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25 de jan. de 2015

O preço do medo



Em tempos de globalização das informações o medo nunca esteve tanto em voga campeando pelo mundo. Se antes sofríamos sob os terrores do fogo do inferno durante a idade média, hoje temos medo de Ebola, Estado Islâmico, falta d’água, apocalipse climático, perder o emprego, terrorismo, envenenamento alimentar, insegurança...

O medo alimenta uma indústria trilionária, provavelmente a mais lucrativa do mundo. Ele fomenta as guerras, é moeda de troca da imprensa, fortalece o belicismo, provoca êxodos, dizem até que provoca câncer devido à constante opressão sobre as suprarrenais.

Então qual é a utilidade do medo?
A rigor além dele ser inútil, é prejudicial. Tanto é prejudicial, que quando você faz um retrospecto da sua vida, seu maiores arrependimentos vêm dos medos fúteis havidos. Por que não enfrentei? Por que não chutei o balde? Por que não fui mais despojado? Perguntas como essas são vermes que remoem aquilo que chamamos de experiência de vida e que, quanto mais se acumula o monturo de medos, mais produz arrependimentos.

Por isso, jogue uma luz sobre os seus medos atuais e sinta no sangue o peso da sua inutilidade e prejuízos causados, não deixe que se transformem em arrependimentos de uma vida que foi miseravelmente sufocada pelo medo de problemas que nunca vieram a existir.

14 de jan. de 2015

Meus resultados milagrosos da dieta sem glúten



Em agosto de 2013 decidi eliminar o glúten da alimentação principalmente devido aos gases que me ocorriam o dia inteiro e à barriga permanentemente inchada.

Depois de mais de um ano de abstenção praticamente total de glúten, já posso relatar os milagres operados e a certeza de não querer jamais voltar a comer esta proteína perniciosa.

1 – Inchaço e dor nas pernas
A grande unanimidade das boas experiências manifestadas pelos adeptos da alimentação livre de glúten é a resolução dos problemas de inchaços em diversas partes do corpo. Eu tinha a perna direita permanentemente inchada e eventualmente sentia dor por dentro, tipo latejamento. Tudo isso sumiu!

2- Gases, flatulência
Quem tem problemas de gases, certamente manifesta sintomas de digestão incompleta, ou seja, os alimentos entram em estado de putrefação por permanecerem nos intestinos parcialmente digeridos. Hoje me considero livre deste grave problema.

3 – Pneus
Sabe aquelas gorduras localizadas que nenhuma dieta tira e muito menos exercício físico? A privação do glúten acaba terminando com elas no longo prazo, sem ter que se submeter aos riscos da lipoaspiração.

4 – Mau cheiro corporal
O meu consumo de desodorante desabou porque o meu corpo não dá mais tanto alimento às bactérias oportunistas que se alojam nas axilas e outros recônditos anatômicos tipicamente produtores de maus odores.

5 – Caspas
Antigamente, na hora de aparar a barba eu normalmente arrancava cascões de caspa do queixo, além da “chuva” de caspas que despencava cada vez que agitava os cabelos. Hoje me declaro livre dessa praga.

6 – Pigarro
Pode parecer uma coisa sem importância, mas o pigarro frequente é um fenômeno que diminui a qualidade de vida. A abstenção de glúten diminui drasticamente a produção de muco, logo, o pigarro vai pro espaço!

7 – Inchaço na barriga
Há anos que mantemos uma alimentação saudável, com produtos integrais e de preferência orgânicos. No entanto, nada disso diminuía a minha barriga inchada. Depois de muitos anos fui compreender que não adianta só comer pão integral se ele tem o maldito glúten. Hoje perdi a protuberância na barriga.

8 – Manchas na pele
Os principais efeitos benéficos da eliminação do glúten são sobre a pele. A minha esposa constatou melhoras impressionantes na questão das manchas que lhe atordoavam.

9 – Pele cascurrenta
Minha esposa gastava rios de dinheiro em cremes hidratantes para combater a secura das pernas e a escamação constante, contudo, com resultados pífios. Atualmente a abstenção do glúten tanto potencializa os efeitos dos hidratantes, quanto reduz a necessidade de usá-los.

10 – Queda de cabelo
Logicamente que o efeito colateral da eliminação da seborreia é a redução da queda de cabelo.

11 – Qualidade do sono
Dorme melhor quem tem menos pigarro, vias aéreas menos ressequidas, barriga sem inchaço e sem flatulências.

12 – Inflamação nos cílios
Este sempre foi o meu problema particular, é uma coisa terrível pois acarreta também secura dos olhos. Certamente que isso foi resolvido, já que a eliminação do glúten traz consigo a cura para vários processos inflamatórios crônicos.

13 – Alergias
Impressiona o efeito da falta do glúten nos problemas alergênicos! Minha esposa se queixava constantemente da ocorrência de “bolotas” de coceira que apareciam em várias partes do corpo. Naturalmente, tais coceiras têm a ver com processos alérgicos, que são sanados com a simples interrupção de ingestão de glúten.

14 – Alterações de humor
Relatos na internet dão conta da diminuição ou cessação de sintomas de depressão quando o paciente se abstém do glúten. No meu caso, tais benefícios não foram só notórios, quanto milagrosos!

15 – Perda de peso
Há pessoas que só engordam com glúten, são as que desenvolvem (pela ação dessa proteína assassina) permeabilidade nos intestinos, enquanto outras só emagrecem, porque o glúten causa impermeabilidade que as impede de absorver os nutrientes dos alimentos.
Na qualidade de portador de permeabilidade intestinal, notei neste ano e meio sem glúten que os meus esforços para reduzir e me manter perto do peso ideal ficaram muito menores.

13 de jan. de 2015

Vivemos a era da poluição dos estímulos!



Atesto para os devidos fins que a era analógica foi caracterizada pelo direito ao descanso do cérebro, direito esse que está efetivamente banido do nosso cotidiano.

Nossas telinhas, múltiplos compromissos, trânsito caótico, simultaneidade comunicacional, informações em tempo real, tudo isso são antídotos contra o ato de dormir, atividade absolutamente natural para os nossos ancestrais, que hoje se tornou uma jornada química.

E a razão das pessoas enfrentarem cada vez mais dificuldades para dormir está justamente no mar de excesso de estímulos em que vivemos mergulhados. Você pode não acreditar, mas o processo de sonolência inicia quando a “rotação” de cérebro entra em marcha lenta, vai aos poucos desacelerando até que o sono sobrevém naturalmente sob falta de estímulos visuais e auditivos.

O problema é que no estilo de vida moderno as fontes de estímulos estão onipresentes e miniaturizadas. Se antigamente tínhamos a presença da TV até no quarto de dormir, hoje temos smartphone e tablet à guisa de travesseiro.

Aí surge a questão, como induzir o cérebro a produzir ondas alfa sem alijá-lo da cacofonia de estímulos? Teríamos de parar de checar mensagens, parar de responder chamadas do Whatsapp, sair do Facebook, suspender as selfies, encerrar o Instagram.

Antigamente, no mundo analógico, as pessoas pegavam um livro antes de dormir e começavam a entrar docilmente em ondas alfa até não conseguirem mais segurar o peso das pálpebras. Então, quando mal tinham forças para colocar o livro no criado-mudo, apagavam a luz, viravam para o lado e dormiam o sono dos justos. Assim, na presença da fecunda escuridão, sem luzinhas piscando, sem burburinhos eletrônicos e sem a mínima expectativa de ser interrompidas, o sono contínuo e reparador acontecia.

Hoje, é muito mais fácil recorrer às chaves químicas de desligamento proporcionadas pelas pílulas do que que se dedicar à higiene mental capaz de produzir sono. Entretanto, o desligamento químico cobra um alto preço incrível traduzido em neurônios mortos e outras sequelas neurológicas que vão se acumulando ao longo do tempo até redundar na demência. Por falar nisso, a demência precoce já pode ser considerada como um dos males do século!