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18 de out. de 2012

Comprar piano...

Assistimos ao renascimento do interesse pelo estudo de música no Brasil e um dos instrumentos mais fascinantes, por exigir menos "ouvido", é o piano. Pois bem, enquanto em décadas passadas havia praticamente um piano em cada casa, hoje ele se encontra banido do cenário doméstico, por isso as pessoas correm atrás de prejuízo e partem para aquisição do instrumento que acaba se tornando parte da família.

No entanto, o ato da compra de um piano não é uma tarefa fácil para quem está fora do métier. Justamente pensando nos marinheiros de primeira viagem, abordo o assunto de maneira bem leiga, tentando reproduzir aqui as perguntas mais frequentes que ocorrem ou deveriam ocorrer ao comprador.

Novo ou usado?
Um piano novo teoricamente tem a desvantagem do preço, porém, o mercado de usados por vezes prega peças intrigante, pois eventualmente o preço de um instrumento de segunda mão pode custar igual ou mais caro do que um novo.

Cauda ou armário?
A sonoridade dos pianos de cauda é incomparável. Entretanto, as limitações de espaço e custo levam as pessoas a optarem pela solução mais prática do piano vertical.

Acústico ou digital?
Se você pretende enveredar pelo caminho da música clássica, então opte necessariamente por um piano acústico, já que o desenvolvimento da verdadeira técnica pianística nasce obrigatoriamente estudando num piano acústico em bom estado de funcionamento.

Preço de mercado ou de barbada?
Saiba que há riscos de um piano ofertado a preço de barbada ter passado anos jogado num canto, fato que implica numa reforma geral – o que pode confirmar o ditado popular: o barato custa caro. Os pianos com preço de mercado tendem a apresentar melhores condições.

Consultar um afinador antes da compra ou não?
Não acredito na opinião do afinador para a decisão final, mas o julgamento dele é muito importante para descartar aqueles que não apresentam condições de uso.

Pequeno ou grande?
Tamanho é documento em matéria de pianos. Logo, compatibilize a sua disponibilidade de espaço e o seu poder de fogo financeiro para a definição do tamanho de um piano que apresente o melhor custo/benefício para o seu caso específico.

Velho ou novo?
Se você argumentar que pianos de décadas atrás, por conta de madeiras que não existem mais, têm uma sonoridade insuperável, isso é verdade. Contudo, também é verdade que piano um velho demanda manutenção constante e, talvez, uma reforma completa. Por isso, ceder à tentação de comprar um piano vintage feito de madeira maciça toda entalhada à mão pode não ir além do desempenho de um belo móvel decorativo.

Ver antes ou comprar por fotos?
Até que olhar fotos no Mercado Livre dá para decidir o que não comprar, mas jamais você conseguirá seguramente chegar à decisão final sem um contato direto.

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