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24 de mar. de 2015

Piano de cauda ou vertical qual é o melhor? Depende do tamanho das cordas



Não se pode absolutamente falar que um é melhor a priori do que outro. Sabemos que os pianos de cauda pequenos enfrentam problemas na área das leis da física que são insolucionáveis (leia aqui  sobre isso).

Também sabemos que a qualidade acústica de um piano depende do comprimento das suas cordas. Ora, para um piano de cauda bater o comprimento de cauda dos pianos de armário ele deve ser bastante grande. Porém, praticamente não vemos informações sobre a equivalência de tamanhos entre pianos de cauda e verticais baseada no comprimento das suas cordas.

Felizmente, o projetista de escala Delwin D. Fandrich publicou no fórum Piano World uma tabelinha de equivalência que cai como uma luva nas nossas dúvidas!

Tabela de equivalência de tamanhos de pianos de cauda e verticais baseada no comprimento das cordas:

¼ de Cauda tipo crapô até 150 cm de comprimento equivale a um vertical tipo espineta até 91 cm de altura
Tanto os pianos de cauda muito pequenos, quanto os verticais espineta não são mais muito vistos por aí. Por apresentarem diversas deficiências acústicas e mecânicas, caíram no desgosto dos usuários. Tais modelos acústicos de pequeno porte foram abandonados porque as pessoas com pouco espaço em suas casas passaram a optar por teclados eletrônicos.

¼ de Cauda Baby Grand 150 cm até 160 cm equivale a um vertical tipo apartamento de 107 cm a 114 cm
Veja que um piano pequeno de 109 cm, classificado como de entrada nos portfólios das fábricas, já “dá banho” em um de ¼ de cauda!

½ de Cauda Médio de 170 cm equivale a um vertical tipo estúdio de 121 cm
A diferença de preços entre os dois tipos é assustadora, no entanto, em termos acústicos a coisa é muito mais equivalente do que supomos. Logicamente, um fator que conta, e muito, em favor dos pianos de cauda é a sua mecânica disposta horizontalmente, quesito que aumenta a tocabilidade exponencialmente!

½ de Cauda tipo parlour de 180 cm equivale a um vertical tipo profissional de 132 cm
Então concluímos que só a partir de 180 cm de profundidade o piano de cauda passa a se diferenciar e superar seus congêneres de armário em termos de extensão de cordas e potência acústica.

Por isso vemos muita gente afirmar que não troca o seu bom (grande) piano vertical por qualquer piano de cauda, pois quando as pessoas comparam com pianos de cauda menores do que o seu (de acordo com a tabela de equivalência), acabam descobrindo empiricamente que são instrumentos de menor envergadura acústica.

Concluindo, se um sério estudante de piano opta em investir bem menos num piano vertical profissional, ele será servido muito bem por longos anos até que ele tenha necessidade real de partir para um piano de cauda que realmente faça a diferença. Neste caso, a tendência dele ao fazer o upgrade será partir para um piano de cauda semi-concerto de 220 cm (7 pés).

5 de mar. de 2015

Sintomas físicos de privação denunciam vício em smartphone



Os fabricantes de celulares fazem campanhas publicitárias mostrando usuários idiotizados pelo uso irracional dos seus aparelhos. Aí todo mundo acha graça de um problema que virou epidemia mundial.

O vício em smartphone não apresenta diferenças dos vícios em qualquer outra droga e os seus fatores são determinados mais acuradamente pelo que acontece na abstinência do elemento viciante, do que na análise de hábitos obsessivos.

Você pode se definir como um viciado se, quando privado do seu smartphone, apresenta os seguintes sintomas:

- extrema ansiedade;
- taquicardia;
- sudorese;
- pupilas dilatadas;
- dor de cabeça;
- agitação;
- dificuldades de concentração;
- pânico;
- depressão;
- alta irritabilidade;
- sentimento de perda irreversível;
- sentimento de isolamento social;
- lapsos de memória;
- dilatação das pupilas.

Se você apresenta alguns desses sintomas, longe de achá-los lógicos, saiba que é urgente investir num tratamento médico adequado antes que o mais inocente dos vícios modernos derrube drasticamente a sua qualidade de vida. Digo inocente, porque, ao contrário das demais drogas, o uso do celular é considerado item indispensável ao modo de vida moderno. Logo, neste contexto de universalização do uso de smartphones, detectar uma doença incapacitante proveniente do seu uso chega a ser um ato heroico!

3 de mar. de 2015

Celular é risco de vida! A ostentação que sai caro!


Não falaremos aqui dos ainda não devidamente comprovados prejuízos a saúde causados pelas radiações eletromagnéticas, nem da obsessão ou dependência psicológica que já se tornou vício. Falaremos dos riscos representados por portar publicamente um objeto de cobiça, que chega a custar mais de quatro mil reais!

Ninguém em sã consciência sai na rua exibindo joias e relógios caríssimos, no entanto as pessoas não levam em conta que o aparelho celular é “dinheiro na mão” para ladrões e viciados que perambulam pelas cidades. Aliás, aparecer com o último modelo do iPhone é afirmação de status e a sua ostentação é usada como elemento chave de reconhecimento social.

Talvez a solução seja a mesma que se toma com joias e adereços de valor, sair para a rua só com bijuterias, relógios xing-ling e "burrofone" e deixar para portar objetos cobiçados em ambientes reconhecidamente seguros.

As muitas ocorrências de adolescentes sendo agredidos no ato do roubo dos seus celulares devem fazer pais e responsáveis repensarem que dar objetos de grande valor aos seus filhos pode ser a assinatura de uma sentença de morte.