Desde que foi comprovado cientificamente que é preferível ser magro a ser gordo e sabedores de que deixamos de enfrentar a escassez crônica que tanto aterrorizou os nossos ancestrais, milhares de dietas de emagrecimento tem sido escritas, paparicadas, seguidas e abandonadas sem a menor cerimônia.
Na sanha da perda de peso tenho visto muita gente conseguir
emagrecimentos espetaculares com um porém, sem perder totalmente a famigerada barriguinha herança de outros carnavais. Tal fato leva a crer que, assim como não se vê
amiúde ex-gordo, um ex-barrigudo é estatisticamente mais improvável.
Explico; a "memória" da gordura só pode ser
perdida depois de 5 anos de esforços continuados, quesito olimpicamente desprezado
pelos comilões. Então, o único sinal facilmente mensurável de alguém que
triunfou no processo de redução de peso é a reconquista da sua capacidade de
encolher a barriga e torna-la negativa através da contração dos músculos
abdominais.
E a habilidade de contenção das vísceras é uma das funções mais nobres na vida das
pessoas, considerando que somos um organismo vivo construído e evoluído ao
redor do tubo digestivo. A retomada do nosso direito de encolher significa
que voltamos a controlar efetivamente as nossas vísceras, um sinal inequívoco de
saúde saudado por todos os médicos.
Concluindo, mais importante do que você faz para reduzir o peso, a continuidade de propósitos é a grande responsável pelo
sucesso da empreitada, que deve resultar necessariamente na restauração da
capacidade contrativa do abdômen.
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