Quem não gosta de mulher, bom sujeito não é. Elas são a
origem na nossa existência, assim como o seu fim. Dependemos delas para tudo e
quem não necessita de mulheres para nada, só se não nasceu de mulher, o que é
uma impossibilidade científica!
Assim, quem depende de mulheres deve amá-las (amor egoísta
sim), logo, procurar a sua alegria é o nosso caminho do dever. Infelizmente, o
mundo é oferece um ambiente hostil em alguns aspectos para este sexo tão
diferente. Logo, é nosso dever reconhecer que muitas coisas estão erradas e
devemos envidar todos os esforços para mudar o mundo, ao invés das nossas
adoráveis mulheres, que são a luz das nossas vidas.
1) Estacionamento exclusivo para mulheres
Num dia desses a minha mulher estacionou tranquilamente num
Shopping. Na hora de sair começou a sessão terror (depois que outro carro
ocupou a vaga ao lado): praticamente não havia algo como 2 centímetros para uma
manobra evasiva de marcha ré. Enquanto ela tentava não estraçalhar a traseira
do carro na maldita coluna e não amassar os carros circundantes, um motorista
esperava impacientemente para passar. Numa das idas e vindas, ouvi
distintamente um pequeno ruído do nosso para-choque roçando contra o carro
estacionado na fileira do outro lado e a coisa não ia, até que a funcionária do
Shopping apareceu para dar as instruções precisas e salvar a minha esposa do
suador que a engalfinhara.
Portanto, acho justo que os estacionamentos se preocupem com
a exuberância cardíaca das mulheres e se acautelem fornecendo vagas que não
sejam absolutamente milimétricas.
2) Pneus que não necessitam calibragem nem esvaziam
Você já viu uma mulher trocando pneu? Só as feias!
Brincadeiras à parte, uma das tarefas mais ingloriamente masculinas é a
tragédia da troca do pneu, porque o ato envolve coisas sujas, malvadas e
pesadas. Agora, se uma mulher tem um carro como o Ford KA, que tem o estepe
instalado no lado exterior do carro numa gaiola abaixo do porta-malas, então
trocar um pneu se torna uma impossibilidade científica para elas, a menos que
calcem 45 e se chamem “pereirão”.
Felizmente, a tecnologia moderna está levando o estepe à
obsolecência e tornando a vida delas mais cor-de-rosa, ou melhor, menos
dependente da ajuda dos homens.
3) Oficinas mecânicas femininamente compatíveis
Uma oficina mecânica é um dos locais mais perversamente
masculinos conhecidos, devido à sujeira, graxa por todo o lado, mulheres
peladas nas paredes, poeira, falta de lugar para sentar, barulho e...
principalmente, um lugar onde não se encontra uma puta revista Caras!
Pensando no conforto delas, o melhor seria que tivéssemos ambientes
mais femininamente customizados e o mais importante, não tivesse uma cambada
sempre pronta a enganar as trouxas com a velha explicação do problema caríssimo
do conserto da rebimboca da parafuseta.
4) Carro de mulher
Temos que admitir que as mulheres têm necessidades
especiais: quando uma delas analisa um carro novo, logo vem a primeira questão:
onde está o gancho para a bolsa? No tempo dos carros carburados a álcool, uma
mulher se queixou numa oficina dos constantes problemas de falha no motor. Como
mecânico examinou e não constatou nada errado, pediu à cliente para que dessem
uma volta juntos com ela dirigindo. Ato contínuo, ela entrou no carro, puxou o
afogador e apoiou a bolsa na alavanca... logo o mecânico se descobriu qual era
o problema.
Enquanto os homens se preocupam com coisas abstratas tais
como design e potência, as mulheres procuram a satisfazer as necessidades
práticas e imediatas.
5) Vagão exclusivo para mulheres
O metrô do RJ implantou um vagão específico para as mulheres
que não aguentam mais serem vítimas da prática abusiva do encochamento, uma iniciativa louvável que deveria ser copiada por outras metrópoles.
6) Seguro de carro exclusivo para mulheres
As mulheres dirigem melhor, são mais atenciosas no trânsito,
são as que mais leem as placas de sinalização, batem menos, etc. Logo, nada
mais justo do que as companhias seguradoras darem um bom desconto no seguro contratado
por elas e é o que a maioria das empresas fazem.
Parabéns, Elias, é isso e mais um pouco.
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