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25 de jan. de 2015

O preço do medo



Em tempos de globalização das informações o medo nunca esteve tanto em voga campeando pelo mundo. Se antes sofríamos sob os terrores do fogo do inferno durante a idade média, hoje temos medo de Ebola, Estado Islâmico, falta d’água, apocalipse climático, perder o emprego, terrorismo, envenenamento alimentar, insegurança...

O medo alimenta uma indústria trilionária, provavelmente a mais lucrativa do mundo. Ele fomenta as guerras, é moeda de troca da imprensa, fortalece o belicismo, provoca êxodos, dizem até que provoca câncer devido à constante opressão sobre as suprarrenais.

Então qual é a utilidade do medo?
A rigor além dele ser inútil, é prejudicial. Tanto é prejudicial, que quando você faz um retrospecto da sua vida, seu maiores arrependimentos vêm dos medos fúteis havidos. Por que não enfrentei? Por que não chutei o balde? Por que não fui mais despojado? Perguntas como essas são vermes que remoem aquilo que chamamos de experiência de vida e que, quanto mais se acumula o monturo de medos, mais produz arrependimentos.

Por isso, jogue uma luz sobre os seus medos atuais e sinta no sangue o peso da sua inutilidade e prejuízos causados, não deixe que se transformem em arrependimentos de uma vida que foi miseravelmente sufocada pelo medo de problemas que nunca vieram a existir.

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