Resumidamente, a pesquisa submeteu 293 estudantes universitárias a questionários sobre o comportamento sexual e depois a uma bateria de testes para mensurar alguns indicadores de depressão. Depois de idas e vindas, descobriu-se o dado insólito: as que faziam sexo sem camisinha apresentaram menores sinais de depressão do que as que faziam sexo seguro e as abstinentes, idem para os impulsos suicidas, que também foram menores no grupo das que "montavam em pelo".
A partir daí, os autores tecem uma série de ilações sobre a ação psicológica que o sêmen teria sobre o corpo da parceira, baseados principalmente na composição química do líquido seminal, que apresenta cerca de 50 ingredientes, entre eles, hormônios neurotransmissores, imunodepressores e... pasme, até hormônio feminino!
Contudo, este Blog, além de não se inclinar na mesma direção das conclusões meramente pragmáticas dos autores da pesquisa, vai mais longe e lança algumas questões sobre o juízo de mérito dos relacionamentos.
Os autores Gallup e Burch desconhecem ou omitiram que nem todo o relacionamento sexual precisa ser baseado na ejaculação. Ora, sabe-se que os casais podem renunciar voluntariamente ao curto-circuito provocado pelo espasmo ejaculatório e orgástico em prol de algo mais, seja para o cultivo da saúde e aumento do vigor físico, seja por motivos transcendentais concernentes ao esoterismo, cujas práticas são chamadas na Índia de Kundalini Yoga ou Sahaja Maithuna.
Maiores informações sobre a Magia Sexual no livro: O Matrimônio Perfeito.
Logo, talvez o ponto mais relevante desta pesquisa seja ter lançado luz sobre a importância do contato íntimo e verdadeiro entre homem e mulher, sem a mediação de borracha, e a troca de fluídos, sem envolver necessariamente o derramamento de sêmen. Naturalmente, para que a renúncia ao prazer carnal imediato ocorra, deve haver necessariamente um casamento monogâmico, duplamente fiel e baseado no amor.
(*) Does Semen Have Antidepressant Properties?
Talvez eu seja um céptico das pesquisas sobre “ sexo “!
ResponderExcluirNão sou um cientista mas, sinceramente não dou crédito.
Por curiosidade, já li vários estudos no Live Science e nenhum me convenceu.
Quando os fundamentos são superficiais,fico sempre com sérias dúvidas.
No fundo, penso que a impaciência em procurar a perfeição é uma das origens dos erros humanos.
Ao fazer pesquisa fica-se dependente do que se pode pesquisar. As vezes isolamos um dado que não abarca todo o problema em si.
ResponderExcluirA pesquisa como está citada parece ter isolado o aspecto do uso ou não da camisinha e a depressão. Porém, o não uso da camisinha está associado a atitudes sexuais de intimidade, exclusividade e fidelidade.
Normalmente, as mulheres que se expõe ao sexo com desconhecidos usam a camisinha, enquanto as mulheres com uma relação afetiva estável não a usam. Talvez o relacionamento afetivo e fiel seja o grande ingrediente no combate à depressão...