Fachada atual do ex-Teatro de Michigan.
Ao longo das décadas de 50 e 60, o teatro trocou de donos várias vezes. Subsequentemente foi palco de vários eventos: nos anos 60 nele foram apresentadas em circuito fechado de TV as partidas de Hockey no gelo para os torcedores que não conseguiam entradas no Estádio Olímpico e nos anos 70 as instalações foram usadas como clube noturno e eventualmente abrigou concertos de rock.
O antes e o depois: um passado de fausto contra o humilde papel do presente de dar abrigo aos famosos carrões americanos.
Depois de um período de fechamentos e reaberturas, o Teatro Michigan foi permanentemente fechado e parcialmente demolido em 1976. Devido aos riscos que a estrutura oferecia ao edifício adjacente, o hall central e as galerias foram demolidos e o espaço central convertido em estacionamento.
Detalhe patético dos últimos vestígios da cortina à esquerda.
O Teatro Michigan, mesmo estando em ruínas, revela toda a sua magnificência noturna.
O carro, que é o produto industrial de Detroit por excelência, é o último morador da estrutura cultural moribunda que se tornou o principal símbolo da decadência de Detroit. Ironicamente, o teatro foi construído no mesmo lugar da pequena garagem onde Henry Ford construiu o seu primeiro carro. A fabriqueta histórica foi posteriormente transferida tijolo a tijolo para o museu Hery Ford localizado na pequena cidade de Dearborn, na região metropolitana de Detroit.
O Teatro de Detroit serviu de locação para dois filmes. No 8 Mile (Rua das Ilusões) o teatro é usado como garagem antes da entrada dos personagens no restaurante chinês Chin Tiki. No filme “A Ilha”, o teatro foi usado para fazer a ambientação de uma Los Angeles do Futuro.
Detalhe dos arabescos do teto.
Fontes:
Teatro Michigan na Wikipédia.
Gsgeorge.
Michigan Teather.
wow
ResponderExcluirIrônico de certo modo...
ResponderExcluirAgora curioso é um lugar ser chamado de "Deadborn"...
Post bacana!