Quem acompanha os anúncios de pianos, logo percebe a repetição de certos jargões do tipo "cepo de metal", "cordas cruzadas", "original", etc. Então, tentaremos separar o joio do trigo na verdadeira cortina de fumaça que os vendedores de pianos erguem na tentativa de comover os ingênuos. E o garimpo de informações é muito importante, pois as chances de você comprar um piano errado do tipo "gato por lebre" são assustadoramente alarmantes.
Piano deve ter cordas cruzadas
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Piano de cordas retas |
O grande alarido das cordas cruzadas não chega a
ser uma grande vantagem na prática. O sistema de cruzar as cordas foi inventado
para que os pianos pudessem ter cordas maiores e, consequentemente, maior volume sonoro. No entanto, este avanço acarretou algumas desvantagens: nublou a separação entre os tons graves, médios e agudos e introduziu
mudanças tonais na transição entre os sons graves e médios. No exato ponto
onde há a mudança da inclinação (além do ponto de mudança entre as cordas recobertas
de cobre e de aço puro), os pianos apresentam uma sutil mudança de timbre, uns
mais e outros menos. Efetivamente, se o uso doméstico e em pequenas salas de concerto
não terem sido radicalmente beneficiados com o ganho extra de sonoridade, acredito
que a propaganda das cordas cruzadas impacta muito mais aos compradores
desinformados do que os que desejam realmente adquirir um bom piano.
Mito: certamente um piano com cordas retas é muito velho (com
todos os seus problemas), mas tal característica não deve ser o principal critério
para a compra.
Piano bom só com "cepo" de metal
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O piano de Mozart tem quadro de madeira |
Há exatos 189 anos não são fabricados pianos com quadro de
madeira ou qualquer outra coisa que o valha. Logo, não há a mínima chance de
você encontrar dando sopa por aí um piano que não tenha harpão forjado em liga
metálica. Assim, o chamariz de venda "cepo de metal" é totalmente
inverídico, pois, além disso, o cepo (placa de madeira onde são fixadas as
cravelhas de afinação) é sempre de madeira.
Mito: não há chance de você topar com um desses rolando por
aí, por isso rio alto quando vejo estampado nos anúncios o tal "cepo de
metal".
Piano que não foi usado é melhor
Muitos anúncios de pianos se gabam de pouco ou nenhum uso,
como se tal característica fosse a mais desejada do mundo.
Mito: jamais compre um piano que passou muito tempo sem quaisquer
manutenções, pois talvez tenha chegado a hora de uma restauração completa, ou
seja, você gastará nela mais do que pagou pelo piano.
Pouco importa se o piano está guardado numa garagem
Não há coisa mais preocupante do que você ir no local onde
está sendo anunciado um piano e ele está largado numa garagem com todos os
problemas típicos do local, tais como sujidade, umidade e grandes variações
térmicas.
Mito: melhor não arriscar num piano que ficou jogado em
condições tão insalubres. Afinal, pianos usados bons "moram"
necessariamente nas mesmas condições ambientais favoráveis aos humanos e nenhum
dono de imóvel se sujeita a morar na garagem ou num depósito sujo e poeirento.
Piano com peças de plástico dá muitos problemas
Quem consegue saber se um piano tem antigas peças de PVC na
máquina se não abri-lo e examiná-lo? Sabemos que uma antiga fábrica Irlandesa
(Rippen) utilizava maciçamente plástico nas máquinas dos seus pianos. Sabe-se
que as marcas nacionais Essenfelder, Fritz Dobbert e outras também usaram e
abusaram dos plásticos em algumas épocas.
Verdade: tais pianos devem ser evitados a qualquer custo, pois os componentes de plástico tendem a se desintegrar em dez anos.
Contudo, como para o usuário comum é impossível distinguir pau de pedra, a
melhor solução é contar com a ajuda de um afinador de confiança antes de fechar
a compra, de preferência, leva-lo para examinar o piano.
Pianos grandes não têm grandes diferença dos pequenos
A verdade é que a maioria das casas e apartamentos não
comporta pianos de cauda e muito menos os que ultrapassam ¼ de cauda.
Mito: se você tem espaço na casa e folga no bolso, não hesite em investir num piano maior, pois nesse negócio tamanho é documento, seja
de cauda ou de armário.
Piano que não aceita afinação em 440 Hz não é bom
O conjunto cordas-cravelhas de pianos muito velhos pode já
não aguentar a afinação no padrão orquestral convencionado atualmente.
Mito: caso o piano não seja usado para tocar com outros instrumentos,
não há nenhum demérito que ele seja afinado numa frequência de referência
menor, desde que mantenha a afinação por um período razoável de meses.
Piano "guaribado" não presta
Pianos reformados e restaurados costumam despertar
preconceitos injustificados no mercado.
Mito: a verdade é que se um piano antigo foi submetido a uma
boa reforma, tanto melhor, pois cedo ou tarde todos os pianos devem sofrer reformas e, em casos mais graves de deterioração, restaurações completas.
Cuidado! Desconfie de pianos de mais de 20 anos cuja
propaganda se baseia no fato de nunca ter sido mexidos. Ora, isso significa que,
ou esteve atirado sem uso durante todo este tempo, ou foi usado e não recebeu a
devida manutenção. Ambas alternativas são igualmente funestas, pois denunciam
um piano em péssimo estado.
Piano de professora requer muita reforma
Há dois tipos de pianos problemáticos de acordo com o tipo
de uso: os que nunca foram usados e os que o foram intensamente. É o caso dos
instrumentos destinados ao uso didático e comercial.
Verdade: o mercado está certo quando decreta que piano de
professor normalmente precisa de muita reforma (principalmente no mecanismo e
troca de cordas), ou seja, é algo a ser evitado.
Pianos com menos de 88 teclas não são bons
As lojas do ramo simplesmente não aceitam este tipo de
instrumento na troca e os usuários comuns embarcam na onda.
Mito: certamente, são instrumentos bem antigos e também têm
pouca sonoridade, mas não é quesito impeditivo para a compra, desde que a
manutenção não tenha sido negligenciada ao longo dos anos.
Pianos com mecanismo de gaiola são a treva!
Sim, eles são efetivamente ruins e a sua manutenção é ruinosa! Por isso, a maioria dos anúncios de pianos verticais que se referem à máquina apelam para o termo "mecânica aberta".
Verdade: agora, se você topar com um desses, certamente
estará diante de uma peça de museu, pois o emprego deste tipo de mecânica se
extinguiu em 1900!
Pianos chineses e coreanos não prestam
Primeiro apareceram os pianos japoneses e eles não
prestavam. Passadas algumas décadas, Yamaha e Kawai se tornam padrão de referência de qualidade. Com
chineses e coreanos tende a ocorrer o mesmo, pois a própria sacrossanta Steinway
abriu duas linhas de pianos de entrada fabricadas na China. A marcas Essex e
Boston têm desenho de escala feito por projetistas da firma Steinway, mas são fabricados
pelos orientais. Os Essex são fabricados pela chinesa Pearl River Piano Group
e os Boston são fabricados pela japonesa Kawai.
Mito: se a própria Steinway se rendeu ao labor dos chineses,
não serei eu que cometerei o pecadilho da generalização condenando toda a produção
deles.
O que posso dizer é que há coisas boas, muito boas e coisas bastante
ruins. Cabe ao comprador pesquisar bastante a marca e verificar na loja
(através das características da chapa) saber qual é a procedência DAQUELA peça,
pois como as marcas chinesas costumam trabalhar bastante em regime de OeM,
a tampa pode ostentar um nome e o interior do piano ter outra origem, melhor, igual ou
pior.
Não concordo com piano de professora, professores cuidan muito mais com o strumento que eles tem assim è so trocar os feutros e os martelos e reglar a mecanica. Tambem Steinway nao è tam bom que o passado e agora não è mais em maos do Steinway family, agora è nos maos Asiaticos ! E ainda um Steinway (nao Boston o outra porcaria) è feito a mao !
ResponderExcluirO texto aborda a recepção do mercado em relação aos pianos, mas é verdade, é preferível um instrumento muito usado que recebeu a manutenção devida, do que um piano ocioso que não sofreu manutenção alguma. Quanto à firma Steinway, certamente, depois que deixou as mãos da família, se converteu mais numa marca de prestígio do que num sinônimo de qualidade.
ExcluirGostaria de informação quanto a qualidade do som do piano de 1/4 de cauda da marca "A.Hofbauer" - produção Austríaca; vale como decoração ou conserto?.
ResponderExcluirPiano bem velhinho esse, provavelmente vale mais como peça de decoração. http://www.mypianofriends.com/looking-for-info-on-our-1873-a.-hofbauer-n-sohne-wien-opus-1594-grand-piano-389564.html
ExcluirOlá, tudo bem? Eu comprei um piano antigo para decoração,como ele foi doado para uma empresa que coleta entulhos aqui em Goiânia, eu não tenho contato com os antigos donos.. Gostaria muito de saber a história desse piano, sei que veio da França,que é um modelo chamado Gaiola e que não serve mais para tocar por ser muito antigo..Não funcionava nada,não saia nenhum som,mas por curiosidade abri ele,limpei e agora das 85 nos 74 estão funcionando. Se alguém puder me ajudar obter mais alguma informação como Idade,se a fábrica ainda existe ou até mesmo antigos donos,pode ter sido muito importante para alguém. O pessoal que me vendeu não tenho mais contato,mas no dia que encontramos disseram que uma senhora de mais ou menos 80 anos sentiu muito quando tiraram o piano da cada dela...A marca dele é Playel, o Numero de Série 117111. Tenha um peno bem envelhecido tampando os teclados com o nome Casa Carlos Wehrs. Se alguém puder me ajudar dai o recado por favor..
ResponderExcluirDesde já muito obrigado.
Pianos verticais com mecânica do tipo gaiola eram muito comuns na virada do século XIX. Os modelos da marca Pleyel são muito comuns no Brasil já que muitos exemplares foram importados. Este tipo de piano só serve para decoração mesmo porque nenhum técnico se atreve a mexer neles.
ExcluirVocê sabe onde posso consultar número de série dele? Gostaria muito de saber a idade..
ResponderExcluirConsulte este site que dá o período de fabricação, que se situa entre 1890 e 1900: http://www.besbrodepianos.co.uk/pianoserialnumber/pleyel.htm
ExcluirCaro Isaías,
ResponderExcluirSuas informações são muito relevantes, muito obrigado.
Só não concordo com a afinação abaixo de 440, mesmo que o pianista toque sempre sozinho, uma hora ele vai tocar numa apresentação e vai estranhar muito se a afinação estiver normal, ou mesmo ficar impossibilitado de tocar, se não tiver bom ouvido relativo. Abraços.
Felizmente a maioria de nós tem ouvido relativo, ou seja, com a capacidade de nos adaptarmos instantaneamente a outra referência de afinação.
ExcluirOlá, tenho um piano Winkler para vender, certamente com mais de 120 anos e gostaria de saber se há interesse de compra no mercado. Obrigado - Fábio.
ResponderExcluirOlá, na minha cidade encontrei um piano antigo à venda, gostaria de saber onde poderia ter mais informações sobre a marca e ano. Se chama A HOFBAUER & SÖHNE, OPUS 1895. Alguém poderia me ajudar com informações, principalmente ano e se a marca é boa? Muito obrigado!
ResponderExcluirO ano de fabricação se encontra normalmente escrito à lápis no primeira tecla do baixo. É uma marca bem pouco conhecida, conforme resposta a mesma pergunta feita por um usuário ao Piano Friends. Quanto à questão de ser antigo, há outra mais urgente, vale a pena ser consertado/restaurado? Teria que submeter à análise de um técnico de pianos. Vamos à resposta: The firm Hofbauer & Sohne was established in 1886, so it was after that the piano was made, It's not a significant historical instrument. I believe a restoration on it would be much more costly than what you have been told, so it might not be worth doing. I know you want to sell it as is, which i think is the way to go. As is, I think under $500.
ExcluirYou might search the ptg.org website to gather further information and maybe get a technician experienced in Viennese pianos to help you. http://www.mypianofriends.com/looking-for-info-on-our-1873-a.-hofbauer-n-sohne-wien-opus-1594-grand-piano-389564.html
M. Schwartzmann é uma boa marca de piano? Sou leigo e encontro muitas variações de preço procurando um piano para inicio.
ResponderExcluirPrincipalmente os últimos exemplares de M. Schwartzmann são muito ruins, tem que ver quando foi fabricado.
ExcluirIsaias, se foi fabricado no final da decada de 60, é ruim?
ExcluirOlá Isaias, muito obrigada pelos esclarecimentos!!! Gostaria de saber sobre a marca Bluthner. É recomendada? Sou leiga no assunto e estou a procura de um piano para minha filha ter aulas. Caso esta marca não seja interessante, poderia por gentileza, citar algumas marcas (nacionais ou importadas) como sugestão à minha aquisição? Obrigada mais uma vez ÜÜÜ
ResponderExcluirA marca Blülthner é uma das melhores do mundo!
ExcluirMuito Obrigada!!!
ExcluirEu ia comprar um Bluthner 1927 mas fui orientado a não fechar negocio porque seus mecanismos são do tipo gaiola.
ExcluirComo saber o ano do meu piano? Acabei de pegar uma pleyel paris? Ele e bem antigo. Tem uma marca atrás. E.P. obrigado
ResponderExcluirOlá Jeffart... você não leu os tópicos acima? Pleyel muito antigos não são bons, os mais novos já não sei, interessante que essa fabrica foi parar na Alemanha em 1961, então existem pianos Pleyel com dupla cidadania, depois retornou a França para fechar em 2013... eu particularmente não gosto dessa marca por causa do som estridente, parece aqueles pianos de cabaré dos filmes de faroeste antigos!!! bom,... eu sou antigo rs rs rs completo 66 anos em maio de 1916 Paulo
ResponderExcluirNão tão antigo, corrigindo: 2016, mas então... posso contar a minha história pianística? para enriquecer o blog, ou não... se o dono do blog achar que não vale a pena DELETA, mas eu acho que dá para escrever uma página...é trágica, triste, engraçada, e ainda não acabou... vou deixar os detalhes de lado e escrever apenas o miolo....meu primeiro contato com um piano foi aos 7 anos, um Schwartzmann de minha tia, tenho essa imagem na memória até hoje, depois aos 9 anos meus pais alugaram um piano, lembro da marca até hoje, um Ernst Kaps Dresden, preto enorme, mas muito bom... tenho uma foto tocando aos 15 anos... aprendi aos trancos e barrancos, com um professor aqui, minha tia, outro tio, minha mãe era pinista frustrada, mas tinha monte de partituras e albuns do séculos 19... me profissionalizei, fiz exame na ordem do músicos jan de 1970, número 21163 lembro até hoje, perdi essa carteira... fui tocar as "bocas" nas boites da Rego Freitas que fecharam na década de 1970 qte que veio a tragégia....conheci uma loira (na boate? não rs rs rs ?) tocando dessa vez lá perto da Av Ibirapuera, nas casas de samba... resumo vamos casar? vamos, mas o pai da noiva não gostou e ainda me chamou de boêmio tocador de violão... sem menosprezar os violista, mas eu sou pianista, era... resumindo, troquei o piano por uma loira... 1974 fui trabalhar na indústria, ao menos isso ossogro me arrumou... continua
ResponderExcluirParte 2 11 anos depois, a loira pediu o divórcio, e não teve jeito, e filhos pequenos,,,,foi uma tragédia... acabou,,, perdido na vida eu aluguei um piano... todo essa tempo eu já não tinha mais piano, tocava orgão, Caribean... vou voltar a tocar pianos, fui procurar os antigos colegas e foi uma choque... encontrei os colegas tocando em uma churrascaria, barrigudos, acomodados, tocando as mesmas musicas até o último cliente sair para sentarem nas mesas a jantarem... o que você me faz me perguntaram, qto você ganha, etc... eu ganhava trabalhando na fabrica umas 3 ou 4 vezes o que eles ganhavam... fiquei meio perdido, também não conseguia recuperar a técnica, não tinha tempo para estudar,,,,resumo qdo deu um ano, eu devolvi o piano... isso foi em 1987, 1990 eu comprei um tecladinho Yamaha, e voltei outra vez, conheci um cantor que tocava bateria e até tocamos uns 2 meses em uma pizzaria até sermos despedidos,,, não tínhamos repertório, todas as noites as mesmas músicas, lembro de uma: Saigon sucesso do Emilio Santigo... acabou, vendi o teclado... depois mais uma tentativa em 2007, um kurzeil que travava e ficava apitando, outra em 2014 um privia px 120 muito bom, mas eu tive um piripáque e vendi, me arrependi... somando todas as tentativas nesses 40 anos eu toquei 4!!! e agora novamente comprei outro piano um Fritz Dobbber todo destruído, sem chances de restauração, custou 120,00 rs rs rs estou desmontando o piano, já tirei as 240 cravelhas para poder tirar a chapa de aço e usar o móvel para adaptar um digital, comprei um Casio cdp 100,,, tocar um digital com a perna bamba não tem graça... áhhhh a chapa de aço continua lá dentro,,,, balança, mas não sai... chega ou continua? tem muito mais coisa e fotos.... abraços o velho pianista teimoso...
ResponderExcluirResumo da ópera: depois que grudou, impossível se separar do piano!
Excluirleiam antes que apaguem..rsrrsr acho que vou ser expulso do blog... rsrsrsr
ResponderExcluirPoxa...me identifiquei com sua mãe. Pianista frustada. Acabei de trancar o curso. Vim ler um artigo sobre como trocar uma cravelha pq a desculpa de agora é uma nota insustente a desafinar.. Adorei seu texto. Eu tbm não quero desistir, mas hoje estou num mal momento. Espero me encontrar novamente com o piano. Eu ja estou no 3° piano, ainda não acertei. Bom na vdd se eu deixar minha historia aqui, vai trombar com a sua kkkk abraço!!
ExcluirBoa tarde! Voltei a tocar piano como hobby. Como moro em apartamento pensei em comprar um 110, estou na dúvida entre um Fritz Dobbert e um Essex. Qual vc indicaria? Obrigada.
ResponderExcluirSão 2 pianos com approachs diferentes, o melhor mesmo é tocar em cada um deles para decidir.
ExcluirMuito realista o artigo. Trabalho como professor de piano há uma década e também faço muito aconselhamento compra pianos...nesses anos aprendi: Fritz Dobbert é ruim demais de ardido, novos parecem de plástico além som opaco, realmente enfeite caro. Essenfelder abaixo anos 70 som aveludado, dinâmicas que fazem piano cantar, quase um
ResponderExcluirSteinway/Kawai. Bechstein forte e firme, grandioso quiçá um pouco brilhante demais. Schmid meyer und soehne outra linda surpresa. Recentemente adquiri um 1/4 cauda essenfelder série 17713 que está me trazendo muito prazer, você acha que é um bom piano?
Achar ou não achar que é um bom piano assim genericamente é um risco enorme. Pois sabemos que cada peça é uma peça individual composta de milhares de peças. A Essenfelder teve sua idade de ouro, isso algumas peças remanescentes comprovam!
ExcluirSim sim, eu faço avaliação desmonto, tenho chave afinação para testar cravelhas cepo etc. Mas fica a observação empírica ao longo desses anos sobre as marcas boas e ruins supracitadas. Obviamente, na minha humilde opinião.
ResponderExcluirMeu Schwartzmann foi fabricado no final da década de 50, é um dos unicos exemplares com som avelulado, o N° do meu é 13757, fico feliz demais de ter conquistado ele. Um marceneiro profissional me disse que sua madeira é de jacarandá.
ResponderExcluirhttps://drive.google.com/drive/folders/1oBFBd5ClIMgMWSnTcCradaQJYF27QYbd?usp=sharing
Pode verificar por esse link, meu schwartzmann realmente tem o som aveludado!
Muito bom seu post, gostei muito!
Eu também tive em casa um Schwartzmann vertical anos 60 série especial com 88 notas, robusto mas o som nunca me agradou. Troquei ele na compra do meu 1/4 Essenfelder e nem lembro mais. Entretanto existem sim exceções como o seu de madeira mais nobre, raridade! Dos nacionais, Essenfelder, Brasil e alguns Schwartzmann e Fritz específicos são instrumentos legais. Logo na sequência aprecio Bluthner, Schiedmayer und Soehne, e obviamente Bechstein etc. Todos já tive oportunidade experimentar/avaliar.
ExcluirTenho observado que os m.shuartzmanns fabricados na Água Branca sp são melhores que os mais novos fabricantes após em Mogi SP. Alguém sabe informar ,por gentileza, e. Que njmero de série Houve a mudança para Mogi? Sou dk ramo de restauração e afinação.
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