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Mostrando postagens com marcador Diários de Darwin. Mostrar todas as postagens
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6 de out. de 2013

Darwin caçando macacos prego??!!!

Nessa parte de seu diário Darwin descreve suas observações e experimentos com planárias terrestres. Ao final, descreve sua participação em uma caçada, quando observou a grande destreza dos brasileiros no uso da faca.

Os brasileiros são tão destros na faca que são capazes de atirá-la com certeira pontaria a alguma distância, e com força suficiente para infligir um ferimento mortal. Vi um número de meninos que praticavam a arte como meio de diversão, e, pela habilidade com que acertavam o alvo, um pau vertical, muito prometiam para o caso de empreendimentos mais sérios. (Darwin, 1832)


Estranha-se o fato de um naturalista participar de uma caçada, onde morreram macacos-prego, papagaios e tucanos, mas lembremos de que no Brasil de 1832 via-se o ambiente natural como algo inesgotável, especialmente porque e a mata Atlântica ainda era uma densa e gigantesca floresta.

Veja o texto completo “Darwin e as planárias terrestres”. 


23 de jun. de 2013

As más estradas brasileiras sob o olhar de Darwin.

Estradapara os Guararapes em Pernambuco deVictor Meirelles, c. 1879.

Comentários sobre os protestos de 2013 enfatizam que "estava na hora de acordamos".

Entre os muitos protestos que podemos fazer estão as más condições das estradas brasileiras. Ao ler o que Darwin descreveu no seu diário entre os dias 19 e 23 de abril de 1832, pode-se concluir que somos um país de péssimas estradas sem a devida sinalização para orientar os transeuntes, mas com cruzes indicando a morte.

Vale a penas ler as descrições de Darwin, traduzidas num português antigo, mas lamentando os tão velhos, mas atuais problemas, para isso clique aqui: Lamentações de Darwin sobre as “estradas brasileiras”.

28 de abr. de 2013

O olhar de Darwin sobre a natureza de Sossego (RJ)


Diário de Darwin parte 20.

Nesta parte do seu diário, Darwin descreve a vegetação da propriedade do Senhor Manuel Figuireda em Sossego (RJ), como podia ser admirada em 18 de abril de 1832.
Casa central do Engenho de Sossego, visitado por Darwin em 1832 (Selle e Abreu, 2002)
 Ao finalizar esta parte do seu diário, ele enfatiza de forma poética que grande parte da beleza está nos olhos de quem vê, por isso não existem palavras capazes de descrever o que sentiu:

 É fácil de se especificar os objetos de admiração individual nestas cenas grandiosas, mas não é possível transmitir uma idéia adequada do que sejam as sensações de maravilha, surpresa e devoção que enchem e elevam a mente”.

Para ler o texto completo acesse o Teliga

Referências
1- Darwin, C., Viagem de um Naturalista ao Redor do Mundo - Vol.1, Nova edição, 1871. Abril Cultural. Companhia Brasil Editora, São Paulo, s/d.
2- SELLES, Sandra Escovedo e ABREU, Martha. Darwin na Serra da Tiririca: caminhos entrecruzados entre a biologia e a história. Revista Brasileira de Educação. Nº 20, Maio/Jun/Jul/Ago 2002 . http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n20/n20a02.pdf

8 de fev. de 2013

O desgosto de Darwin pela degradação humana dos escravos no Brasil.

por
Escravo com máscara, Debret - 1835

 A viagem do Beagle prevista para durar 2 anos levou 4 anos e 9 meses para ser concluída, desse tempo 19 dias foram passados na Bahia e 3 meses no Rio de Janeiro, onde Darwin teve um contato mais direto com a escravidão negra, no trajeto de ida. Posteriormente, na volta para Inglaterra o Beagle voltou à Bahia no dia 1º de agosto de 1836, onde ficou por seis dias, partindo daí com destino a Cabo Verde, mas teve ainda que permanecer no Recife entre os dias 12 e 19 de agosto, em função de ventos contrários.

Foi no Recife que ouviu os gritos de um escravo sendo trucidado e expressou seu desejo de nunca mais voltar a esta terra de escravos.

 Influenciado por seu avô Erasmus Darwin que era partidário da Society for Effecting the Abolition of the Slave Trade, ou seja um abolicionista, Charles Darwin expressa seu profundo desgosto pelos maus tratos infligidos por alguns escravagistas aos seus escravos, levando-os a “suportar degradação mais aviltante que a da escravidão do mais indefenso animal”.

 Para ler o texto completo acesse o Teliga.net

22 de dez. de 2012

Aspectos da escravidão no Brasil pelos olhos de Darwin

por

Embora Charles Darwin tenha se angustiado pela escravidão no Brasil, ele também descreveu uma fazenda, na qual não duvidava de que os escravos vivessem uma vida feliz e contente.

Tal fazenda visitada em abril de 1832 pertencia a Manuel Figuireda, parente de um membro da comitiva de Darwin. 

Neste local, ele também vivenciou uma grande fartura de alimentos capaz de fazer os convidados gemerem de tanto comer. Destacou em seu diário que: “Num dia em que eu havia determinado que nada voltaria sem ter provado, eis que vejo, consternado, aparecer em toda a sua substancial realidade, um suculento peru recheado e uma leitoa assada!

Para ler este relato na íntegra acesse o Teliga.net.

Imagem disponibilizada por “Abolição da Escravatura”. 

4 de jan. de 2011

Darwin entre conchas e formigueiros.

Diário de Darwin comentado - parte 18.
De Teliga.net
Esta parte do diário se refere ao período entre os dias 9 e 13 de abril de 1832, quando Darwin ainda estava no Rio de Janeiro.Mais uma vez, a leitura de seu diário da viagem no Beagle  impressiona pela descrição detalhada, que revela a sua capacidade de observação minuciosa do ambiente natural.

O relato completo do que ele viu nestes quatro dias, ilustrado com várias imagens, está disponível no Teliga.
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10 de out. de 2010

A saga de Darwin no Rio de Janeiro continua...

ARCOS E O CONVENTO DE SANTA TERESA - RICHARD BATE, 1820 (Museu virtual Pintores do Rio)

Diário de Darwin comentado - parte 17.
Quando Darwin esteve no Brasil o Rio de Janeiro ainda era uma cidade pequena, mesmo sendo a capital do Império, mas encantava pelas suas belezas naturais, por isso foi bastante retratada neste período, nos permitindo ter uma ideia do que os olhos de Darwin contemplaram.

CASA DE CAMPO DO SR. FOX EMERIC ESSEX VIDAL, 1829 (Museu virtual Pintores do Rio)
Todavia, apesar da beleza, esta parte do diário relata experiências um tanto tragicômicas, mas reveladora da humanidade dos cientistas. Normalmente os vemos como seres sobrenaturais, mas eles também precisam comer, amar e descansar.

Uma parte desta história, talvez um dos trechos mais hilários do diário, já foi publicada anteriormente no Blogpaedia, em 2008, sob o título “Charles Darwin teve uma hospitalidade bem “brasileira” no Rio de Janeiro?

A figura já aclamada de Darwin idoso e com longas barbas brancas, vivendo numa confortável casa inglesa, é confrontada, aqui, pela imagem de um jovem cansado e faminto que precisa abater, por conta própria, galinhas, se quiser comê-las, e ainda aguardar, pacientemente, o tempo necessário ao preparo do almoço por um comerciante, nada apressado.

Mais detalhes das dificuldades vivenciadas por um jovem naturalista podem ser lidas no relato completo do dia 9 de abril de 1832 publicado no Teliga.

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17 de jul. de 2010

Darwin in Rio.

Diário de Darwin comentado - parte 16.

Neste ponto da viagem Darwin ficou sozinho no Rio, pois o Beagle teve que retornar à Bahia para refazer algumas medições topográficas (Casa da Ciência).

No ano em que Darwin chegou ao Brasil (1832), este gigante pela própria natureza, tinha um Imperador ainda criança e era governado pela Regência Trina Permanente. Embora deitado eternamente, havia muito decontentamento político e social que gerou uma série de movimentos revolucinários como a CABANADA, que agitou as matas ao sul de Pernambuco e norte de Alagoas (Fernando Dannemann).

Nesse mesmo período, na Bahia, ocorreram vários movimentos, Classificados, na historiografia, sob o título genérico de “Movimentos Nativistas” e um dos quais eclodiu no Recôncavo Baiano, em 1832, a partir da Vila de São Félix, chegando a estabelecer um governo provisório (Wikipédia).

A história mostra que os movimentos sociais sempre agitaram o nosso "berço esplêndido" e que na atualidade eles são bem "mais pacíficos", por mais fortes que sejam as tintas usadas para divulgá-los, nacionalmente.

Porém, em 1832, não havia como se tomar conhecimento de eventos tão extraordinários em todo o território nacional, por isso eles ficavam circunscritos à sua vizinhança mais imediata. Assim, Darwin relata a vida cotidiana numa das maiores cidades do Brasil, que vivia seu período de Regência.

Para saber como viviam os cariocas em 1832 leia as observações de Darwin no Teliga.net.

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16 de mai. de 2010

Algumas inquietações científicas do jovem Darwin.

 Diário de Darwin comentado - parte 15.

Esta parte do diário foi escrita no tópico 18 de março (de 1832), quando pela primeira vez chamou a atenção de Darwin a presença de faixas de mar com coloração estranha, avermelhada, mas ele reúne aqui outras observações semelhantes realizadas ao longo da viagem e procura explicitar suas teorias sobre as possíveis causas desse fenômeno (veja também as partes 13 e 14). 

Neste trecho, que estamos chamando de parte 15, Dawin faz suas conjecturas, expressa suas dúvidas e as fragilidades das teorias por ele propostas, embora ressaltando que não poderia pensar de forma diferente. Por isso esse relato é um bom ‘case’ do processo de investigação científica, onde Darwin recorre ao conhecimento não científico dos marinheiros como ponto de partida para suas especulações.

Para acessar o "case" leia: Darwin e o Método Científico no Teliga.net

Sugestão de leitura: Darwin no Brasil em HQ.

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21 de mar. de 2010

Darwin vive uma experiência ‘explosiva’ à bordo do Beagle.

Diário de Darwin comentado - parte 14.

Um dos aspectos mais importantes do desenvolvimento intelectual de Darwin foi sua famosa viagem de circunavegação do globo no Beagle.

Entre suas observações ele destaca as mudanças de coloração do mar.

Nesta parte do diário ele não mantém a ordem cronológica dos acontecimentos apenas relaciona os eventos de mudança da cor do mar com sua primeira observação do fato no dia 18 de março de 1832, quando navegava da Bahia em direção ao Rio de Janeiro, aonde chegou em 04 de abril.
Para saber desta história completa clique aqui no Teliga.net.




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6 de fev. de 2010

Darwin navega em mares vermelhos!

Diário de Darwin comentado - Parte 13.




Nesta parte do diário Darwin explica o intrigante fenômeno das águas do mar se tornarem vermelhas em função de algumas espécies de algas unicelulares e cianobactérias.
Estes micro-organismos que são capazes de viver em águas com baixos níveis de nutrientes formam colônias que podem ser vistas a olho nu, deixando as águas com um aspecto barrento de uma cor avermelhada.
O relato completo de Darwin está disponível no teliga.net

Nota e referências:
1- fonte da imagem microalga ‘Aktuelles und presse’.

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31 de dez. de 2009

Darwin descreve um peixe Porco-espinho.

Diário de Darwin comentado - Parte 12.

Neste trecho do seu diário Darwin descreve um peixe porco-espinho que ele encontrou no litoral da Bahia quando chegou ao Brasil em 1832, trata-se, provavelmente, do Diodon holocanthus, (que ele identifica como Diodon antenatus).


Diodon holocanthus "inflado" por Fish Index

Darwin escreveu seu diário de bordo com incrível detalhamento. Isto permite que a leitura de seu texto torne sua viagem bem vívida até hoje e sirva como um exemplo a ser seguido por todos que buscam a carreira científica.

Sobre o “peixe porco-espinho”, “peixe ouriço” ou ainda “baiacu”, Darwin escreveu: “Quem iria imaginar que um pequenino e flácido peixe fosse capaz de destruir um colossal e feroz tubarão?” É muito bom ler sua  descrição original, detalhada e vívida, disponível no Te liga.




Por: Gladis Franck da Cunha

Referências:
Darwin, C., Viagem de um Naturalista ao Redor do Mundo - Vol.1, Nova edição, 1871. Abril Cultural. Companhia Brasil Editora, São Paulo, s/d.

Kellscraft Studio. Journal of Researches into the Natural History and Geology of the countries visited during the voyage round the world of H.M.S. Beagle under the command of Captain Fitz Roy, R.N. By Charles Darwin, M.A., F.R.S. disponível em: http://www.kellscraft.com/VoyageOfBeagle/VoyageOfBeagleCh01.html

Imagens do Diodon: Fish index


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19 de out. de 2009

Darwin descreve a “inquietante” geologia brasileira.

Diário de Darwin comentado - Parte 11.
Bez Batti 01


Antes de embarcar no Beagle,
Darwin já estava com seu olhar influenciado pelas ideias de transmutação das espécies, de seu avô paterno, Erasmus Darwin, que foi médico e naturalista.

Também seu avô materno, Josiah Wedgwood, participava da ‘Lunar Society’, que atribuía o surgimento das espécies e da mente humana a causas exclusivamente físicas.

Estas ideias se fundamentam nas evideâncias de que a Terra e os seres vivos têm se transformado ao longo do tempo e que os ambientes são bastante distintos entre si.

Nesse contexto a Geologia é uma das ciências que contribui muito. Por isso as descrições geológicas do diário do Beagle são bastante detalhadas e estão disponíveis no Teliga.


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23 de ago. de 2009

O estupor de Darwin no seu primeiro dia em uma floresta tropical!

Diário de Darwin comentado - Parte 10.

Neste trecho do seu diário Darwin descreve seu primeiro encontro a sós com uma floresta brasileira. Ele não consegue encontrar palavras adequadas para o oceano de emoções que o envolveram ao deparar-se com um ambiente, cujo número de espécies de aves (mais de 650 identificadas) é maior que o catalogado em toda a Europa (Web Venture) .

Nesta postagem compara-se o ambiente visitado por Darwin com o contexto atual para vislumbrar o quanto o Brasil mudou em relação ao seu ambiente natural em 180 anos. Para ler na íntegra visite o TeLiga.



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11 de ago. de 2009

Noronha: de inferno a Paraíso Ecológico!

Diário de Darwin(1) comentado - parte 9


No diário que Darwin escreveu durante sua viagem ao redor do mundo entre 1831 e 1835 vemos a descrição de locais com natureza paradisíaca, muitos dos quais foram devastada ao longo destes últimos 176 anos. Porém, Fernando de Noronha é uma exceção, pois quando este arquipélago foi visitado por Darwin sua natureza estava devastada.

Assim, para quem conhece o aruipélago de Fernando de Noronha, como é hoje em dia, é difícil entender como Darwin dedicou-lhe apenas um parágrafo de seu diário, na verdade, um dos menores parágrafos que escreveu. Porém, ao mergulharmos um pouco mais profundamente em sua história, veremos que esse pequeno paraíso já foi submergido ao inferno, mas emergiu graças a ações humanas conscientes, o que nos dá esperanças...

Fernando de Noronha

Para saber porque Darwin não se encantou com Fernando de Noronha, leia o artigo completo no Teliga
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5 de ago. de 2009

A vida em um ambiente inóspito inspira o jovem Darwin!

Diário de Darwin1 comentado - parte 8
Estação de Pesquisa na Ilha Belmonte do Arquipélago de São Pedro e São Paulo.
Projetada por Cristina Engel para resistir a ondas gigantes e terremotos.

O arquipélago de São Pedro e São Paulo é um ambiente inóspito para humanos, pois não há nele uma planta ou musgo sequer e, principalmente, nenhuma gota de água doce.

A principal função dos coletores solares que se observam no telhado da estação de pesquisas em Belmonte é fornecer energia para o equipamento de dessalinização. Além disso, as equipes de pesquisa levam um grande estoque de água doce, em geral, mais do que suficiente para beber e cozinhar, deixando a água dessalinizada para banhos e limpeza da estação.

Sem água doce a vida humana é impossível. Porém, ávido por permanecer o máximo possível em 'terra firme', Darwin desembarcou e explorou este “porto” inseguro, descobrindo toda uma comunidade de animais terrestres, que se apoiam uns nos outros para sobreviver nestas condições extremas.

Conheça este incrível ambiente pelo olhar maravilhado de Darwin no TeLiga.

3 de ago. de 2009

Darwin e as “terras” mais remotas do Brasil.

Diário de Darwin1 Comentado- parte 7
Um lugar sem sombra e ameaçado por terremotos e alagamentos por vagas gigantes! Em 1832, quando o Beagle aportou nesses rochedos em meio ao oceano Atlântico eles eram terra-de-ninguém, mas desde 1995 passaram a ser o território mais distante do Brasil e já foram palco de um resgate fantástico...

Neste pequeno arquipélago, cuja maior ilha tem o tamanho de um campo de futebol, atualmente se revezam equipes de quatro pesquisadores que permanecem por quinze dias. Este ambiente inóspito requer uma treinamento específico e exigente, mas para os pesquisadores que amam o mar esta é uma experiência única.

Darwin referiu-se a este local como Rochedos de São Paulo, mas tratam-se de cinco ilhotas, que compõem um arquipélago de pequenas ilhas rochosas, situado na parte central do Oceano Atlântico Equatorial, distando 870 quilômetros do Arquipélago de Fernando de Noronha e 1010 quilômetros de Natal. Foi declarado como parte do território brasileiro, pertencente ao estado de Pernambuco (Wikipédia e Netsaber Curiosidades).

Atualmente, estão sendo desenvolvidos mais de 20 projetos de pesquisa na estação científica, mas houve em 2006 uma forte ressaca que ameaçou a vida de alguns pesquisadores. Os detalhes desta aventura foram publicados porMartha San Juan na Revista Horizonte Geográfico.

Ondas encobrem o arquipélago (Revista Horizonte Geográfico)

Para conhecer este local através dos olhos de Darwin leia o texto no Teliga.net

Por: Gladis Franck da Cunha.

Referência:
[1] – Texto usado para as citações: Darwin, C., Viagem de um Naturalista ao Redor do Mundo - Vol.1, Nova edição, 1871. Abril Cultural. Companhia Brasil Editora, São Paulo, s/d.

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2 de ago. de 2009

Os polvos sob a "lupa" de Darwin



polvo
O polvo acima e várias outros podem ser vistas no blog Canttin

As observações e descrições sobre os hábitos dos polvos foram feitas durante a estada de Darwin em Cabo Verde. De tudo que relatou sobre o arquipélago, ele dedicou cerca de 1/3 dessa parte do diário para os polvos. Os “tons” usados nesse texto indicam o quanto essa experiência foi divertida e fascinante! Estas observações realizadas entre janeiro e fevereiro de 1832, provavelmente, figuram entre os primeiros registros sobre estrutura e comportamento desses incríveis animais, que  adoram tocas e conseguem escapar por pequenos orifícios.

Além disso os polvos podem ser considerados os reis do disfarce:  há polvos que imitam cocos em locais em que estes frutos2 são abundantes, enquanto outras espécies “se disfarçam” de tufo de algas.

Muito inteligentes, em experimentos de laboratório, os polvos aprendem a se deslocar por labirintos e até mesmo retirar a tampa de potes de vidro para pegar alimentos.

Por tudo isso vale a pena ler a parte 6 do Diário de Darwin Comentado no Teliga.net, pois além do belo texto de Darwin há fascinantes vídeos ilustrando as fantásticas habilidades e inteligência destes animais.


Por: Gladis Franck da Cunha.



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31 de jul. de 2009

Darwin e as aplísias vinagreiras

Diário de Darwin1 Comentado - parte 5

aplísia esverdeada
Aplysia dactylomela Rang, 1828 (por Jorge Sousa Brito).

As aplísias ou lemas do mar são espécies de moluscos marinhos, belas e coloridas. Seu tamanho pode variar desde pouco mais de um centímetro até cerca de 40cm.Sua variedade é enorme e chega a atingir 3000 espécies diferentes.

Em seu diário, Darwin descreve a alimentação e defesa destes fascinantes animais, chamando a atenção para espécies que comem anêmonas e conseguem transferir os arpões urticantes integralmente para o seu próprio corpo, adquirindo uma proteção extra.

Para ler as impressões de Darwin consulte o artigo completo no Teliga.net.

Referência e leituras complementares:

1- Texto usado nas citações: Darwin, C., Viagem de um Naturalista ao Redor do Mundo - Vol.1, Nova edição, 1871. Abril Cultural. Companhia Brasil Editora, São Paulo, s/d.

2- Um artigo muito divertido sobre aplisias de Cabo Verde foi publicado no blog do Jorge Sousa Brito. Através dele descubra por que o termo aplisia é usado para designar parte da anatomia feminina.

3- Informações sobre cnidários e queimaduras causadas por águas-vivas podem ser lidas no blog do Guia Rio Claro 12 anos.

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29 de jul. de 2009

Um pó capaz de fertilizar a amazônia

Diário de Darwin comentado - parte 4
bruma seca em Cabo Verde
Bruma seca em Cabo Verde1


Ainda em Cabo Verde, Darwin se impressiona com a atmosfera fosca, onde pairava um pó fino e impalpável, que chegou a causar certo dano aos instrumentos astronômicos. Quando analisou parte deste pó ao microscópio descobriu que o mesmo era repleto de protozoários de água doce.


Atualmente, sabe-se que esta bruma é carregada por um vento que provém do deserto e tem grande importância ecológica, pois pode chegar até a amazônia, influenciando a produção de plâncton.

conheça mais detalhes conferido o texto completo no Teliga.net

Notas:
1- Fonte da imagem da bruma seca em Cabo Verde. Bommar-casanova


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