Glúten é uma palavra do latim que significa cola. É uma proteína vegetal encontrada nos grãos de trigo, aveia, centeio, cevada e triticale. É a alegria da indústria alimentícia, pois faz os alimentos descerem "redondo" assim como dizia a propaganda da cerveja. Por isso a indústria dá um jeito de enfiar glúten em quase todos os seus produtos, aliás, a cerveja só desce redonda justamente porque o glúten é um dos seus principais ingredientes.
Mas, afinal, se o glúten é uma substância de origem natural,
porque há tanta gente caluniando-o? Vamos por partes, há dois grupos distintos
de pessoas que não toleram glúten: o 1º é constituído pelos portadores de
doença celíaca, e o 2º pelos indivíduos sensíveis ao glúten, mas não completamente intolerantes. Ora, os sensíveis representam o
maior contingente, pois normalmente conseguem conviver com os sintomas
nocivos ao longo dos anos sem se darem conta do quanto a sua qualidade de vida
aumentaria se simplesmente erradicassem o glúten da dieta.
Alguns dizem que a espécie humana ainda não se adaptou
geneticamente ao consumo de glúten, pois na história humana só recentemente as
sociedades abandonaram o estilo de vida nômade e se fixaram na terra, logo,
adotaram a agricultura e passaram a consumir grãos. Os médicos, naturalmente,
alegam que tudo isso não passa de bobagem, pois não há comprovação científica
sobre os malefícios do glúten. Entretanto, muitos sofrem anos sem saber de uma
"bobagem" que os médicos se recusam sequer a experimentar, optando
logicamente pela abordagem farmacológica tradicional, que apresenta no máximo
efeito paliativo, mas resolve os problemas financeiros da superpoderosa
indústria farmacêutica.
- obesidade mórbida: provavelmente, este tipo de obesidade extrema
somente se tornou possível com o advento dos alimentos industrializados supercalóricos
ricos em glúten, açúcares e gorduras.
- compulsão alimentar: por que os rodízios de pizza fazem
tanto sucesso? Porque as pessoas comem como animais famintos. E por que elas
comem até ficarem enjoadas? O ato de comer sem parar e sem encontrar a
saciedade está diretamente relacionado à ingestão massiva de glúten, que devido
às grandes quantidades de prazer provocado, demanda mais e mais ânsia por
prazer.
- flatulência: essa foi a questão primária que me levou a
fazer o testes de abstenção de glúten; uma vida inteira de problemas diários
com gases. E os resultados foram para lá de satisfatórios!
- osteoporose: a assimilação do cálcio é mais complicada do
que se pensa, por isso os organismos que apresentam dificuldades de quebrar a
proteína glúten são mais propensos a ter o seu ciclo de absorção de cálcio
prejudicado.
- diarreia: um problema aparentemente exclusivo dos celíacos, pode ocorrer em indivíduos que apresentam algum grau de intolerância ao glúten.
- candidíase: é impressionante a quantidade de artigos
encontrada na internet relacionando glúten a esses fungos que tanto mal causam.
- enxaqueca: leia o depoimento no link abaixo e depois me
conte!
- ganho ou perda de peso: nos celíacos a diminuição de peso
é o resultado mais óbvio, nos portadores de sensibilidade leve o ganho de
peso e o consequente aumento da circunferência abdominal é notável. Donde se
conclui que o mesmo mal pode causar danos discrepantes, dependendo do grau de
intolerância.
- falta de lubrificação genital: os diversos tipos de
ressecamento experimentado pelos celíacos, pele, olhos, boca, configurando a
síndrome de Sjogren, é observável também nos pacientes sensíveis ao glúten,
mais especificamente o ressecamento dos órgãos genitais vagina e glande.
- irregularidades no ciclo menstrual: mulheres sensíveis ao
glúten tendem a sofrer irregularidades menstruais.
- dores musculares e nas juntas (articulações): este foi o
primeiro benefício que notei quando parei de consumir glúten, mesmo depois de
exercícios vigorosos, deixei de sofrer as consideradas normais dores e
enrijecimento muscular no dia seguinte.
- constipação: sintoma clássico tanto dos celíacos como os
portadores de alergia ao glúten em menor grau.
- barriga inchada (distensão do abdômen): um dos grandes
motivos que me levou a erradicar o glúten foi este, pois desde que me conheço
por gente tenho a barriga inchada, graças à inflamação crônica caudada pela
ingestão de glúten. Você já parou para pensar que alimento é mais repetido na
sua dieta diária? Sim, o pão da oração! Santo alimento que também pode ser o
inimigo oculto!
- diabetes: sim, o consumo de glúten pode piorar o quadro de
quem é disposto ao diabetes, ou já é portador dessa doença autoimune.
- baixa libido: o estresse das glândulas suprarrenais
causado pela sensibilidade ao glúten desvia a produção de precursores de
hormônios sexuais para a produção de energia e o resultado é desastroso para o
desejo sexual.
- pele seca (xerose): um sem número de problemas capilares
estão associados ao consumo de glúten, entre eles, o mais prosaico e não menos
incomodativo é o ressecamento da pele, fato que obriga principalmente as
mulheres a gastarem os tubos em cremes hidratantes.
- alergias (respostas autoimunes): as pessoas mesmo com leve
grau de intolerância ao glúten podem desenvolver anticorpos à proteína, fator
que desencadeia repostas autoimunes de diferentes naturezas, indo da artrite à
asma podendo se redundar no quadro mais grave em diabetes.
- asma: o fato de ter participado recentemente do enterro de
uma jovem de 29 anos vitimada pela asma me leva a perguntar se uma morte não
teria sido evitada pelo simples fato da moça ter aceitado a ideia de eliminar o
glúten da dieta (se isso tivesse sido sugerido aos pais, talvez o resultado tivesse sido outro, porém, normalmente, as pessoas tendem a se fiar apenas na opinião intransigente dos médicos, que desconhecem o assunto). Seus pais alegam que ela não se cuidava e isso inclui a dieta,
pois algumas renúncias dolorosas devem ser feitas em nome da saúde,
principalmente dos portadores de alergias letais.
Conceito de permeabilidade intestinal
Para entender os malefícios causados pela cola formada pelo
glúten que adere às paredes dos intestinos é recomendável se informar sobre a questão da
permeabilidade intestinal.
Nubia Fonseca declarou no facebook: "Sou intolerante ao Glúten.Descobri por meios próprios depois de uma maratona de consultas e exames nas mais diversas áreas que não detectaram a doença, esta afetou meu sistema autoimune de forma bastante agressiva.Imagino quantas pessoas sofrem desse mal sem percebe-lo, muitas vezes por falta de intervenção médica a doença pode evoluir para um quadro muito complexo como ocorreu comigo".
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