10 estrelas do cinema: lindas só porque são ricas e famosas?

Em filosofia, um paradoxo é uma sentença aparentemente verdadeira que leva forçosamente a uma contradição lógica, ou à síntese que desafia o senso comum. Em outras palavras, o paradoxo encerra simultaneamente o falso e o verdadeiro, quando os resultados dependem do ponto de vista. Transpondo a proposição aos limites do cenário hollywoodiano, constatamos que lá existem mulheres surfando na crista da onda, que se fossem colocadas de ombro a ombro com as reles anônimas, não seriam consideradas tão lindas, não fosse pelas luzes da fama e a turbinada generosa das suas fortunas pessoais.

Como estamos falando de beleza paradoxal, dos traços que enfeixam o feio e o bonito num só conjunto, não abordaremos as beldades universais unanimemente reconhecidas como tal, a exemplo da Sra Jolie e outras que nasceram com as marcas fenotípicas de Afrodite.

1) Uma Thurman.
Qual seria o destino de Uma aqui na planície? Seria reconhecida como uma mulher linda mesmo com as suas linhas, digamos no mínimo, exóticas?


2) Renee Zellweger.
Ninguém pode se enganar com a Renee, pois sem o glamour de Hollywood ela definitivamente faz o tipo "barata branca".


3) Reese Witherspoon.
A principal característica física da Reese sempre foi o seu queixo proeminente, algo completamente destoante do conceito clássico de proporções herdado dos gregos. Porém, adicionando-se a sua loirice ao tapete vermelho... temos a paradoxalidade virando formosura.


4) Sandra Bullock.
Algumas pessoas são dotadas de muitos ângulos bons, enquanto outras, esbanjam ângulos duros. Angelina Jolie, que já foi fotografada nas mais diferentes poses triviais e raramente sai mal na foto. Já a Sandra, por causa da sua grande angulosidade, levanta dúvidas quanto ao mérito das suas proporções verdadeiramente clássicas.


5) Kristen Stewart.
Não nos enganemos com a estampa da Kristen, pois a juventude ajuda mas não conserta. Você cansa de encontrar garotas nas ruas muito mais bonitas, mas sob os holofotes de Hollywood, as coisas sempre tendem a parecer mais do que são.


6) Gwyneth Paltrow.
Apesar de adorar o trabalho da Gwyneth, sou forçado a admitir que grande parte da sua beleza se deve à sua força expressiva e isto é o que faz alguém trilhar o caminho do estrelato mundial. Amamos os nossos ídolos mais pelo que eles são, ou pelo que eles aparentam ser? No caso da arte dramática, os grandes atores nos convencem de qualquer coisa, tudo em nome da ilusão que pagamos para ver.


7) Drew Barrymore.
Com a Drew se estabelecem as diferenças abissais do com e sem produção. É uma mulher feia, que com produção se torna radiante, ou uma mulher bonita que fica feia quando não tem o devido cuidado? Não julgo, mesmo que seus traços, considerados isoladamente, não sejam nada animadores.


8) Sarah Jessica Parker.
Alguém que possui uma cara extremamente comprida (a famosa cara-de-cavalo), adornada de uma testa colossal, certamente não poderia ser escalada no time da Grace Kelly. Adicionando-se a isto o fato inquietante dela ter se tornado marombeira, só posso dizer que a sua beleza ficou realmente paradoxal!


9) Meg Ryan.
A Meg sempre teve uma das belezas mais conturbadas do cinema americano recente. Acrescenta-se a isto as suas últimas intervenções estéticas catastróficas, e temos um exemplo de como alguém pode viajar na maionese.


10) Emma Watson.
Para encerrar, temos o caso clássico de uma mulher miudinha que já começa a posar de mulherão. Ela tem estofo para isto? Não sei, só sei que só o tempo dirá e, por enquanto, ela faz parte da minha listinha de belezas paradoxais.


Resta algum consolo às reles mortais?
Raras mulheres, célebres ou comuns e reais, satisfazem completamente os ideais de beleza universalmente aceitos. Portanto, é extremamente auspicioso saber que por trás de cada diva do cinema se oculta uma pessoa com defeitos e contradições próprios de quem não nasceu com a genética dos deuses.

Mulher, você já parou para pensar que com a produção e a fortuna adequadas, você se tornaria uma deusa ainda mais linda do que estas aí? Por isto, sabendo-se que a ocasião faz ladrão e o hábito faz o monge, pode haver muitas pedras brutas por aí só esperando a lapidação adequada. Oremos!

Aditamento.
Também temos uma série de belezas paradoxais na nossa "Brallywood", tais como Juliana Paes, Fernanda Sousa, Danielle Winits, Mariana Weickert, Adriane Galisteu, etc. Mas isto é pano para outra manga, ou melhor, assunto para outra pauta.