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1 de jun. de 2011

Tipos de avatares nas Redes Sociais e suas motivações psicológicas.

Sob o pressuposto da frase “De médico e louco todo mundo tem um pouco”, parti para a análise dos tipos de ilustrações mais usadas na rede para representar as pessoas de carne e osso daqui de fora e a conclusão forçosa não poderia ser outra: de perto ninguém é normal. Ou seja, oscilamos constante e perigosamente entre a normalidade e a loucura e nossos avatares retratam estes altos e baixo, típicos da volubilidade humana.

Paradoxalmente, enquanto na TV as pessoas dão um dedinho para aparecerem com as suas caras reais e muito mais, nas Redes Sociais elas se apresentam cheias de melindres. Alguém explica isto?

De costas: timidez.
Por qual razão uma pessoa se representaria pelas suas belas costas? Não obstante parecer um desvio menor, a timidez é um dos demônios interiores mais incapacitantes, com poder de frear carreiras, inviabilizar relacionamentos amorosos e estancar uma vida.

Avatar verde: mitomania.
Uma vez estourou um movimento no Twitter (mais um daqueles com pretensões de destroçar o mundo com tweets) em repúdio aos problemas ocorridos durante as eleições do Irã (que reconduziram ao poder o atual líder Mahumud Armadinejad), quando muitos avatares esverdearam. Hoje, perfil verde significa mais ou menos protesto contra alguma coisa, melhor ainda, aquelas pessoas de carne e osso por traz destes avatares verdes de raiva manifestam laivos de mitomania, que é o desvio mental comumente associado aos que abraçam as grandes causas.

Dr. House: problemas de autoafirmação .
Homens em busca de afirmação sexual adotam a deslavada cara de pau deste personagem que, ironicamente, de comedor não tem nada.
Por que diabos os homens querem ser o Dr. House?

Duckface: personalidade fraca.
O que leva uma mulher a escolher o seu avatar fazendo biquinho? Retardadas mentais que se atiram nas modas passageiras, ou meninas em busca de afirmação sexual? De qualquer modo, as pessoas que adotam integralmente o comportamento da tribo sem pestanejar, manifestam traços de extrema deficiência de autocrítica, popularmente conhecida como síndrome “maria-vai-com-as-outras”.
Diga não a cara de pato! via Ocioso

Fake de celebridade: esquizofrenia - transtorno dissociativo de identidade.
Mergulhar fundo na personalidade do ídolo ao ponto de querer ser o ídolo, chegando ao cúmulo de usar o seu rosto para representar a própria identidade, se não chega a fechar o diagnóstico de esquizofrenia, está no rumo certo. Qualquer semelhança com o avatar do Dr. House é mera coincidência.
Transtorno dissociativo de identidade.

Desenho: imagem idealizada.
Algumas Redes Sociais oferecem o recurso do sujeito montar o desenho do seu avatar, cabelo, forma de rosto, contorno dos olhos, etc, num esforço para atender às demandas dos participantes que tentam superar o medo de se exporem na rede. O que nos remete ao ponto de partida da timidez.
Outras Escolas Psicodinâmicas.

Foto antiga: falta de autoaceitação.
A sucessão temporal é a primeira verdade da vida e a segunda é a morte... Ora, quem não trabalha muito bem com a estampa atual, certamente está em experimentando um conflito com a 1ª.

3 comentários:

  1. Interessante seu artigo. Ainda bem que eu não me encaixo em nenhum desses tipos de avatar, geralmente eu sempre poso de sorriso de Monalisa, meio de ladinho. Alguma motivação psicológica para isso?
    Mas já posei muito de biquinho, e discordo de você. Não acho que sejam "retardadas mentais que se atiram nas modas passageiras, ou meninas em busca de afirmação sexual".
    De qualquer forma, é muito bom o post, como sempre.
    :D

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  2. ...e o que dizer dos que usam máscara de mergulhador?

    @isaiasmalta

    =)

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  3. Quem usa escafandro é louco varrido! risos.

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