Na maioria das vezes os afinadores levam a culpa, acham que
é culpa deles o piano continuar com aquelas notas soando xoxas. Mas há uma
explicação para isso, ou melhor, como você verá no artigo em inglês linkado
abaixo, nenhuma explicação plausível foi encontrada até hoje para os temíveis
falsos batimentos.
Logicamente, os clientes não sabem o nome técnico disso, mas
percebem que há algo errado no seu piano que permanece mesmo após a visita do
afinador.
O fato de que nem todas as cordas de um piano soarem puras
até constitui o seu charme, pois confere justamente um quê de picância que
ajuda a definir característica sonoridade deste belo instrumento. Tanto é que
alguns pianos digitais mais sofisticados agregam aos seus algoritmos alguns
falsos batimentos para que soem mais imperfeitos, portanto, mais fidedignos com
o seu modelo inspirador em “carne em osso”.
Então, do que se trata o falso batimento? Resumidamente, a
corda gera uma frequência fantasma com diferença de 1 hertz ou mais (podendo
chegar a 30 hz, que já configura uma nota dentro da nota!) – é como se a corda
não conseguisse entrar em uníssono com ela mesma - fato que a torna
tecnicamente “inafinável”. Naturalmente, os afinadores tentam contornar estes
problemas compensando um pouco aqui e ali, mas em pianos velhos eles vão se
acumulando tanto, que os clientes costumam dizer: fulano de tal que entende as “manias”
do meu piano!
Se você quer aprofundar um pouco o seu conhecimento sobre
este assunto, leia os artigos abaixo que fazem uma abordagem mais técnica.
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