São tantas pressões sobre o indivíduo comum, vindas da
mídia, grupos sociais, patrulhas ideológicas, que retrocedemos a uma espécie de
Idade Média, em que pensar pode ser considerado uma heresia passível de queima
na fogueira.
Não basta a aceitação passiva do diferente, parece que temos de professar explícita e voluntariosamente a nova onda. Todavia, o excesso de
pressão pode estar sendo um tiro pela culatra, quando múltiplos agentes tentam diuturnamente
catequizar a aldeia, um quê de aversão começa a surgir pela causa, por mais
justo que seja o mérito.
Os heterossexuais silenciam sob o bombardeio intenso, quase
com vergonha da “opção”... Livre escolha? Será tão simples assim essa redução da
questão de gênero uma variável comportamental? Se somos escravos dos hormônios,
nada é tão simples, ou melhor, tudo poderia ser tão simples!
Num mundo em quem não saiu do armário é considerado
suspeito, sentimo-nos como habitantes de um novo mundo nazista, em que pensar
pode ser considerado um ato criminoso. Então, nos encolhemos enquanto somos
fustigados pela saraivada de propagandas, pois o “grande irmão” pode nos
flagrar na próxima esquina!
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