Eu posso me considerar um estudioso da alma humana e, principalmente, do âmago das esposas, não por tê-las possuído às centenas, como um legítimo Ricardão à moda do personagem Goldmund de Hermann Hesse*, mas por tê-las observado do meu cantinho. Assim, me capacito a traçar um mosaico das principais mazelas psicológicas das damas que se entregam a vida conjugal e, consequentemente, tecer ilações sobre as possíveis causas das separações, que quase sempre são as mesmas.
1) Dominadora.
As mulheres que se julgam o centro do universo tendem a tentar submeter o resto do mundo ao seu forte gênio, seja emocionalmente e até fisicamente, personificam a heroína Xena. Na verdade, um determinado tipo de homens dependem de relacionamentos baseados em dominação/submissão, onde eles desempenham o papel de escravos.
Diagnóstico: enquanto o tipo dominadora não encontra o seu escravo ideal, vaga como uma sonâmbula por múltiplos relacionamentos.
2) Narcisista.
Tipo caríssimo de ser sustentado, uma vez que nem todos os tratamentos cosméticos e cirurgias plásticas do mundo fariam a mulher sossegar a sua busca pela beleza ideal. Não obstante todas as mulheres apresentarem traços de narcisismo, algumas entram no terreno insano da dismorfia corporal.
Diagnóstico: sintoma bastante comum entre mulheres de médicos e outros profissionais que, por força da profissão, pouco frequentam a própria casa.
3) Perfeccionista.
Elas encarnam as clássicas esposas com mania de limpeza, mas ao nível do exagero e da psicopatia. Certamente deve ser construído um meio termo entre a ordem absoluta e o caos generalizado.
Diagnóstico: sintoma de alta ansiedade causada por distúrbios psicológicos e déficit de atenção.
4) Reclamadora.
Este tipo passa o dia reclamando de tudo. O caso se torna mais patético quando, depois de ter infernizado a vida de todos ao seu redor, a chata começa a reclamar do gato.
Diagnóstico: provável falta crônica de atenção do marido.
5) Ciumenta.
O ciúme, de tempero, pode se transformar em verme que corrói qualquer casamento. Tudo depende do grau de paranoia envolvido.
Diagnóstico: falta de confiança e diálogo no âmbito da intimidade do casal.
6) Deprimida.
Há muitas graduações e formas de depressão, nem todas necessariamente relacionadas com a melancolia, mas a uma intensa falta de perspectiva de vida.
Diagnóstico: a falta de interesse do marido sobre o problema provoca o agravamento progressivo, que pode chegar até à separação.
7) Gastadora.
Há um tipo singular de mulher que coleciona cartões de crédito, catálogos de lojas de Internet e cuja única concepção de lazer é passear no shopping.
Diagnóstico: resultado de um misto de falta de amor, déficit de atenção, solidão e depressão.
8) Castradora.
Sabe aquela mulher que detona publicamente o marido, sexualmente e moralmente?
Tal esposa é reconhecidamente fálica, a que se especializa em diminuir o marido em sua qualidade masculina, inteligência e capacidade provedora.
Diagnóstico: normalmente este traço faz parte da própria natureza deste tipo esposas, por isso, dificilmente elas conseguem reter o mesmo homem por mais de três anos.
9) Manipuladora.
Apesar deste papel normalmente ser atribuído às sogras, há um tipo de mulheres jovens que se valem de miríades de artimanhas para alcançar os fins pretendidos. Ao contrário da dominação, que tem um caráter explícito e por vezes físico, a manipulação se desenrola sempre no campo psicológico, através do uso de subterfúgios, sutilezas e pretextos para conseguir determinados resultados, que é fazer a outra pessoa agir pensando que o faz por vontade própria.
Diagnóstico: este é o pior tipo de todos, por se tratar de pessoas com laivos de vampirismo psicológico e dotadas de amoralidade, o que as capacita a fazer qualquer sordidez para atingir seus objetivos.
10) Ideal.
Não há esposa ideal neste mundo. Já que todas possuem traços, em maior ou menor grau, de dominadora, castradora, deprimida, ciumenta, narcisista, perfeccionista, gastadora, manipuladora, reclamadora... a melhor solução é você construir a mulher ideal usando como matéria prima os melhores atributos da sua esposa agorinha mesmo.
Quer a fórmula? Pergunte-se qual seria a sua reação se, a cada a vez que um desses pesadelos se abate sobre sua cabeça, a sua parceira fosse a Scarlett Johansson? Caso você admita que relevaria estes pequenos defeitos em prol do ganho maior de continuar convivendo ao lado da musa, faça da sua atual parceira a sua Scarlett Johansson particular, simplesmente dando-lhe amor, concedendo seu precioso tempo e tratando-a como a melhor mulher do mundo.
(*) Resenha do livro “Narciso e Goldmund” de Hermann Hesse [Rua Direita].
Belo tema para especular.
ResponderExcluirAfinal somos...
Uma das grandes diferenças entre o mundo masculino e o feminino reside no conceito de continuidade.
Os homens funcionam por partes, etapas, momentos e objectivos,as mulheres precisam de continuidade.
É o instinto de procriação a falar mais alto. O macho avança,faz o que tem a fazer e depois vai à vida dele.
A fêmea precisa de tempo para a gestação, para o parto e depois para cuidar das suas crias durante os primeiros anos de vida.
É por estas e por outras que, as mulheres, gostam é de bons rapazes.
Os bons rapazes não são apenas o oposto dos maus rapazes; são seres encantadores, dotados de um coração de ouro.
Têm bom feitio e boa onda, para eles está sempre tudo bem, ou quase.
Os bons rapazes não fazem ondas por assuntos sem importância; se estão chateados pegam na prancha e vão para a praia apanhar as suas próprias ondas.
Não dormem com outras mulheres porque nem sequer lhes passa pela cabeça olhar para o lado. Como não olham para o lado, também não perdem tempo em manobras de sedução paralelas, ao contrário dos caçadores furtivos que não conseguem estar quietos, mesmo quando têm um envolvimento sério com uma mulher.
Um bom rapaz é como um diamante de primeira água: por mais voltas que se dê, não se lhe descobrem impurezas.
Gostam da sua cara-metade sem reservas e não se acanham em mostrar o seu afecto: andam de mão dada na rua, põem a mesa e penduram a roupa, ajudam ao deitar os miúdos, são aquilo a que os anglo-saxónicos chamam com grande sabedoria husband (marido) ideal.
Ora para um homem ser husband, ele precisa de duas coisas: a primeira é saber e a segunda é querer.
Os filhos aprendem instintivamente com os pais, ou, na ausência destes, com mães esclarecidas que investem algum tempo ao explicar-lhes como se deve tratar uma mulher.
Depois, é preciso que a rapaziada perceba quais as vantagens inerentes a ser um bom rapaz, uma vez que na cultura latina o malandro inveterado é sempre visto como um herói por ser ele a levar os melhores troféus na idade dos sub-18.
Os bons maridos são, antes de mais, bons rapazes.
As mulheres com M grande, com generosidade e optimismo olham com atenção porque nós andamos por ai.
Dominadora passo longe
ResponderExcluirPior é ter uma esposa que tem o hábito de fazer isso:
ResponderExcluirhttp://www.issoecoisafeia.com/2010/03/capacidade-das-mulheres-em-se-adequar.html
Heheheh, gostei!
ResponderExcluirVou linkar isso no findi
=D
gosto muito de um rapaz o que fazer
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