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6 de ago. de 2015

Algumas curiosidades sobre a fábrica de pianos M. Schwartzmann



Que o Brasil é um país sem história todo mundo concorda. Pior mesmo é quando constatamos a falta de memória nos assuntos que nos são queridos. Nosso país fabricou muitos pianos na primeira metade do século XX, acompanhando a onda da era de ouro desses instrumentos. Entretanto, há pouca documentação sobre as inúmeras fábricas que se estabeleceram aqui, quase todas tocadas por emigrantes europeus e judeus, fato que explica a multiplicidade de nomes alemães apostos nos tampos.

Quem acompanha os anúncios de pianos usados, percebe a grande oferta de pianos M. Schwartzmann no mercado, normalmente numa faixa de preços de média a baixa. Fato que me estimulou a buscar maiores informações, infelizmente frustrante, pois as únicas marcas bem documentadas são a extinta Essenfelder e uma das poucas remanescentes, a Fritz Dobbert.

Primeiramente vamos à razão do “M” do nome, que significa Maurício, já que o nome do fundador era José Marício P. Schwartzmann (não me pergunte o que é o “P”). A informação consta no site da família Schwartzmann.

Pela quantidade de instrumentos vendidos, a marca M. Schwartzmann lembra um pouco a holandesa Rippen, que vendeu pianos como água, mas eram instrumentos altamente descartáveis.

Ao contrário da fábrica da Essenfelder, cujas ruínas sumiram do mapa, o esqueleto da fábrica M. Schwartzmann ainda continua em pé no Bairro Braz Cubas em Mogi das Cruzes. Mas antes vamos à exuberância da fábrica, em pleno auge, na década de 60.

Já na década de 70 as coisas começaram a ir mal e a fábrica fechou. Por obra de uma adjudicação (arresto do imóvel para pagamentos de tributos municipais) feita pela Prefeitura de Mogi das Cruzes e a contestação judicial impetrada pelos herdeiros do espólio Schwartzmann, posso mostrar aqui o que restou hoje do antigo esplendor desta prolífica fábrica de pianos! Através da foto acima que encontrei no setor histórico do site da Prefeitura, consegui localizar através do Google Street View a vista de frente (rua Guttermann) dos prédios abandonados da extinta fábrica M. Schwartzmann.

5 de ago. de 2015

A libertação do Windows 10!



Que o Vista foi uma bosta e a Microsoft não fez nada para consertar a cagada, isso é uma verdade. Que a tragédia do Vista foi repetida no Windows 8, isso também é uma verdade, mas o melhor da história é que a Microsoft, num enigmático mea culpa, está tratando de apagar a sua segunda grande cagada do milênio, dando direito aos coitados maltratados pelo filho da besta a migrarem para longe da coisa horrorosa.

No meu Dell Inspiron 5547 o "parto" se processou de forma bem natural. Um belo dia constatei, ao clicar na janelinha de upgrade do Windows 10, que a atualização já estava disponível para ser instalada no meu notebook. Consultei o site de suporte da Dell e lá disseram que o hardware já estava testado e era só tacar fogo!

Depois de ler alguns reviews bastante elogiosos sobre o novo SO na internet, resolvi encarar a aventura. E não me arrependi! Parece que a máquina nasceu de novo! Agora tudo anda como se tivesse funcionando no modo turbo nível máximo! Frequentemente uso o recurso standby, que no Windows 8 era quase igual a inicializar a frio. Agora a volta do sistema é instantânea.

A navegação no Waterfox ficou a jato. Na verdade, a performance do computador melhorou de uma maneira ainda não apreendida totalmente. Pena que o novo navegador do Window 10, o Edge, não liberou ainda as bibliotecas para que os add-ons possam rodar, pois as minhas senhas são gerenciadas pelo Lastpass, que acusou não poder se instalar neste navegador. É uma pena porque o Edge é violentamente rápido e espartano, tanto que o seu primeiro codinome foi “Spartan”.

Quando li de um usuário que o seu velho Acer tinha ficado como um muleque de 17 anos, resolvi apostar na migração de um All-in-one da marca (cof, cof, cof) CCE que uso para como servidor de impressão e baixar uns torrents de vez em quando. Reservei a atualização do Windows 10 e no mesmo dia o sistema liberou o download. Deixei a noite inteira o troço baixando e na manhã seguinte já comecei a rodar a instalação.

Até o CCE virou uma tartaruga ninja depois do upgrade para o Windows 10. De quebra, os drivers de uma velha impressora laser HP e um mais velho ainda scanner HP estão funcionando perfeitamente!

Para completar a festa, falta migrar o ultrabook Sony Vaio Pro 11 da mulher. Mas, o site de suporte da Sony avisa em letras garrafais que os seus gadgets que vieram com o Windows 8 instalado (não o 8.1) só receberão instruções de atualização em novembro de 2015.

Como a Sony é altamente complicada com os seus drivers (a migração do Windows 8.0 para o 8.1 foi uma complicação), decidi esperar sentando num canto e não mexer no vespeiro.

Até lá, continuarei usando e testando esse novo sistema operacional que promete não deixar viúvas chorando pelo caminho.

PS: é bom ressaltar que o Win10 aboliu as malditas charm bars, aquelas janelas intrusas que se abriam ao mínimo deslizar do apontador nos cantos da tela.

24 de jul. de 2015

Golpe do Oi Suporte Multidispositivo Residencial



Há mais de ano tenho o plano Conta Total da operadora de telefonia Oi e a coisa vem vindo a contento. Apesar de ver na internet muitas reclamações da contra a Oi sobre cobranças indevidas, esta companhia reconhecidamente patife nunca tinha aprontado comigo.

Até que um belo dia me depara com uma fatura avulsa vindo pelo correio com o valor de R$ 14,90 referente a serviços de “outras empresas” sob o código ARREC TERC SUPORTE ACESS REMOTO”.

Ora, como o meu fixo é Conta Total, as faturas vêm todas numa conta só, fixo, celular e internet, inclusive não vêm pelo correio, uma vez que optei por recebe-las pela internet. Eu acabava de ser enredado nas teias de cobranças indevidas da gigantesca Oi que esmaga os seus clientes num moedor de carne!

Fiquei UM dia inteiro lutando de atendente em atendente tentando cancelar a bosta de serviço que eu não havia contratado! E o pior que não são apenas 14,90, isso é um pacote cobrado mês a mês. Fazendo os cálculos, seu deixo passar a iniquidade, a coisa vira um acréscimo de 10% na minha tarifa! Se você consultar o verbete Oi Suporte Multidispositivo Residencial na internet, descobrirá que é virtualmente impossível cancelar a cobrança se não for por via da ANATEL ou PROCON, ou seja, se não espernear, não tem choro! Talvez os gigantes pensem que só a minoria dos otários vai espernear por um valor tão irrisório e é o que as pessoas acabam fazendo, pagando para não se incomodar.

Cansado dos inúmeros fracassos das tratativas com a Oi, resolvi apelar para a ANATEL. O detalhe é que lá, para fazer a denúncia, você precisa ter em mãos o número do protocolo que a operadora te dá toda a santa vez que telefona para eles. Pois bem, peguei o tal protocolo e telefonei para o número 1331 da ANATEL. Expliquei a situação para eles e disseram que a própria operadora daria uma resposta em 5 dias úteis.

No próximo dia depois da denúncia chegou o comunicado da Oi avisando que havia cancelado o tal de serviço Oi Suporte Multidispositivo Residencial, conforme vocês podem notar no printscreen abaixo:
Resumo da ópera: até agora não sei do que se trata o serviço, não me avisaram que benefícios eu poderia usufruir e, se tivessem me consultado, eu não teria concordado com a majoração de 10% na minha conta.

PS: agora só resta saber se eles vão desistir da cobrança dos 14,90 pelo período de quase um mês que vigorou a porcaria (pois não tinha forças para perder meu tempo de ficar pendurado no 10314), ou se vou ter que brigar de novo. Se eles querem uma boa briga, vão ter!