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1 de jan. de 2011

Apaixonei-me por um Anime, mais uma pérola do Yahoo!Respostas.

Estritamente falando, ninguém está livre de manter algum amor platônico durante um período, ou pela vida inteira. Conheço uma mulher que sempre foi apaixonada pelo Richard Gere e não há nada neste mundo a demove desta ideia fixa.

Apesar de a maioria dos amores platônicos não causarem transtornos na personalidade, alguns atingem níveis intoleráveis que levam a desfechos trágicos. Foi a fixação doentia de Mark David Chapman por John Lennon que o levou a assassiná-lo em 1980. Noutro caso, um fã obcecado por Jennifer Aniston chegou a ser preso devido à sua delirante "missão" de assediar e se casar com a bela atriz americana, que paga o pato por ter conquistado o status de celebridade internacional.
Justiça proíbe "homem da fita" de abordar atriz Jennifer Aniston.

Talvez as pessoas compreendam melhor quando o alvo do amor platônico e utópico é dirigido a uma pessoa, mas o que dizer quando alguém se apaixona por um personagem de Anime japonês?

Veja só esta pérola postada no Yahoo!Respostas:
Apaixonei-me por um personagem de Anime (tipo de história em quadrinhos japonesa), o que eu faço?
"Gente é serio, eu me apaixonei por um personagem de Anime! Sei que parece loucura, mas sempre sonho com ele, fico vendo fotos direto, e quando alguma menina chega perto dele no desenho, eu fico morrendo de ciume. Isto é normal, tem alguém na mesma situação?"

A perguntante (provavelmente adolescente) esclarece que "ele não é hentai (tipo de desenho erótico japonês), e muitos acham que ele é gay, ai acho que estou ficando louca!".

Sim, a adolescência fornece o terreno fértil para o desenvolvimento das paixões impossíveis e, neste contexto, o amor por um desenho não chega a ser uma bizarrice. Quando levamos em conta que certos homens chegam ao ponto de se apaixonarem por suas bonecas infláveis, numa manifestação de fetichismo na ordem das parafilias denominada Agalmotofilia, não chega a ser estranha a confissão do amor de uma menina por um Anime.

O problema acontece quando a vigência do amor platônico ultrapassa os limites da faixa etária. No caso do adulto, o amor possível e real sempre será inferior quando comparado ao amor idealizado e impossível. Assim sendo, provavelmente o platonismo afetivo seja uma das causas de futuras crises conjugais, afinal, ninguém de carne e osso (e defeitos) nunca terá condições de competir de igual para igual contra uma fantasia.

Sinceramente falando? Eu jamais competiria com uma paixão platônica dominante, numa situação dessas, prefiro me escafeder fedendo, do que ficar cheiroso.

Pergunta postada no Yahoo!Respostas.
Origem do termo "Amor platônico".

6 comentários:

  1. Já é o segundo post seu e seguido sobre "relacionamentos". Estou começando a acreditar que quem sofre de amores é você. rssss

    Quanto ao post. Apaixonar-se por um personagem já é estranho. Agora apaixonar-se por um personagem de quem suspeitam ser gay, já é demais.

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  2. Não sei se o termo imaturidade é adequado, aliás eu não sei nada.
    Li recentemente que um homem casou com uma cadela.
    Perante estes factos, interrogo-me, é possível ser normal e feliz?

    http://hypescience.com/australiano-se-casa-com-seu-cachorro/

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  3. Bom, digamos que se apaixonar por um personagem de anime é completamente normal na cultura Otaku. E normalmente os mais gays são os favoritos da mulherada. Conheço meninas que procuram cosplayers de determinados personagens para satisfazerem suas paixões.

    Isso me faz pensar um pouco em quais homens as meninas idealizam hoje em dia.

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  4. Sakury,
    a menina que se apaixonou pelo anime está esperado uma resposta para se "desapaixonar". Será que existe uma fórmula para isto prevista na cultura Otaku?

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  5. A fórmula é uma só: Se dar a chance de se apaixonar por uma pessoa real. Simples assim (:

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