Estava lendo a relação dos 25 países mais frágeis e
turbulentos do mundo e entre eles, me chamou atenção a relação entre
Afeganistão, Haiti, Iraque, Somália, Síria, Paquistão, Líbia.
Pelo menos nestes, diretamente, houve intervenções dos
Estados Unidos, na forma de levar a “liberdade” a esses povos. O que se vê,
depois de anos de invasão militar, são territórios devastados por conflitos
tribais e a destruição de todos os fundamentos que constituem uma nação.
Outros integrantes países da lista, provavelmente são
subprodutos da política externa americana de extermínio, já que o Tio Sam está presente
em todas as partes do mundo que podem render um bom dinheiro!
É bom lembrar que alguns países deste círculo dantesco eram
ricos (Iraque e Líbia) e estáveis há bem pouco tempo, enquanto outros, apesar
de trilharem a corda bamba da estabilidade precária, ainda constituíam nações. Territórios por onde o "grande irmão" passa, só restam pedras sobre pedras, terras de ninguém.
Nem portugueses, espanhóis e inglês puderam ser tão
devastadores no capítulo sangrento de invasão e pilhagem do novo mundo. Assim,
o parágrafo que está sendo escrito na história pela maior potência capitalista
mostrará aos nossos descendentes o quando o capitalismo necessitou semear
sistematicamente grandes bolsões de miséria absoluta pelo mundo afora para
construir o seu império baseado no princípio do “poucos têm tudo, muitos não
têm nada”.
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