Pois bem, feito esse preâmbulo, é de notório saber que as
pessoas magras gozam de todos os privilégios em uma sociedade coagida a
comer... e a engordar. Por isso, quem consegue driblar a pressão social de
engorda coletiva, passa a usufruir de algumas satisfações reservadas tão
somente aos iniciados na arte de refutar os prazeres fáceis proporcionados
pelas comilanças.
O primeiro e grande bom ganho com a perda de peso foi a
conquista da mobilidade. Li na Revista Ciência Hoje um artigo que versa sobre o
poder genético único do ser humano que o torna o organismo com a maior
capacidade de locomoção entre os animais terrestres. Fomos projetados para
andar dezenas de quilômetros por dia e milhares por mês, incansavelmente.
Podemos atravessar desertos, florestas e savanas sem experimentar quaisquer desconfortos
fisiológicos. A verdade é que sentimos esse poder latente no cerne da nossa espécie
ressurgir na medida em que reduzimos o peso corporal.
Assim, aos poucos vou descobrindo que na condição de magro
vivo melhor, durmo melhor, caio melhor, caminho muito melhor, só não como
melhor em relação ao antigo estilo de vida baseado em encher sistematicamente o
pandulho.
Então, o que posso dizer é que não é só a atriz Keira Knightley
(foto acima), uma magriça incontestável, que consegue todas as atenções, sucesso,
papeis principais e muito dinheiro, nosotros também em pequena proporção, podemos
colher vários frutos provenientes da redução de peso. Paradoxalmente, lutando
contra as gulodices tentadoras oferecidas pela monstruosa e multimilionária
indústria alimentícia.
realmente a sociedade é racista demais em todos os sentidos,sempre olham e falam dos outros,não de sí próprios.
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