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30 de ago. de 2012

6 pequenos maus usos do câmbio provocam "Anomalia Caixa Automática"

Atualmente as pessoas não querem mais desperdiçar as suas preciosas calorias com os músculos que movem a perna esquerda*, por isso elas optam pela comodidade dos câmbios automáticos, automatizados, robotizados, etc. No entanto, a vida não tão simples quanto colocar a palanca na posição "D" e esquecer o resto, já que os carros não estão ainda tão avançados tecnologicamente ao ponto de serem completamente à prova de idiotices.

Por isso, as reclamações contra os câmbios automáticos são constantes e crescentes, com muita gente xingando as concessionárias, quando na realidade a fonte dos problemas está no mau uso. Então, se você está embasbacado na frente da mensagem "Anomalia Caixa Automática" piscando no seu painel (e o câmbio emperrado na 3ª), em primeiro lugar faça um levantamento do mau uso que talvez tenha provocado o desgaste prematuro da sua caixa de câmbio.

1) Passar de "D" para "N" e vice-versa com o carro rodando
Muita gente por aí anda com transmissão automática ainda raciocinando nos termos do velho câmbio manual, logicamente, com resultados desastrosos. A economia pífia obtida ao passar a palanca na posição "N" para não precisar acelerar até o semáforo, não se compara aos quase 10 mil reais que custa o conserto de um câmbio automático.
Relato de usuário: Anomalia Caixa Automática

2) Arrancar o carro em subida na posição "D"
A maioria dos motoristas não sabe que o correto seria colocar a palanca na posição "1" quando arrancam o carro em subidas íngremes. Eles não sabem que o câmbio automático tende a arrancar em 2ª marcha, ato que força a frágil estrutura. Entretanto, a maioria dos motoristas continuará fazendo o que sempre fez, porque até hoje não deu nada.

3) Na descida, usar a posição "N" para simular a antiga "banguela" dos câmbios mecânicos
Tal prática foi criada na idade da pedra dos motores carburados. Hoje, a coisa mudou de figura porque nos carros com injeção eletrônica, descer em ponto morto implica em maior consumo.
Se com câmbio mecânico a banguela é altamente desaconselhável, no automático o problema se torna periclitante, pois quando o carro desce em posição "N", os sensíveis componentes desse tipo de câmbio ficam sem lubrificação, ou seja, além de não ser uma opção econômica, pode resultar num desastre financeiro.

4) Ao frear o carro para estacionar, posicionar a palanca diretamente na posição "P"
Os preguiçosos que teimam em ignorar o procedimento seguro D-N-P ao parar, saibam que que frear com o câmbio em "P" provoca uma mini marcha ré e a prova disso é que o carro dá um tranquinho. Ora, nunca é tarde lembrar que o método fulminante para quebrar qualquer tipo de câmbio é engatar a marcha ré com o carro se movimentando para a frente.Assim, é bom lembrar que o "P" só pode ser selecionado depois do acionamento de freio de mão.

5) Não trocar o óleo na regularidade prevista
Dependendo do modelo do carro, alguns exigem no manual que o óleo da caixa seja trocado a cada 40.000 km. Como alguns motoristas praticam a política de investimento zero em prevenção, para eles os custos de manutenção podem se tornar astronômicos.

6) Empurrar com a barriga os pequenos grilos
Pode acreditar, quando o assunto é transmissão automática, a regra determina que os pequenos grilos acabem gerando grilos monumentais! Por isso siga a lei de Murphy: em sistemas complexos, se algo está prestes a dar errado, certamente vai acontecer o pior. Portanto, previna-se e não espere que um problema menor à princípio, se transforme numa imensa dor de cabeça.

29 de ago. de 2012

Meus caríssimos amigos do Facebook, loucos, entorpecidos e extáticos


A vida virtual é uma comédia, mas nem tanto, pois pode superar e virar tragédia. Naturalmente, sob este ponto de vista, há no Facebook muita tragédia, mas essas passam longe, pois os meus amigos são mais ou menos loucos, mais ou menos suicidas, mais ou menos revolucionários, mais ou menos auto-flageladores e não necrófilos, homicidas, nazistas, pedófilos, sado-masoquistas, psicopatas.

Enquanto um perfura o pênis com grampeador de estofado, outra tatua a sua genitália e a expõe como se fora ato comum de exibir um lanche. Por falar em lanche, dezenas de amigos fotografam iguarias e as publicam obsessivamente, talvez num esforço derradeiro de cooptação de mentes igualmente insaciáveis na volúpia por comida.

Por outro lado, há gente bacana que provoca haustos de refrigério, induzindo-me a pensar que o mundo vale a pena. E talvez valha, se a alma não é pequena, parafraseando Pessoa!

Já vi gente se declarar nocauteado na lona existencial:
Amigos sei que não sou santo já fiz muita coisa errada nesta vida, mas hoje mudei, não sei se foi por tantos erros que cometi que estou pagando hoje, mas sei que a minha dor é muito grande, minha mãe se suicidou seis anos atrás e meu pai sofreu um AVC e faleceu no ano passado, meu irmão briga comigo por herança, hoje moro no litoral na praia sozinho, só tenho vocês aqui para desabafar, se não fosse vocês já teria feito uma besteira, agradeço por todas suas palavras, hoje fico trancado no quarto no escuro e sem comer, parece que minha vida acabou, choro o tempo todo e tomo remédios para dormir, acordo e volto a tomar remédios, peço a todos pelo amor de Deus que orem por mim estou no fim do poço, sei que aqui encontro amigos mesmo que virtuais verdadeiros, cansei de ser o Forte.
(No dia da publicação, não tive coragem de curtir nem interagir com isso daí, só pude ler e ficar chocado, o que não deixa de ser uma espécie de cumplicidade muda e telepática.)
Vi gente em estado terminal, gente se recuperando de operações, mazelas e crises e há os que se despedem inúmeras vezes e retornam recalcitrantes, enquanto outros somem sem deixar bilhete ou vestígio.

Outros não desaparecem, mas continuam lá na linha do tempo praticamente esquecidos, talvez vítimas da bipolaridade que as impele eventualmente a interagirem freneticamente, ao passo que tempos depois mergulham num mutismo inexpugnável.

Enfim, este é o mosaico que se me apresenta, estilhaços de vida faiscando como em contas de vidro.

26 de ago. de 2012

Conheça as letras miúdas antes de cair no golpe do carro usado


Não é todo mundo predestinado a comprar um carro zero na concessionária, sem se preocupar com a origem do produto. À maioria dos compradores resta a opção mais viável economicamente de garimpar um bom veículo no mercado de usados e chuliar para que ele, além de estar em boas condições mecânicas, não seja um golpe.

Por isso, nesse mercado cão onde o picareta que menos corre voa, o estabelecimento de vínculos de confiança com o vendedor, que apesar de ser um bom começo, nem sempre é o suficiente. Assim, o comprador deve se inteirar das maracutaias do negócio e saber que algumas delas não são apenas frutos do jeitinho brasileiro, mas práticas criminosas que podem levá-lo às barras dos tribunais e à cadeia.

Carro baixado
Significa que o órgão de trânsito deu baixa no veículo e ele não pode mais circular nas ruas, o seu RENAVAM é apagado do sistema. Tais carros são então leiloados como sucata. No entanto, alguns arrematadores podem colocá-los de volta ao mercado de maneira ilegal, usando um dos inúmeros subterfúgios existentes.

Carro Finan, FN, NP, Tumulto
Um carro Finan, como aparece nas letras miúdas de vários anúncios está com um financiamento em aberto. Até aí tudo bem, pois é completamente lícito vender veículos que não tenham sido quitados.
Os problemas passam a ocorrer com os NP, ou seja os financiamentos que não foram pagos. A procedência desses veículos é normalmente de indivíduos que contraem financiamentos bancários e jamais pagam nenhuma parcela, pois se tratam de laranjas usados por quadrilhas especializadas em vender carros com financiamentos pendentes.
Ora, as financeiras somente conseguem a liberação de Busca e Apreensão depois de 2 anos, o que dá uma margem para as pessoas continuarem trafegando nas ruas com carros novos comprados a preço de banana.
O grande problema acontece quando o comprador é ludibriado e não toma conhecimento do financiamento pendente, apesar de ter pago praticamente o valor de mercado. Neste caso, ele não verá nenhuma vantagem em tentar negociar com o Banco o pagamento do financiamento, pois terminaria pagando mais pelo usado do que por um novo.

Carro BA
O próximo estágio de um veículo com financiamento não pago é a emissão do documento de Busca e Apreensão pela justiça. Quando isso ocorre, o carro não pode ter a sua licença renovada e pode ser apreendido a qualquer momento numa blitz policial. Alguns garagistas desonestos anunciam explicitamente nos jornais carros em BA e o possível comprador deveria saber que além de correr o risco de perder o veículo, pode ser processado por receptação.

Carro de enchente
Quando você vê na TV aquelas enchentes monstruosas no sudeste com um monte de carros boiando, saiba que muitos deles não têm seguro e seus donos mandam dar uma consertada básica para desová-los no mercado, logicamente com preços altamente atrativos. Quem entra num rabo de foguete desses, vai se encrencar feio porque tais veículos vão dar problemas pelo resto da sua vida útil.
Pergunta intrigante: é possível comprar um carro zerinho que tenha passado pela enchente? Nos fóruns de reclamações há suspeitas nesse sentido, pois eventualmente os pátios das montadoras são inundados e também os das concessionárias, conforme esse relato.

Carro alienado
É um carro cuja dívida com o banco ainda não foi quitada, portanto, a posse do veículo não pode ser transferida. Essa situação é fácil de ser verificada, pois consta no documento de propriedade. A coisa não é tão simples assim quando o documento é fraudulentamente "esquentado" por agentes corruptos do DETRAN cooptados por quadrilhas.

Carro Clonado
Carro clonado é aquele que é roubado e posteriormente recebe número de chassi, placas, número impresso nos vidros, tudo igual a um carro original que está trafegando normalmente. Para não despertar suspeitas, os criminosos vendem este tipo de carro por preços bem vantajosos, mas não muito abaixo do valor de mercado para não dar na vista.

Carro PT (perda total)
Você compra um carro espetacular, com baixa quilometragem e na hora de fazer o seguro, a seguradora se recusa a fazê-lo, pois no cadastro deles aquele número de chassi como veículo sinistrado. Logo, é muito saudável ficar com um pé atrás antes de abraçar uma oferta tentadora.

Carro Salvado
As quadrilhas compram carros destruídos por uma ninharia, mas com a documentação em dia, e tratam de roubar carros idênticos para "vestir" a sucata. O problema são os crimes necessários para perpetrar a "vestimenta", que acabam estourando no infeliz comprador quando a fraude é descoberta.

Carro "esquentado"
Veículo roubado que recebe legalização fraudulenta, ou de documentos roubados do DETRAN.

Carro bichado de fábrica
Você lê as histórias de terror por aí de consumidores que têm o azar de comprar carros zero que se tornam "amantes" da graxa. Pois é, se depois de 6 meses ou 1 ano o dono resolve assumir o prejuízo da troca prematura e desovar o bichado no mercado, o 2º dono vai abraçar o mico sem saber no que está caindo.
Se você está vivamente interessado em comprar um semi-novo com baixa quilometragem, tente levantar a história do carro na concessionária onde ele foi atendido. O histórico demonstrará se ele é um bichado ou se apenas o dono não gostou do carro.

Antídoto para não cair no golpe do carro usado
Em 1º lugar você não deveria trafegar com um veículo sem seguro. Em 2º, é altamente recomendável que você faça o seguro num corretor e sempre o mesmo, pois assim vocês estabelecem laços de confiança mútua.
Sob esta perspectiva, a nossa corretora deu o seguinte conselho: jamais fechar o negócio num veículo usado antes de fornecer ao corretor o número do chassi, para que ele faça uma varredura no seu histórico.
Os corretores tem acesso inclusive às fotos, quando é caso de automóvel sinistrado. Nessa situação as seguradoras se recusam a efetuar a cobertura. Se os compradores procedessem preventivamente, certamente a quantidade de golpes decairia na praça.

19 de ago. de 2012

Como definir comportamento sexual sóbrio em casos de vício em sexo?


Uma corrente de especialistas da psicologia propõe que o século XXI seja considerado o da compulsão, assim como atribuem ao século XX a primazia da depressão.
Ora, tudo isso ocorre concomitantemente à irrupção da era do prazer ilimitado, em que somos instigados pela mídia a satisfazermos todos os desejos que o nosso dinheiro possa pagar. A piorar o quadro, somos bombardeados ao longo das 24 horas do dia pela pornografia, seja através de canais de TV ou pela internet. Acrescente-se a isso as inúmeras facilidades para encetarmos relações sexuais virtuais através dos recursos oferecidos pelos serviços de comunicação instantânea, e temos um verdadeiro nascedouro de compulsivos sexuais.

A fronteira nebulosa da ação proibida que você tem que continuar fazendo
Ao contrário do álcool, cocaína, crack, heroína, que alcançam unanimidade quanto à sua abstenção, o celibato não é a saída mais factível, mesmo que a sua adoção seja necessária nos primeiros meses.

Masturbação
Consumir imagens e vídeos na internet e/ou interagir com parceiros reais através do sexo virtual representa um dos aspectos mais recorrentes na via crucis da compulsão. Certamente a auto estimulação erótica é companheira umbilical da masturbação, fato que determina o seu banimento de um bom programa de recuperação de viciados sexuais, principalmente aqueles que tenham enveredado pela masturbação compulsiva.

Como selar um pacto pela sobriedade sexual?
Planejar o após para o viciado sexual é como caminhar no fio da navalha, por isso qualquer programa, que sonhe com alguma chance de sucesso, deverá conquistar a inteira cumplicidade do paciente – do qual será exigida em grande dose sacrifícios e renúncias.

Logo, a reentrada na atmosfera da vida normal exige o cumprimento de uma lista nevrálgica de comportamentos permitidos, praticamente todos eles constantes das condutas consideradas moralmente aceitáveis pela sociedade:
- obviamente, o consumo de pornografia em todas as suas formas deve ser estancado;
- a compra de serviços de profissionais do sexo tem que terminar;
- o sexo fortuito perpetrado com múltiplos parceiros é intolerável num programa de recuperação e qualquer recaída deve ser tratada sob a ótica dos 12 passos;
- é altamente recomendável ao paciente a adoção de uma relação monogâmica duplamente fiel;
- renúncia a todo o tipo de depravação e bizarrices – sexo grupal, fetiches, orgias, barebacking, maratonas sexuais, BDSM, zoofilia, taras (parafilias), etc.

Como a compulsão não tem cura, só controle, o programa deve ser repactuado diariamente, para que possa ter chance de se estender pelo resto da vida.

Referência:

10 de ago. de 2012

Bem vindo à Sociedade do Espetáculo!

Silicones voadores: tão leves e insustentavelmente empinados, que se desmancham no ar!

Recuso-me a ser negativista, tampouco niilista, talvez cedendo à tentação de um pouco dos dois, enquanto contemplo a sociedade que se desmancha num eterno e retardado presente.

O tempo aqui e agora é definido pela duração do tempo dispendido nas redes sociais, onde o sexo é alimentado a pixels e o prestígio é proporcionalmente quantificado pelo número de "amigos" desconhecidos e tantos likes que consiga ecoar.

Estou perplexo diante da ausência de ausência. Não encontro mais ninguém de olhos perdidos no horizonte, nas esquinas e quebradas, uma vez que todos se mantêm fixos de pescoços inclinados, olhos esbugalhados na telinha iluminada do eterno instante.

Conexão, já não necessariamente Liga-Yoni, se transformou num fim em si mesmo, onipresente – sem lugar para o cérebro divagante.

A imagem autoexplicativa talvez explique a falta de vazio gerada pela desnecessidade de respostas, afinal, todas as revoluções fracassaram.

Quando caiu o muro de Berlim, o ocidente se limitou a correr para o lado da cortina de ferro e plantar McDonald's, Versace, Louis Vuitton; arrastando consigo as promessas da nova aurora que nunca se consumam.

Por isso permanecemos boquiabertos dentro da crise autogeradora, porque nos viciamos na adrenalina da ânsia de esperar a materialização do empurrãozinho, a tacada final que nos guindaria a reis na sociedade do espetáculo, este que se apresenta eternamente jovem, turbinado, rico, feliz... como numa imagem midiática de novela ou propaganda de margarina.  

Toda a perplexidade de um tempo sem passado nem história foi visionariamente expressada por Guy Debord em 1967, na pré-história da internet, numa época em que os microdispositivos comunicacionais se restringiam a objetos impalpáveis da ficção científica.
Livro disponível online: A Sociedade do Espetáculo

6 de ago. de 2012

Advertências fortes do FDA contra implantes mamários de silicone e salinos


Os americanos têm fama de pragmáticos e o documento contendo precauções a respeito do procedimento estético de implantação de próteses comprova isso; assim, qualquer cidadã que resolve se submeter à uma cirurgia desnecessária, apenas com o objetivo de por em dia o seu ego, corre os mesmos riscos dos procedimentos imprescindíveis - e nos EUA tem que arcar com a omissão dos planos de saúde quando tudo dá errado.

Os objetivos subjacentes a esse tipo de advertência se dão em dois níveis: o primeiro é instrumentar juridicamente o aparato médico contra possíveis investidas nas barras dos tribunais e o segundo é desonerar os planos de saúde dos custos de futuros procedimentos médicos demandados pelos exames específicos (ressonância magnética – item 8) e cirurgias de troca ou retirada definitiva.

Para tanto, o FDA (órgão de controle de alimentos e drogas dos EUA) elenca diversos fatores que desencorajam tais cirurgias eletivas com fim puramente estético:

1) Os implantes mamários não duram a vida inteira; quanto maior o tempo decorrido, maior será a probabilidade de que eles devam ser removidos;

2) os riscos de complicações e efeitos adversos aumentam proporcionalmente ao tempo decorrido desde a implantação;

3) as complicações mais comuns são a necessidade de refazer a operação para a troca do implante devido a vazamento ou ruptura. Outros problemas são formação de vincos nos implantes, contratura capsular, assimetria, flacidez, formação de queloides na cicatriz, dor e infecção na cicatriz, etc.;

4) a paciente deve estar ciente de que certamente necessitará de cirurgias futuras, logicamente, incorrendo nos mesmos riscos dos procedimentos de grande porte feitos sob anestesia geral;

5) os implantes provocam danos irreversíveis nos seios originais, ou seja, torna-se impossível voltar ao estado original;

6) se por alguma razão os implantes tiverem que ser removidos e não puderem ser renovados, a paciente conviverá pelo resto da vida com irregularidades na silhueta dos seios sob a forma de marcas, irregularidades, perda de tecido mamário e outros prejuízos estéticos irreversíveis –caso não seja feita a reconstrução mamária;
Mulher de 29 anos 1 ano depois da remoção dos implantes de silicone que não se submeteu ao procedimento de reconstrução mamária (provavelmente negado pelo Plano de Saúde da paciente).
7) a portadora de implantes deve monitorar as próteses pelo resto da sua vida. Caso a paciente note alguma anormalidade nos seus seios, deve procurar o seu médico imediatamente;

8) a portadora de próteses mamárias com preenchimento à base de gel de silicone deverá se submeter regulamente a exames de RNM (Ressonância Nuclear Magnética) para detectar vazamentos ou rupturas na capsula, que por serem assintomáticas são chamadas de "rupturas silenciosas". O FDA recomenda que a RNM seja feita no prazo 3 anos depois da implantação e posteriormente, a cada 2 anos. Vale notar que, como o exame de Ressonância Magnética é dispendioso, por isso os planos de saúde podem se recusar a cobri-lo;

9) as portadoras de próteses mamárias têm aumentado o risco de desenvolverem um tipo raro de câncer denominado Linfoma Anaplásico (LACG) de Célula Grande no tecido mamário circundante ao implante. O LACG não é considerado um câncer de seio. As mulheres diagnosticadas com LAGC devem passar por tratamento cirúrgico, quimioterapia e radioterapia.

O texto omite outros possíveis males causados pelo silicone, tais como transtornos psicológicos de não aceitação da nova imagem, reações imunológicas, fibromialgia (dores intensas e difusas sem causa aparente), suicídio e outros problemas crônicos que na maioria dos casos jamais são associados aos implantes:

Quando o arrependimento é a última porta aberta...

Referências dos textos publicados pelo FDA:

3 de ago. de 2012

Facebook e Redes Sociais na consumação dos 7 pecados capitais


Numa acepção laica, pecado é todo usufruto prazeroso que causa forte dor depois da sua consumação. E por falar em prazer, estudos indicam que a conexão instantânea promovida pelas Redes Sociais provoca no indivíduo picos de sensações análogos aos produzidos pelo ato sexual, por isso podemos falar em compulsão, por isso a mania conectiva tende a descambar para um vício similar à drogadição.

Assim, fica a dica: se você sente necessidade incessante de renovar um prazer, mesmo à custa de relações sociais verdadeiras, fique atento ao que lerá mais abaixo.

Gula
Se o Facebook engordasse, eu pesaria toneladas! São tantas as fotos de comida publicadas pelos meus amigos, que se comesse toda aquela montanha de lixo certamente ultrapassaria as 20.000 calorias/dia. Falando sério, falta um estudo científico para identificar os motivos que levam as pessoas a publicarem fotos das suas orgias gastronômicas.
Contraveneno: decida não comer lixo e estará vacinado contra as gulodices publicadas por seus amigos. Atenção, se você já passou dos 40, esse mandamento tem que entrar na categoria de imperativo categórico!

Orgulho
Há casos de usuários que têm pagado caro por manifestarem esse pecado e os exemplos não param de acontecer. Casos de assalto e até sequestro são motivados pela ostentação dos usuários, basta colocar na pesquisa do Google os seguintes termos "facebook assalto" para você ver o quanto um pecado pode ser danoso.
Contraveneno: mesmo que o desejo de ostentar suba as paredes, controle a tentação de publicar imagens das jóias da rainha, seu carro novo, casa, bens, etc., pois é o único método de evitar perdas futuras.

Inveja
Nas épocas de férias é batata! Lá se vão os seus amiguinhos em pomposas viagens por outros continentes visitando paraísos naturais e cidades paradisíacas. Como não sentir inveja enquanto você moureja duro em cima da cadeira do escritório? Resta olhar pela janela (na direção daquele muro infecto) e imaginar a paisagem fascinante da praia grega que você acabou de ver no perfil do seu amiguinho sortudo.
Contraveneno: como não sentir tristeza diante da alegria alheia? Quem tiver o método, por favor compareça! Talvez o uso menos intensivo das redes sociais seja o grande remédio para não nos deixarmos cair em tentação.

Cobiça
Seus amigos compram carrões novos e moram em mansões nababescas, logo, além da inveja básica pinta aquela vontade louca de atingir o topo. Isso é o demônio da cobiça corroendo a sua mente!
Contraveneno: o único antídoto eficaz contra a sufocante ânsia de ser rico é racionalizar a atividade stalker nas redes sociais, ou seja, diminuir o seu tempo de exposição à ostentação dos seus amigos.

Preguiça
Definitivamente, ela é o pior demônio que se apossa dos usuários viciados do Facebook. Faça as contas de quantas horas você perde por dia na rede e terá uma pálida ideia porque a sua produtividade se aproxima perigosamente do zero absoluto.
Contraveneno: sem controle não há salvação. Em face das inúmeras horas perdidas interagindo nas Redes Sociais, resolvi cortar o problema pela raiz instalando o utilíssimo plugin StayFocusd. Com ele você pode limitar o vício em, digamos, uma hora por dia no meu caso, e reservar o resto das horas para produzir algo útil.
O link acima remete ao aplicativo do Chrome, mas se você usa outro navegador é só procurar a palavra-chave no Google para acessá-lo na versão do seu browser.

Ira
Se você se dá ao luxo de entrar em flames, bate-bocas, debates políticos, embates ideológicos, defende causas e outras formas sanguíneas de manifestação, logicamente dá vazão ao demônio da ira que suga as suas energias criativas até à última gota.
Exemplo de ira é este printscreen de uma série do tuites em que uma usuária espezinha pesadamente os atributos físicos da outra.
Contraveneno: alimentar brigas (flames) na internet não só é inútil, como prejudicial, pois sempre há um psicopata com intenções de transpor a querela ao mundo real. Por isso, todo o cuidado é pouco na hora de colecionar inimigos virtuais, pois algum deles pode bater na sua porta.

Luxúria
Há amigos do Facebook que só têm sexo, sexo e mais sexo na cabeça, por isso eles vivem publicando imagens eróticas e até pornográficas. Ora, quem se deixa arrastar pelo sexo virtual o tempo inteiro, naturalmente vê a sua performance produtiva cair catastroficamente.
Contraveneno: o vício em pornografia é um dos transtornos mais degradantes e incapacitantes, bastar ler os desesperantes relatos dos viciados para vislumbrar como repetem exaustivamente os mesmos bordões de sofrimento:

1 de ago. de 2012

Coisas que os filmes de Hollywood nos ensinam


Hollywood é uma escola irônica que nos transforma em seus eternos aprendizes! Naturalmente, uma escola imbuída de forte conteúdo ideológico capitalista selvagem, mas cujos produtos consumimos alegremente, quase como porções de McDonald's mentais, talvez por virem embalados suntuosamente em imagens de sonhos, as mesmas que moldam o nosso ideário e nos fazem ver o mundo de uma maneira peculiarmente USA. Mas, que diabos, um cara precisa de um pouco de diversão e nisso os Ianques são os melhores!

Desconfie do seu amigo valentão, pois ele pode ser você em plena crise esquizofrênica.
Filme: Clube da Luta

Todos os ricos do Havaí parecem vagabundos.
Filme: Os Descendentes

A melhor genética é a natural, originária do velho sexo papai/mamãe – se você tiver um irmão gerado por engenharia genética, certamente as suas capacidades serão menores do que as suas.
Filme: Gattaca

Jamais se deixe apaixonar pela mulher de um gangster japonês... ou aguente as consequências.
Filme: Paixão Proibida

Nunca confie no Diabo.
Filmes: O Endiabrado
O Julgamento do Diabo

Gerar cópias de corpos para que seus órgãos sejam transplantados nos seus donos pode deflagrar a revolta dos clones.
Filme: A Ilha

Desconfie de algo muito errado no tecido da realidade quando a sua vida é um mar de rosas imperturbável.
Filme: Vanilla Sky

É errôneo conceber a realidade como algo concreto e monolítico. Você, nesses instantes, está "dentro" ou "fora" da coisa toda (sistema)?
Filme: Matrix

Um jantar serve para tudo, menos para comer.
Filme: Meu Jantar com André

Os Deuses são cheios de fraquezas humanas.
Filme: Thor

Não confie na Igreja Católica.
Filme: O Código Da Vinci

Um grave transtorno psicológico tal como o da dupla personalidade pode transformá-lo num herói.
Filme: Hulk

O vampiro bonzinho que nunca chupa sangue de humanos, vira humano no final.
Filme: 2012 O Ano da Extinção

Um dia você descobre que ser julgado por crimes que ainda não aconteceram é uma merda.
Filme: Majority Report

Gostar de coisas ao velho estilo, tais como teimar em dirigir o próprio carro e desconfiar de robôs pode ser de grande valia na hora de desvendar uma conspiração organizada por um computador.
Filme: Eu, Robô