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19 de jun. de 2015

O mistério dos pianos eternamente desafinados: falsos batimentos



Na maioria das vezes os afinadores levam a culpa, acham que é culpa deles o piano continuar com aquelas notas soando xoxas. Mas há uma explicação para isso, ou melhor, como você verá no artigo em inglês linkado abaixo, nenhuma explicação plausível foi encontrada até hoje para os temíveis falsos batimentos.

Logicamente, os clientes não sabem o nome técnico disso, mas percebem que há algo errado no seu piano que permanece mesmo após a visita do afinador.

O fato de que nem todas as cordas de um piano soarem puras até constitui o seu charme, pois confere justamente um quê de picância que ajuda a definir característica sonoridade deste belo instrumento. Tanto é que alguns pianos digitais mais sofisticados agregam aos seus algoritmos alguns falsos batimentos para que soem mais imperfeitos, portanto, mais fidedignos com o seu modelo inspirador em “carne em osso”.

Então, do que se trata o falso batimento? Resumidamente, a corda gera uma frequência fantasma com diferença de 1 hertz ou mais (podendo chegar a 30 hz, que já configura uma nota dentro da nota!) – é como se a corda não conseguisse entrar em uníssono com ela mesma - fato que a torna tecnicamente “inafinável”. Naturalmente, os afinadores tentam contornar estes problemas compensando um pouco aqui e ali, mas em pianos velhos eles vão se acumulando tanto, que os clientes costumam dizer: fulano de tal que entende as “manias” do meu piano!

Se você quer aprofundar um pouco o seu conhecimento sobre este assunto, leia os artigos abaixo que fazem uma abordagem mais técnica.


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