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30 de abr. de 2009

A inacreditável aterrissagem de uma Ford 150 em cima de uma Ferrari 360 Modena!

Circulam nos Fóruns internacionais de automobilismo algumas fotos muito bizarras de uma pickup Ford 150 “pousada” em cima de uma preciosa Ferrari 360 Modena de 1,3 milhões de reais, que começou a ser fabricada em 1999.
Ford 150 x Ferrari Modena1
Ford 150 x Ferrari Modena3
Ford 150 x Ferrari Modena4

Os dois veículos têm placas do estado de Arkansas nos Estados Unidos, situado numa região notável por seus tornados, além da caipirice.
Arkansas Tornado

A sequência de fotos dá algumas pistas: provavelmente a porta da garagem estava fechada e a F150 estava fora. A força do tornado levantou a pick-up e a arremessou contra a porta da garagem, desintegrando-a e jogando a F150 exatamente em cima da Ferrari.
Ford 150 x Ferrari Modena2

Fiz uma pesquisa minuciosa para descobrir qual das variações é exatamente este infeliz exemplar estabacado em uma garagem de algum obscuro lugarejo do estado caipira de Bill Clinton. Pergunta: o que estava fazendo uma Ferrari Modena num cafundós do Judas desses? Para você imaginar a dor do dono, dá uma sacada nestas fotos da Ferrari antes de ter virado aeroporto de F150.
Ferrari 360 Modena1
Ferrari 360 Modena2
por: Isaias Malta.

Fonte das fotos da Ferrari sucateada: [Ford150.Net]
Fonte das fotos da Ferrari nova. [1999 Ferrari 360 Modena – Automotive Intelligence]
Foto do Tornado: [US2NOMADS]

28 de abr. de 2009

O pouso mais bizarro de todos os tempos de um avião de caça.

O avião caça britânico é famoso por sua capacidade de pousar verticalmente, o que reduz custos pela diminuição de tamanho dos porta-aviões e da logística envolvida. Veja uma operação bem sucedida de pouso de um Sea Harrier num cruzador britânico.

A capacidade de pousar verticalmente impediu que este jato caísse no mar e nos proporcionou o pouso mais bizarro da aviação de caça. Em 1983 um cargueiro espanhol carregado de contêineres navegava tranquilamente na costa de Portugal a caminho da cidade de Tenerife nas ilhas Canárias, quando recebeu uma visita inesperada vinda do céu.

Ora, havia um exercício militar da OTAN naquela área e o jato que você verá na bizarra posição abaixo decolou do cruzador Inglês HMS Illustrious. Soube-se mais tarde que o sub-tenente de 25 anos que pilotava o avião não tinha completado o número de horas necessárias para fazer o tipo de operação que estava sendo proposto naquela manobra militar. Tratava-se de voar por um perído às cegas, com rádio e radar desligados.

O problema aconteceu quando o piloto emergiu do vôo cego e se deu conta de que a sua autonomia de vôo era de apenas poucos minutos, tempo insuficiente para o retorno ao Illustrious, que estava a mais de 50 milhas. Foi quando o piloto avistou o cargueiro espanhol Alraigo a 12 milhas e falou com seus botões: “fudido por fudido... fudido e meio!”. Ao invés de se ejetar e correr o risco de morrer afogado no mar, ele optou pelo único “pouso” disponível nas redondezas.

Naturalmente, todo o convés do Alraigo estava tomado de contêineres e também por uma Van destinada a uma loja de flores de Tenerife. O resultado do pouso você vê nas fotos abaixo e tenha certeza que o capitão não levou tão na esportiva quando se poderia esperar de alguém que estava prestes a obter uma indenização da Marinha Britânica. O desconte comandante do cargueiro se recusou a devolver o penetra aéreo de volta ao cruzador inglês e decidiu prosseguir a viagem com toda a fleuma do mundo.

Para o encanto da posteridade, o navio chegou quatro dias depois no seu destino, o porto de Santa Cruz no Tenerife, para o deleite da aglomeração de repórteres e curiosos que se acotovelavam ávidos para presenciar a cena inusitada. O felizardo Capitão recebeu uma indenização de 1,4 milhões de dólares do governo britânico pelo “resgate” ocasional. Nada mal para quem apenas teve uma Van levemente amassada!

Harriers, por favor, pousem no meu navio!

"Porta-aviões" espanhol Alraigo
Sea Harrier "Pousado" no Alraigo.
A Van levou a pior

Por: Isaias Malta
via [Dark Roasted Blend], [Airspacemag], [Area Militar]

Código de Ética do Twitter, ou as muitas maneiras de matar o passarinho azul.

Por que usamos o Twitter? Alguns se perguntam isto e acham bobagem cultivar bons hábitos na Internet. E a pergunta mais importante é, por que usamos a Internet? Com suas conexões e a sua capacidade infinita de interação, a rede nos oferece o tipo de sociedade mais aberto já criado na civilização. Porém, ao contrário da sociedade de consumo material que prioriza o dinheiro como mola propulsora ao sucesso, na cybersociedade o que vale é o nome. Um simples nome a zelar é uma coisa fácil de perder em atitudes éticas deploráveis. Por isto, nunca foi tão importante discutirmos ética e moral na rede, porque o dinheiro você perde ou ganha, mas uma vez perdido o seu nome, você nunca mais o recupera.

Seguir ou não seguir os seguidores? Eis a questão.
As pessoas estão descobrindo os limites do Twitter. Elas começam empolgadas seguindo Deus e todo mundo e descobrem que a farra do boi vai até os 2.000 seguidos. Então, a coisa tranca e elas se apavoram “O que eu faço agora?” e um espertinho lhes diz: “dê unfollow nos perfis mais antigos que não te seguem e abra novos espaços”. Então elas começam a dar unfollows nos cretinos (cretinos para elas) que não tiveram voia para segui-las, ou não o fizeram porque são pernósticos mesmo.
Depois de alguns dias, elimino sistematicamente quem não me segue, porque a fila tem que andar.

Discutir no Twitter.
O @jnoronha ensina que discutir na Internet é tão produtivo quanto competir nas pára-olimpíadas, já que delas ninguém sabe e ninguém vê. Levar adiante discussões ásperas, só seria ato infrutífero, não fossem os frutos amargos das perdas de seguidores.

Usar táticas do mal e se gabar delas.
Todo mundo quer ter muitos seguidores, ser famoso no Twitter e seguir poucas pessoas para manter o controle. Mas, são poucos twiteiros no país que se dão ao luxo de seguir meia dúzia de gatos pingados e continuam a serem seguidos por meio mundo. O melhor exemplo é o pernóstico @diegomainardi que já tem mais de 6.000 seguidores e segue somente metade de 1/2 dúzia de gatos pingados. Por enquanto ele pode, uma vez que tem um poderoso veículo de mídia nas costas.

Todos os dias saem novos estratagemas para multiplicar o número de seguidores, seja rodando scripts maliciosos, seja recorrendo a sites mal encarados que prometem multiplicar magicamente o rebanho. Alguns idiotas vão além de recorrer às “macumbas do Twitter” e saem trombeteando via updates os seus sucessos. Eis a compulsão do criminoso, ele não se satisfaz enquanto não divulga as suas peripécias.

O problema acontece quando os teus seguidores se tocam do lodaçal e se sentem enlameados. O resultado é o efeito “bolo abatumado”, com a fuga em massa dos seus seguidores, porque você não zelou pela coisa mais importante deste negócio: o seu nome.

Gabar-se publicamente da política de unfollows.
Jamais divulgue coisas como esta nos seus updates “fulano fez tal coisa, unfollow instantâneo”. Nunca publicize as “limpezas” nos seus Seguidos. Num dia destes, eu li um Seguidor dizendo que havia dado centenas de unfollows naquela manhã. Imediatamente fui ao seu perfil e constatei que eu havia sido um dos “contemplados”, é lógico que da minha parte prontamente o limpei o limpador do meu folder.

Um outro perfil publicou que estava reduzindo drasticamente o número de Seguidos porque a coisa tinha saído do controle e ele não conseguia mais acompanhar os Updates. De novo fui um dos contemplados e novamente dei o troco do unfollow na lata. Quando decido fazer as minhas “limpezas étnicas” nunca dou publicidade a estes pequenos atos sujos. Penso que os meus seguidores podem ser poupados destes detalhes sanguinolentos e quem faz questão de alardear aos quatro ventos as suas matanças, que aguente as consequências.

Excesso de updates e pior ainda, profusão de banalidades.
Um dos procedimentos éticos que, se seguido, mais mantém seguidores é o a não recorrência abusiva a banalidades do tipo “vou tomar café”, “estou levantando”, “Oh dia cruel”, “Vou sair”, “que sono...”. Apesar dos criadores do Twitter terem criado o bichinho com este escopo, ele rapidamente saiu do controle deles e se transformou num Frankstein praticamente autônomo que cresce e progride, se descolando cada vez mais da pueril idéia inicial do “o que estou fazendo?”.

Se por um lado, não torrar o saco dos seguidores é um mandamento de ouro para manter seguidores fiéis, por outro publicar coisas interessantes que eles curtam é um santo remédio.

Ter atitudes de spammer.
Entenda como Spam qualquer ênfase excessiva num determinado produto, link, ou idéia. Caso você incorra insistentemente numa idéia fixa, seus seguidores vão te abandonar. O melhor exemplo disto é bater muitas vezes na mesma tecla do “visitem o meu blog” = fórmula mágica para a perda rápida de seguidores.

Tem comportamento de perfil fantasma.
Alguns seguidores são sensíveis e se aborrecem com os perfis paradões demais até o ponto de darem Unfollow nestas contas-fantasma. Tudo é uma questão de balanço, nem 8 e nem 80, pois há uma séria desconfiança com quem posta muito esporadicamente. Lembre-se que o Twitter não é um jornal de que você só lê as notícias e não interage. Na Internet a lógica é a interação e quem não entra nela, automaticamente está fora.
Atualizar diariamente o Twitter, nem que seja um update por dia, é altamente recomendável para demonstrar aos seus seguidores que você não está morto.

Por fim, uma pergunta filosófica que envolve a essência do microblogging.
O que é mais importante: ter muitos seguidores pequenos que leiam os seus updates, ou se encher de grandões que jamais vão notar a sua existência?
Sinceramente eu me aborreço com os grandões que nunca me respondem e me ignoram olimpicamente. Depois de algum tempo twitando você aprende que os grandões têm a tendência de interagir entre eles mesmos, respeitando uma espécie de hierarquia de precedência.

Todos os grandões deixam de me seguir, acabam tendo o meu unfollow. Alguns dos perfis de figurinhas carimbadas eu consulto esporadicamente para ver se contituam me seguindo, porque no momento em que detecto o seu unfollow, dou a recíproca imediata... e com prazer.
Não sigo ninguém a priori, nem o @ocriador fake de Deus. Acho que todos os meus Seguidos deve ter o compromisso mínimo comigo: ou me seguem, ou serão mais dia menos dia “unfollowizados”.

Os poucos grandões que me seguem só o fizeram porque usaram meios impessoais. Vejo que eles não me lêem e se lixam para os meus replies. Antes do surgimento dos scripts, cheguei a sentir a alegria ingênua dos incautos de tê-los como seguidores. Hoje nem dou a mínima porque aprendi o quanto fui tolinho.

Crédito da foto [Contraditorium]

27 de abr. de 2009

Descoberta a verdadeira identidade da Mona Lisa: Angelina Jolie.

Um pesquisador da Universidade de Heidelberg na Alemanha descobriu a evidência definitiva que revelou a verdadeira identidade da mulher que sorri enigmaticamente no quadro mais famoso de todos os tempos pintado por Leonardo Da Vinci.

A mulher real foi Lisa Del Giocondo, esposa do comerciante florentino Francesco Del Giocondo, segundo consta em notas encontradas na margem de um livro escritas por um amigo de Leonardo, enquanto ele trabalhava na sua obra prima.
A descoberta realizada no manuscrito guardado na Universidade de Heidelberg finalmente confirma o que há muito se suspeitava: a Mona Lisa, também conhecida como “La Gioconda” é italiana.

Caso a mulher mais famosa da história pudesse atualizada, hoje ela certamente seria a Angelina Jolie.
Mona Lisa pós-moderna

Na qualidade de recém eleita pela revista Vanity Fair como a mulher mais bonita do mundo, a Angelina é a nossa Mona Lisa pós-moderna. Ao invés do sorriso enigmático, a expressão franca plasmada pelo famoso repórter Martin Schoeller. Ao invés dos lábios finos e recatados da Gioconda, a opulência sensual dos nossos dias em nervos à flor da pele. A sexy symbol, parideira, esposa, trabalhadora e ativista política, merece o título de Mona Lisa repaginada.

Cada época tem a Mona Lisa que merece!

Por: Isaias Malta
via [National Geographic], [Estilo Vanguarda]

26 de abr. de 2009

Imagens da crise.

A história é cíclica e nestes altos e baixos dialéticos o mundo acabou várias vezes. As invasões bárbaras na Europa,queda de Constantinopla, peste bubônica, gripe espanhola, guerras mundiais, grande depressão de 1929, etc., foram eventos que marcaram fins e ensejaram recomeços.

A grande imprensa, na qualidade de organismo dotado de percepção unidimensional análogo a lesma, interpreta a foto do dia em manchete retumbante “O mundo acabou”. E tem acabado todos os dias porque desde que Adão aprendeu a andar para frente, a humanidade tem enfrentado tantas crises, que é possível se falar em crise como padrão normal e na bonança, como situação anômala e passageira.
As crises se sucedem e somos obrigados a crescer, ou a cair de vez. No entanto, não só as crises financeiras submergem o individuo. Paralelamente às imagens tocantes da crise financeira mundial há a crise existencial que perpassa uma vida inteira.
Se a vida é uma sucessão de crises, o nascimento é talvez a maior delas. Sair do útero onde você tem todos os confortos e se precipitar no mundo frio e hostil é certamente uma calamidade sem precedentes.Uma vez superado o nascimento, você entra na fase gostosa com todo o tempo para brincar e só chora quando precisa de pequenos confortos. Mas, os anos passam e quando você se acostuma a ser criança, seu corpo começa a sofrer modificações importantes e, de repente, se torna nem adulto e nem criança, mergulhado numa crise existencial sem precedentes. Quer os direitos dos adultos, mas é tratado como criança por eles porque continua a agir como tal. Chegou a adolescência, época de crise infinita.
Tão logo você se vê adulto, enfrenta o perrengue da sociedade do trabalho que te exige a auto-sustentação. Para isto precisa de um emprego, mas todas as vagas exigem experiência e você pergunta: como terei experiência se ninguém me der uma chance para obtê-la? Você entende mais tarde as reticências dos empregadores quando revê as fotos da sua cara quando pleiteou o primeiro emprego. (O jeca da foto conseguiu logo, loguinho, afinal, ele foi no futuro o maior piloto de Fórmula 1 de todos os tempos.)
Uma vez conseguido o emprego, você já pode mergulhar na próxima crise. É hora de casar e constituir família. Renunciar ao mundo de liberdades e porres para ter endereço fixo, hora de chegar e muitas explicações para dar quando se chega tarde. Você está pronto para o fio de navalha do Casamento!
Quando tudo parece ir de vento em popa, o céu desaba sobre a sua cabeça. Você perde o emprego e está no olho da rua sem lenço e sem documento, pronto para viver a catástrofe do desemprego!
Dependendo do período de desemprego, você se aporrinha com um cônjuge insatisfeito com a situação e, como a desgraça nunca vem desacompanhada, vem a separação.
O retorno à solterice te deixa animado para voltar ao antigo status quo. Bebedeiras, mulheres, festas e chegar de madrugada sem dever explicações... Mas, dia após dia vem o vazio existencial “que estou fazendo?”. E você mergulha na próxima crise, a da identidade. Enquanto isto, o tempo está passando.
O tempo passou e você descobre que nas festinhas que costumava frequentar, as meninas fogem ao mínimo olhar e quando você tenta um atraque, elas te tratam de “tio”. Você descobre estarrecido que as suas cãs começaram a embranquecer e que é hora de tratar de assuntos novos, tais como lidar com certas “falhas” na sua virilidade, exames de próstata e visitas regulares ao cardiologista. Bem vindo à crise da meia idade!
Um belo dia você descobre que entrou na idade do Condor. Com dor aqui e dor ali, seu corpo não responde mais com presteza aos seus comandos e você se vê espírito jovem habitando num corpo velho. Mário Quintana captou este momento através da sua prosa "velhice é quando um dia as moças começam a nos tratar com respeito e os rapazes sem respeito nenhum". A sua sequência interminável de crises chegou à penúltima estação, a velhice.
A última crise, a da morte, nunca é a sua, já que para o morto tudo está resolvido. A sua crise da morte se arrasta ao longo da vida inteira através da perda sucessiva dos entes queridos. Contudo, à media em que o tempo passa, a vida reserva a última grande crise sob a forma do vazio deixado pelas pessoas que se vão, e você fica com a sensação de ter sido abandonado na última estação.
Onde ficou a felicidade?
Diante da crise que se eterniza, a felicidade é efêmera. A alegria de viver acontece em breves interlúdios de lucidez e contemplação, às vezes com coisas simples e belas. Às vezes, nalguma bela tarde de verão, você se deixa deitar na relva a contemplar nuvens e pássaros. Você esvazia a sua mente e deixa a vida correr em seu livre movimento. Ao viver estes instantes de ouro, afinal você pode dizer com orgulho: sou feliz!
Esta história pode ter um final feliz: viver ou não viver as crises pode ser uma questão de atitude!

Por: Isaias Malta
Foto do Desempregado [spsoul]
Morte Ophelia by Sir John Everett Millais [cfga]

25 de abr. de 2009

Antigos Painéis de Controle que fizeram história.

Dificilmente alguém não gosta de painéis de controle. Quando vi as fotos publicadas pelo Knuttz do Painel de Controle do Arsenal Nuclear Soviético, decidi garimpar outros painéis que pudessem compor um mosaico representativo nesta área, de preferência abandonados, ou retrofuturistas, mas todos de forte apelo imagético.

1- Painel de detonador nuclear Soviético.
Painel de detonador nuclear soviético
Console de controle do detonador usado durante os anos 50 e 60 na União Soviética. Tais peças pertencem ao acervo do museu da cidade de Kurchatov, Cazaquistão.

2- Painel do avião Constellation.
Painel do avião Constellation
Posteriormente este avião foi restaurado e entregue a um museu canadense. Qualquer semelhança com a poltrona de conexão com a Matrix, terá sido mera coincidência.

3- Painel do Instituto de Pesquisas Nucleares Synchophasotron.
Synchophasotron
Foto de 1968 do Centro de Controle do JINR em Dubna, Rússia. Alguém pode pelo amor de Deus esclarecer como o operador tinha acesso ao painel localizado no mezanino! Por acaso seria levitando num feixe de elétrons super excitados?

4- Painel do Transatlântico abandonado MV Xanadu 2.
Painel de controle do Transatlântico MV Xanadu 2
Navio à venda fundeado há anos no porto de Los Angeles. Maiores detalhes da sua história aqui.

5- Computador retrofuturista.
Central de computado retrofuturista
Painel de controle do computador do “Futuro”, imaginado possivelmente na década de 60.

6- Central de controle da Usina Nuclear de Chernobyl.
Painel de controle de Chernobyl
Foi dentro desta sala que em 1986 foi cometido o erro fatal durante uma manobra rotineira de simulação de desligamento. Deste painel foi deflagrado o pior desastre atômico da história da humanidade.

Meus Top 10 seguidores mais antigos no Twitter e a infâmia do Unfollow.

Volta e meia faço uma faxina na pasta de seguidores do Twitter e dou Unfollow sistemático em todos os fiada#%#§ que não me seguem mais. Grata surpresa foi perceber alguns parceiros desde as antigas que têm estado ao meu lado sem ter cedido à tentação ofensiva do Unfollow.

Concebo o Twitter como uma rede totalmente diversa do Orkut. Enquanto este é o sistema de amiguxos que se amam, ou se odeiam, o Twitter pode ser pensado como uma espécie de vitrine onde você tem a chance de expor o melhor de si. Quando resolvi encarar o Twitter desta maneira, a minha política de Unfollows simplesmente desapareceu. Atualmente, ou sigo fielmente os meus seguidores, ou bloqueio aqueles que reconhecidamente pertencem ao lado negro da força, tais como spammers, disseminadores de correntes, vírus, scripts, etc.

Alguns blogueiros tolinhos (e olha que há gente grande neste time!) alegam que não têm condições de seguir todo mundo porque se atrapalham seguindo muita gente, etc. Ora, este problema pode ser facilmente resolvido através do cliente TweetDeck que permite a organização dos Seguidos por grupos temáticos.

O grande problema da metralhadora giratória do Unfollow é que muitos o consideram como um desacato lesa majestade. Quando recebo um Unfollow de blogueiro, devolvo a ofensa na mesma moeda dando Unfollow e acrescido a isto, cancelo qualquer eventual assinatura dos seus Feeds e suspendo imediatamente a visitação ao seu Blog. Encaro o Unfollow como uma ofensa pessoal e, certamente, não é uma política agregadora para quem quer aumentar a sua exposição na Net.

Como em toda regra há exceções, há não posso levar tão a sério a minha mágoa por Unfollows de donos de sites sindicalizadores de links e de blogs que me trazem expressiva visitação. Com eles tenho que aplicar a tática do arbusto que se dobra ao vento para não quebrar. Quem sou eu para morder a mão que me alimenta? (Por certo, sou um pequeno crápula que renuncia descaradamente à alguns princípios morais menores em troca de certas comodidades.)

Depois de olhar a segunda página dos meus seguidores, tive ganas de fazer um Top 20, Top 50, Top 100, mas o espaço não me permite maiores arroubos de amor a eles(elas). Então, àqueles que perseveraram comigo desde o início, sem ter recorrido à infâmia do Unfollow, meu muito obrigado!

10- Grande Abóbora - A faca que corta o bolo, na mão do marginal, assalta e mata o trabalhador.
http://grandeabobora.com/

9- Dmitry Rocha.
http://pipocadebits.blogspot.com

8- Daniel Barbosa - Toc-DDA-Hipocondria-Paranoia-BIPOLAR-Fora isso sou normal.
http://www.mundovigarista.com/

7- João S. Magalhães – jornalista.
http://www.reporternet.jor.br/

6- Jonny Rox - Dislexia e paraquedismo não combinam.
http://www.johnnyrox.com/

5- Daniel Becher - Blogueiro profissional, Administrador de Redes e dono de empresa de hospedagem de blogs sites.
http://danielbecher.com/

4- Iara Alencar - Boa de cama, boa de blog, boa com tabalho, boa no fogão!! bombom!!
http://iara-alencar.blogspot.com/

3- J. Noronha – Quem chegou ao fim, não custa nada chegar mais na beiradinha.
http://www.ofimdavarzea.com/

2- Juliana Sardinha - Psiquiatra,blogueira e astróloga freelancer.
http://dicasblogger.blogspot.com/

1- Knuttz - O Titanic foi construído e operado por profissionais... A Arca de Noé por amadores.
http://ueba.com.br/

PS: uma menção especial merece a grande Nospheratt - Re-examine all that you have been told...dismiss that which insults your soul. Walt Withman.
http://blosque.com/
Ela é a 11ª seguidora mais antiga e de alguma forma intui que deveria figurar neste TOP 10.

24 de abr. de 2009

Os incríveis relógios de pulso soviéticos.

Durante o regime comunista, a União Soviética se fechou ao mundo decadente capitalista e passou a fabricar todos os seus produtos. Graças a isto, o mundo pode hoje contemplar a robusta estética desenvolvida durante os anos de ferro. Quanto você daria para ter uma destas maravilhas forjadas pelos relojoeiros do Estado? Várias relíquias das relíquias a seguir podem ser compradas nos sites internacionais de leilões.

Relógio Submarino Vodolaz.
Vodolaz1
Vodolaz2
vodolaz3
O modelo Vodolaz, que é à prova d’água até a profundidade de 100 metros, é o exemplo de artefato voltado exclusivamente para o meio militar que hoje endoidece as cabeças civis.

Relógio da era espacial.
Cosmo Navigator
A era espacial acontecida em plena guerra fria inspirou muitos produtos de consumo no ocidente, desde geladeiras à automóveis. Atrás da cortina de ferro não foi diferente e estes relógios chamados de “Cosmo Navegadores” são o melhor exemplo da era em que o otimismo tecnológico que tomou conta do mundo.

Relógios série Soyuz encomendados pelo homem de ferro da Rússia.
Soyuz
O líder soviético Josef Stalin ordenou a produção destes relógios e os presenteou aos líderes do regime em sinal de reconhecimento por serviços prestados. Se os seus antepassados não fizeram parte do círculo de relações de Stalin, perca as esperanças, pois você jamais será proprietário de um Soyuz.

Relógio Buran.
Buran espacial1
Buran espacial2
Uma homenagem ao ônibus especial Soviético gerou uma série de relógios belíssimos.

Relógio Arktika.
Arktika
A fábrica de relógios russa Vostok se inspirou nas geladas paragens do ártico russo para desenhar o Arktika em formato hexagonal. Ele está à venda em alguns sites por um custo relativamente baixo, 128 euros.

Link relacionado: Saiba mais sobre o Ônibus Espacial Soviético Buran.

23 de abr. de 2009

TOP 10 aeroportos ativos mais bizarros e perigosos do mundo.

Alguns ingredientes transformam determinados aeroportos em verdadeiras armadilhas para os aeronautas: obstáculos ao redor da pista, ventos cruzados, pistas curtas, inclinação, nevoeiro, gelo e neve, etc. Pelo fato das listas que circulam na Internet normalmente incluírem aeroportos desativados recentemente, tomei o cuidado de expurgá-los para deixar somente os que estão efetivamente operando. Caso você tenha uma viagem marcada para algum deles, reze antecipadamente para que no dia da sua chegada os Deuses dos ventos tenham clemência para com a sua alma!

1- Gibraltar - uma avenida atravessa a pista.
Gibraltar
A cidade de Gibraltar tem o único aeroporto internacional do mundo onde você, depois de aterrissar, pode ir caminhando até o centro da cidade, distante cerca de 500 metros. Mas as comodidades param por aí, porque a turbulência provocada pela formação rochosa a 400 metros da pista provocam sérias sacudidas nos aviões. A bizarrice deste aeroporto fica por conta da pista curta em uma cidade espremida entre montanhas, o que tornou imperativo que uma avenida atravessasse-a, por onde trafegam os veículos normais da cidade nos intervalos entre pousos e decolagens.

2- Funchal, Ilha da Madeira - pista suspensa com área de escape zero.
Funchal - Ilha da Madeira
Com a pista ladeada de um lado pelo mar e pelo outro a montanha, a curta pista do aeroporto de Funchal foi encompridada por uma espécie de ponte para atingir o comprimento de 2.700 metros. Tal ponte, que ganhou a menção de uma das obras de engenharia mais notáveis do século XX, tem 180 colunas e 70 metros de altura.

3- Barra, Escócia - o aeroporto mais bizarro do mundo que não tem pista!
Barra-Canthusus Escócia
A placa avisa textualmente: Aeroporto Barra – Fique fora da faixa de areia quando a biruta estiver funcionando, pois o aeroporto está ativo. [Wikipédia]

A grande bizarrice deste aeroporto é que ele não tem pista. O outro aeroporto no mundo que tem condições semelhantes está localizado na Ilha Fraser, Austrália. Em virtude da ausência de asfalto e lâmpadas sinalizadoras na pista-praia, quando as condições climáticas pioram, os moradores deixam os faróis acesos ao longo da praia para orientar os pilotos. Uma luz na torre de controle avisa aos transeuntes quando um avião está prestes a chegar para que eles fiquem atentos à biruta e liberem o trecho de praia a ser percorrido pelo avião.

4- Lukla, Nepal - pista inclinada encravada na montanha.
Lukla Nepal
O famoso aeroporto de Katmandu localiza-se a 2.700 metros acima do nível do mar. Como é normal nas regiões montanhosas, ele tem uma pista curta de 527 metros de comprimento por 20 metros de largura e uma inclinação de 11º. Em uma das cabeceiras se eleva um pico de 900 metros, enquanto à outra termina num despenhadeiro. Apesar das condições severas, o aeroporto é extremamente movimentado nas estações de subida ao Monte Everest.

5- Narsarsuaq, Groelândia - pista inclinada fustigada por turbulências.
Narsarsuaq Groelândia
As condições climáticas da Groelândia, por si só são extremamente severas a maior parte do vento. Poucos pilotos têm condições de pousar lá, uma vez que enfrentam a pista inclinada, sinalização escassa e grande turbulência ocasionada pelo Fiorde localizado num dos lados. Neste artigo do piloto Paulo Pinto ele postou uma foto tirada da cabine durante a aproximação final num pouso em pleno inverno. É ver para crer!

6- Courchevel, França - a pista de pouso com a topografia mais bizarra do mundo!
Courchevel - França
Esta pista merece o título de mais bizarra do mundo. Além de inclinada em 18,5º, ela é sinuosa. Suas operações se limitam a vôos privados durante a temporada de esqui. Veja os vídeos de pousos e decolagens nesta pista no Youtube para entender o perrengue.

7- Adak, Ilhas Aleutas, Alasca, Estados Unidos - é lá onde nascem os ventos!
Adak - Ilhas Aleutas - Alasca
A placa do terminal de passageiros de Adak explica o motivo pelo qual este aeroporto figura nesta lista. Nele deveria estar escrito “Welcome to Adak, Alaska Home of the Winds” (Bemvindo ao Alasca, a morada dos ventos). Pelo visto, metade da placa voou longe, daí pode-se entender muito bem o motivo.

Este lugarejo localizado no fim do mundo, está num conjunto de ilhas que é uma espécie de projeção do continente americano em direção à Ásia, possui o aeroporto mais a oeste dos Estados Unidos. Quem acompanhou nos anos 70 o seriado televisivo Jeannie É Um Gênio soube que a punição máxima para o Major Nelson e sua trupe seria uma transferência para as Ilhas Aleutas. Ora, os militares retratados no seriado eram da aeronáutica, logo, o destino deles seria passar o resto dos seus dias mofando no desolado campo de aviação de Adak, cercados por todos os lados de águias de cabeça branca (Bald Eagles).

O aeroporto foi usado pela Aviação da Marinha dos EUA de 1942 até 1997. Desde então, ele se tornou um aeroporto civil. A principail característica que fustiga pousos e decolagens é o vento predominantemente atravessado em 30º e rajadas que chegam a superar os 100 Km/h. Acrescido a este ingrediente, há o complicador da falta de visibilidade crônica. Às vezes o avião é obrigado a ficar circulando por horas acima da ilha, até encontrar uma brecha no denso nevoeiro e aterrissar rapidamente.

8- Lugano, Suiça - o aeroporto no fundo do balde!
Lugano - Suiça
A melhor metáfora para o Lugano é a do fundo do balde, uma vez que ele está rodeado de montanhas, um lago e castigado constantemente pelos fortes ventos alpinos. Algumas linhas comerciais operaram nesta localidade até que o organismo de controle da aviação suíça descobriu que o ângulo necessário para fazer a aproximação estava fora dos padrões aceitos internacionalmente. Assim, desde então, os vôos comerciais foram suspensos, mas o aeroporto ainda opera com vôos privados.

9- Shimla, Índia - o aeroporto mais "aéreo" do mundo!
Shimla, Índia
Uma localidade que tem névoa cerca de 100 dias por anos e está situada a mais de 2.000 metros acima do nível do mar, tem todos os ingredientes do perigo. Acrescido a isto há a armadilha topográfica da pista ladeada por um despenhadeiro de um lado e uma montanha do outro. Por causa destas condições, somente pequenos aviões Dornier-228 de 18 lugares continuam a operar neste aeroporto.

10- Wellington Internacional, Nova Zelândia - o aeroporto Porta-Aviões!
Wellington Nova Zelandia
Bastante similar ao aeroporto da ilha de Hamilton em muitos aspectos, o Wellington parece um porta-aviões. Ele é ladeado de montanhas e ambas as cabeceiras terminam em mar. Este cenário é bastante cruel com os pilotos nos dias de forte vento de través, algo semelhante ao que acontece nos vídeos de pousos com vento cruzado no aeroporto de Hong Kong, China. As impressões dos pilotos que pousam lá são de comparar a experiência a um pouso num túnel de vento.
Por: Isaias Malta.

Via [Terra], [Jauted]