:002010-07-19T19:36:50.252-03:00Darwin um homem genial cujo legado para a comunida...Darwin um homem genial cujo legado para a comunidade cientifica " A Origem das Espécies" de um mérito indiscutivel é digno do nosso reconhecimento pelo seu esforço e dedicação.<br /><br />Sem pretensões, vou expressar o meu ponto de vista sobre a espécie humana.<br /><br />O Homem é um prematuro.<br /><br />Para fazer o que faz, precisaria de permanecer no ventre materno mais 20 anos, mas isso não é possível; assim, nasce no termo de 9 meses, tendo, portanto, de receber por cultura aquilo que a natureza lhe não deu.<br /><br />Frágil segundo a natureza e sem especialização, tem de criar uma espécie de segunda natureza ou habitat, precisamente a cultura, sua origem, e não na natureza.<br />Os outros animais nascem feitos, o Homem, nascendo por fazer, em aberto, tem de fazer-se a si mesmo e caracteriza-se por essa tarefa de fazer-se com outros numa história aberta, em processo.<br /><br />Assim, no processo de nos fazermos, o outro aparece inevitavelmente. O outro não é adjacente, mas constitutivo. Só sou eu, porque há tu, em reciprocidade. O outro pertence-me, pois é pela sua mediação que venho a mim e me identifico: a minha identidade passa pelo outro, num encontro mutuamente constituinte.<br />Então, o outro é vivido sempre como fascinante e ameaça. Os gregos, por exemplo, chamavam bárbaros aos que não sabiam falar grego, mas tinham fascínio por outros povos, concretamente pelos egípcios.<br /><br />O outro é outro como eu, outro eu, e, simultaneamente, um eu outro, outro que não eu.<br />Daí, a ambiguidade do outro. O outro enquanto outro escapa-se-me, não é dominável.<br />Nunca saberei como é viver-se como outro.<br />Quando olhamos para outra pessoa, perguntamos: como é que ela se vive a si mesma, por dentro?, como é que ela me vê?, como é o mundo a partir daquele foco pessoal? <br /><br />No quadro desta ambiguidade, entende-se como, por medo, ignorância, desígnios de domínio, se pode proceder à construção ideológica e representação social do outro essencialmente e, no limite, exclusivamente, como ameaça, bode expiatório, encarnação e inimigo a menosprezar, marginalizar, humilhar e, no limite, abater, eliminar.<br /><br />Num mundo global, cada vez mais multicultural e de pluralismo religioso, é urgente repensar a identidade e avançar no diálogo intercultural e inter-religioso.Mario Ventura de Sáhttps://www.blogger.com/profile/04980537327459390081noreply@blogger.com