Que estranhas propriedades alçaram um pequeno homem de
aparência comum a construir um dos impérios mais poderosos da história da
humanidade? Certamente o seu magnetismo era ímpar! Para ilustrar o dom do “tio
Hitler” de influenciar pessoas, trago aqui um trecho do livro “Cosima a Sublime”
de Françoise Giroud:
“Entretanto, as coisas teriam andado mais ou menos bem na
casa dos Wagner, se Winnie (Winifred, nora de Richard Wagner casada com o seu
filho Siegfried) não tivesse apresentado em Wahnfried um personagem engraçado,
de bigode e metido em calças tirolesas, com gestos mecânicos e um olhar
magnético que subjugava os cães e as crianças. Já se tinha começado a falar
bastante desse homem – Adolf Hitler.
Winnie era uma admiradora frenética. Não parava de
convidá-lo, ele aparecia, às vezes dormia em Wahnfried, e Siegfried cedia-lhe
então sua pequena casa, as crianças viviam à volta dele, tiravam fotografias
com o tio Adolf. Ignora-se se Cosima (esposa de Richard Wagner) participava da
festa. De qualquer modo, já estava cega.
Quando Hitler esteve preso, Winnie enviou-se embrulhos,
víveres, papel para escrever, chegando a vangloriar-se de não ter sido
inteiramente estranha à redação de Minha Luta (Mein Kempf).”
Concluindo essa citação, evoco as palavras do Mestre Samael
Aun Weor: “há muita maldade nos virtuosos e muita virtude nos maldosos”.
O trecho de outro livro “Todas as Mulheres de Hitler” de
Erich Schaake aborda mais profundamente a empatia da família Wagner com o futuro
comandante do III Reich. Leia o excerto no Google
Livros.
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