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18 de ago. de 2014

A invasão dos Zumbis já começou, os sempre ligados!



Tive acesso a duas notícias que se complementam: uma aborda o estresse crescente por conta da disponibilidade ilimitada das pessoas ficarem online.

Nem férias, nem sexo, muito menos sono escapam da sanha conectiva. Vejamos o que um usuário surtado fala sobre a sua privação momentânea de internet em pleno gozo de férias:
BOM DIAAAA FÉRIAAAS \o/To sem telefone fixo, sem internet e a TIM resolveu que a minha linha seria desativada nesse FDS (pensa num viciado surtando).

Como o corpo do ser humano não foi feito para ficar ligadão 24 horas, mecanismos de defesa começam a ser acionados trazendo em consequência abalos significativos na saúde.
A primeira notícia sobre a síndrome do sempre-ligado:


E a segunda notícia vem em decorrência direta do hábito da conexão extrema. Um cérebro que nunca se acalma, acaba se tornando dependente químico de substâncias calmantes. E aí começa o reinado supremo do Ritrovil, não só em meio aos idosos se incapacitaram sob maus cuidados com a saúde, mas grassa nas novas gerações que perderam a capacidade de desligamento.
Então, vai aí a segunda notícia a enfeixar o círculo vicioso que estamos vivendo:


Se você me perguntar qual é a solução, sinceramente não sei, porque a confiança das pessoas nas soluções mágicas da medicina é cada vez maior. Ao invés de cortar o sal para acabar com a hipertensão, você toma umas pílulas, ao invés de cortar o açúcar para acabar com o diabetes, você toma insulina, ao invés de mudar radicalmente o padrão alimentar para erradicar a obesidade, você embarca numa cirurgia bariátrica, ao invés de optar pelo sexo seguro, você confia nos coquetéis antivirais.

Mais do que nunca assistimos o recrudescimento do adoecimento evitável, não só o laboral, como também o comportamental. E não vejo nenhuma iniciativa real para mitigar o mal pela raiz, só os paliativo das pílulas “mágicas” e das cirurgias “milagrosas”. Por ora, é o que as pessoas querem, é o que as pessoas têm.

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