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9 de dez. de 2010

Esta pega até os magros: Pneus causam câncer intestinal.

Para não culpar apenas os gordos, um novo estudo realizado pelo Fundo Mundial para a Pesquisa de Câncer constatou que até os magros e magras correm riscos se incorrem no parâmetro que já é considerado o maior vilão da saúde.

A chamada "barriga de cerveja" nos homens e "formato de maçã" nas mulheres, o famoso pneu, está sendo eleito como o inimigo número 1 da saúde humana. A lista de malefícios provocados por algo tão inocente dá um compêndio de doenças, das coronarianas ao Alzheimer. Agora, entra para a lista mais um indesejado componente: o câncer de intestino.

O fato agravante é que os resultados do novo estudo indicam que o risco da doença é maior inclusive nos magros portadores da famosa barriguinha de escritório e vale indistintamente para homens e mulheres.

Os órgãos de saúde pública devem, doravante, envidar todos os esforços para combater e evitar a proliferação dos pneus, pois com isto, estarão evitando grandes prejuízos futuros sob a forma de gastos massivos com doenças altamente preveníveis.
O governo japonês saltou na frente na corrida contra os péssimos hábitos de vida (e contra os gastos absurdos com medicina de alta complexidade - reparadora e/ou paliativa):

Qual é o tamanho da sua circunferência abdominal?

Quais são os limites máximos desejáveis da circunferência abdominal?
A recomendação dos médicos para evitar o câncer abdominal, certamente é algo que pega todo mundo no contrapé: manter-se magro e não ter gordura abdominal dentro dos parâmetros considerados saudáveis – circunferência abdominal de 88-90 cm para as mulheres e 102-105 cm para os homens.
Saiba como classificar sua circunferência abdominal.

Quando a morte não é o problema.
Como justificativa para não mudar de hábitos, as pessoas alegam que vão morrer de qualquer jeito. Errado, pois uma vida baseada em péssima alimentação, estresse e sedentarismo origina décadas de dependência a remédios contra hipertensão, colesterol, insônia, depressão, diabetes, osteoporose, etc.

O resultado da dedicação exclusiva ao prazer, que se plasma no crescimento dos pneus, é o pagamento de umas duas décadas de alegria com várias outras de dor, oriunda das doenças crônicas que acometem os contumazes bons de garfo.

Foto: [Menopause the Blog]
Fonte do Estudo: Revista Ciência Hoje número 276, página 12.

9 comentários:

  1. Isso é mais uma regra da mídia.
    Conheço dezenas de homens e mulheres saudáveis, com pneus. Até na rua, é difícil encontrar pessoas com corpo de modelo ou abdome de tanquinho(horroroso, diga-se).

    Até eu que sou magro, não bebo absolutamente nem uma gota de álcool, não fumo, não uso drogas, tenho alimentação regrada, como nos horários certos, tenho barriga. Imagina outras pessoas, que possuem hábitos diferentes, outra genética e tantas outras variáveis.

    Faltam estudos conclusivos, e sobretudo, explicações didáticas que comprovem que pneus têm relação com doenças.

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  2. Falamos de vida saudável, de certa forma difícil de a exercer na plenitude, devido aos condicionalismos sociais. Em termos genéricos, penso que todos nós temos consciência do efeito nefasto do nosso comportamento habitual.
    Li com atenção os artigos, nomeadamente o estudo da Mayo Clinic que é uma validação do conteúdo do post.

    Agora, o vídeo, confesso que fiquei surpreendido.
    O perfeccionismo japonês, uma obsessão. Talvez seja perigoso quem sabe?

    Veio-me à memória o mito alemão que contribuiu para o surgimento da II Guerra Mundial, a raça " Ariana ".


    Finalmente, não é nenhuma novidade para mim o comportamento relevante, didáctico e preventivo da Blogpaedia, complementando e muitas vezes substituindo o que deve ser a função do Ministério da Saúde, o que nunca é demais realçar.

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  3. Mario,
    não vejo na atitude da gestão pública japonesa um laivo radical, outrossim, a preocupação justa com a prevenção. Exemplo macabro: o Brasil gasta anualmente 30 bilhões em medicina de alta complexidade, enquanto destina somente 10 bilhões para a prevenção.
    Se por um lado, o nosso governo desenvolve (gastando os tubos com a mídia) campanhas maciças em favor da doação de órgãos e fomento aos transplantes, por outro, escamoteia recursos para investir em coisas incrivelmente baratas, tais como saneamento básico, prevenção de hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto, depressão, alcoolismo, etc.
    Chego até a suspeitar que o governo recebe "bola" dos grandes laboratórios multinacionais para promover campanhas gigantescas pró-transplante, enquanto ignora olimpicamente os mais elementares protocolos de incentivo à vida saudável.
    Parece-me que o governo japonês preferiu investir seu dinheiro na ponta menos custosa do processo, felizmente para os seus contribuintes, que são menos onerados por pesados impostos sociais.

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  4. Vou ter de fazer cuidado. Ja imagina-va isso mas é sempre impressionante quando o lemos.

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  5. aff, eu sou magra e tenho uma barriga localizada que me enche o saco.

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  6. faltou falar como se livrar dessa barriguinha, pq nao é facil naoo

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  7. Faltou falar sobre como se livrar da barriguinha porque é a parte mais difícil do processo. Ela existe por causa do nosso estilo de vida baseado na combinação explosiva de ócio físico, alimentação em quantidades excessivas, péssima qualidade da alimentação e excesso de trabalho.
    Se você conseguir trocar seus hábitos alimentares, reduzir a quantidade de alimentos a 1/3 do que você come atualmente, exercitar-se no mínimo uma hora por dia e diminuir a carga horária de trabalho, então, ao longo dos anos obterá uma redução abdominal significativa.
    A maioria das pessoas nem quer ouvir esta fórmula, pois ela implica, perante a lógica da sociedade devotada ao excesso, a seguir o caminho do monge.

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  8. amigão, músculo também aumenta a circunferência abdominal, não tem como dizer se a pessoa é saudável ou não apenas pelo tamanho da mesma.

    ou você pensa que halterofilistas tem essa média? haha, fica mais definida, porém aumenta tamanho.

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  9. Aqui é preciso esclarecer que as pesquisas científicas se baseiam em amostragens de pessoas normais, logo, os estratos estatisticamente insignificantes da população são ignorados.
    Com os atletas de elite, outros critérios de saúde devem ser adotados, melhor ainda, NENHUM esporte de alta competição tem algo a ver com quaisquer padrões de vida saudável.

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