A imagem acima compara uma foto tirada em 14 de maio de 2010
com outra tirada em 28 de julho de 2012. Entre estas duas datas há uma mudança
no valor do índice de massa corporal (IMC) de 29,71 para 24,70.
Vale lembrar que os valores de IMC entre 25 e 29,9 são
considerados sobrepeso, enquanto o IMC acima de 30,0 já é considerado
obesidade. Os valores entre 18,5 e 24,9 são considerados “peso ideal”.
Mudar da periferia da obesidade para a periferia do peso
ideal tem exigido determinação e radicalidade.
Esta é uma batalha em muitas
frentes, especialmente quando travada após os quarenta anos de idade.
Aos dezoito anos atingi a obesidade, mas com algumas
mudanças que classifico como ‘Dieta Ecológica’ aos 22 anos atingi o IMC 23 e
nele fiquei até os trinta anos, quando fiquei variando entre IMC 24 e 25.
Porém, a partir de 2007 as mudanças hormonais me levaram ao
limiar da obesidade, sem haver grandes alterações na “Dieta Ecológica”. Isto
foi muito frustrante e até pensei em deixar tudo como estava assumindo esta
forma mais rotunda. Porém, consegui encontrar outro padrão para minha Dieta
Ecológica, que me permitiu,
gradativamente, a reconquistar o IMC normal .
Como muitas pessoas enfrentam o mesmo problema, quero nesta
postagem compartilhar esta caminhada de ajuste etário da dieta ecológica. O
conceito de dieta ecológica é a busca do equilíbrio para que o corpo se cure
por si mesmo, então ela representa uma mudança definitiva no padrão de
comportamento e não apenas um intervalo para uma volta ao passado.
Estabeleci na dieta ecológica 10 passos básicos: 1º -
redescoberta e valorização da beleza pessoal; 2º - construção de um estado de
paz com o corpo; 3º - nunca utilizar moderadores de apetite; 4º - pautar-se
pelo valor nutritivo dos alimentos e não pelo seu valor calórico; 5º - não
comer distraidamente; 6º - reduzir os níveis de sal ao recomendado pela OMS
(máximo de 6 g/dia); 7º - reduzir o tamanho do estômago subdividindo os
alimentos em maior número de refeições; 8º - reduzir o consumo de leite e
derivados, optando por fontes alternativas de cálcio; 9º - manter uma dieta
diversificada e 10º - exercitar-se diariamente (os links para maiores
esclarecimentos sobre cada passo estão na postagem “Top 10 da DietaEcológica”).
Seguir tais passos exige uma postura espartana, com algumas
possibilidades de ‘quebra’, porém alguns critérios devem ser diferentes,
dependendo da faixa etária.
Assim, entre os 20 e 30 anos, nunca me preocupei com a
quantidade dos alimentos, apenas com sua qualidade e com certa frequência
quebrava o padrão, indo jantar numa pizzaria, por exemplo, sem me preocupar em
compensar, apenas retornava aos alimentos integrais com pouco sal e açúcar,
mantendo o IMC 23 sem estresse.
Este mesmo padrão mantido entre os 30 e 40 anos, me guindou
para os limites do sobrepeso e, após os quarenta, não conseguia mais sair do
sobrepeso e chegava ao limiar da obesidade.
Algumas vezes, eu introduzi mudanças e reduzia em torno de 6
a 7 kg, mas não saía do sobrepeso e voltava a engordar. Então foi preciso mudar
e radicalizar alguns hábitos, isso garantiu que no período de 2 anos reduzisse
quase 12 kg, mudando do manequim 44 para o 40.
Em primeiro lugar, deixei de fazer uma refeição livre por
semana, onde comia até um pratinho de sobremesa. Tal refeição era feita no dia
de semana em que não almoço em casa. Desde agosto de 2010 substitui o
restaurante convencional por um espaço da Herbalife e, assim, ao substituir
apenas uma refeição por semana, em 6 meses reduzi medidas e consegui recuperar
o jeans tamanho 42.
A partir do início de 2011 comecei a fazer uma dieta de 1200
quilo calorias (kcal) na primeira semana do mês e nas demais semanas apenas
fazia o controle básico. Isto garantiu que o peso perdido em 2010 não fosse
readquirido e que o tal jeans se tornasse mais confortável.
Em janeiro de 2012 fiz um novo ajuste de redução da
quantidade de alimentos, já que a redução de ingestão calórica é,
comprovadamente, um fator de longevidade e melhor saúde. Assim, enquanto na
semana da dieta a ingestão calórica gira em torno das 900 a 1000 kcal, no
restante do mês consumo cerca de 1500 kcal.
Além disso, substituo 2 refeições
pelos shakes da Herbalife na semana e não consumo farináceos após as 19 horas.
Estes procedimentos favoreceram a perda de peso e redução de medidas, fazendo
com que o jeans 42 se tornasse muito largo e o tamanho 40 ficasse confortável.
Outro fator relevante é a periodicidade em que me permito
quebrar o padrão e fazer uma refeição livre. Se, antes dos trinta anos, isso
podia ocorrer semanalmente, depois dos quarenta, não pode ocorrer em intervalos
menores do que 90 dias, porque a partir desta idade ou se está tentando perder
peso ou engordando, não tem mais meio termo.
A conquista e manutenção do IMC normal é um compromisso
diário de evitar comida lixo, ingerir pouca quantidade de calorias e
exercitar-se. Mesmo nas raras refeições em que abrimos mão da qualidade dos
alimentos, não podemos nunca abusar da quantidade.
Todavia, isso não significa viver num estado de frustração,
pois o IMC normal traz um bem-estar físico muito grande com melhor disposição e
mais energia. Além disso, verificar que diferentes modelos de roupas caem bem,
sempre nos deixa mais alegres.
Em resumo, após os 40 anos é essencial fazer os seguintes
ajustes na dieta ecológica: 1º eliminar a refeição “livre” semanal; 2º
substituir duas refeições semanais por Shake da Herbalife; 3º fazer sete dias
de dieta com 1000 kcal diárias por mês; 4º exercitar-se, no mínimo, três vezes
por semana; 5º não quebrar a dieta por mais de uma refeição em períodos menores
do que 90 dias; 6º reduzir a ingestão diária para 1500 kcal e 7º entender que
esta é uma opção para sempre.
Por Gladis Franck da Cunha.
Estou impressionada com seu padrao alimentar! Queria eu ser tao disciplinada a este ponto!
ResponderExcluircomassim diminuiu manequim perdendo SÓ 12 kg? e nem emagreceu,so mudou a roupa e envelheceu!
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