Será que você está virando Gay? Dúvidas e certezas.

Atenção mulheres! Acreditem se quiserem, mas nós homens temos inseguranças fenomenais com relação à nossa sexualidade e não estamos falando apenas do tamanho da nossa documentação ou da sua capacidade de soerguimento.
E você homem, prepare-se para o pior, pois elas também duvidam dos nossos atributos, quando nos flagram em certas atitudes consideradas pouco ortodoxas.

Portanto, este não é um post de deboche nem de sarro, mas uma abordagem honesta de dúvidas reais suscitadas em situações reais que abalam muitas vidas e põem em cheque inúmeros casamentos. Mas, já vou avisando, os juízos de valor aqui externados são oriundos da minha experiência e não frutos de um consenso científico, até mesmo porque este jamais existiu.

Você é gay quando?

Usa Avatar ou Char feminino nas Redes Sociais e games?
Não dou muita importância ao fato, pois eu mesmo já usei Avatar feminino no Twitter e isto não me suscitou dúvidas de gênero.
Veredito: acho que este fato, isoladamente, não explica significa grande coisa.

Implora por um fio terra durante o sexo?
Ôpa! Aí a porca torce o rabo... Não se fie nesta história propalada na internet de que o ponto “g” masculino se localiza na próstata, e que se massageada provoca um tal de “orgasmo prostático”.
Veredito: a busca da estimulação anal pelo homem na relação heterossexual só pode significar duas coisas: ou ele está efetivamente virando gay, ou está apresentando um efeito colateral da anomalia denominada hiperplasia prostática benigna(HPB), que é o aumento anormal do volume da próstata. Quando é este o caso, depois que o homem começa a tratar o problema, as suas fixações anais tendem a desaparecer.

Sente prazer no toque retal feito pelo urologista?
Isto posso testemunhar de carteirinha; a sensação normal que um homem sente durante o toque retal deve passar longe da suposta angústia que aterroriza muitos homens e os afasta da consulta médica e, muito menos, deve provocar um êxtase capaz de fazer o paciente sonhar com o próximo exame.
A realidade dos fatos é que o exame de toque é extremamente rápido, indolor e tão somente provoca uma breve sensação de bexiga cheia enquanto o médico apalpa a próstata e é só. Coisas além disto, para mais, ou para menos, não passam de fantasia, ou boiolagem.
Veredito: homens que sentem prazer durante o toque retal podem ser declarados definitivamente gays, a menos que se enquadrem no quadro patológico de HPB mencionado acima.

Tem a atenção atraída por pênis alheios?

Vamos ser realistas, qual é o homem que nunca deu uma olhadela para o lado, estando num mictório público, ou nunca baixou os olhos inadvertidamente para os “países baixos” do companheiro, estando num vestiário coletivo? (Mulheres: tudo isto ocorre porque também temos entre nós um alto senso competitivo e comparativo.)
Veredito: vamos botar nestes termos: escorregadelas d'olhos furtivas e involuntárias não chegam a dizer grande coisa, mas se a coisa é repetitiva e sistemática, então as suspeitas se tornam plenamente justificáveis.

Gosta de ver revistas eróticas de homens pelados?
Para você fazer uma ideia do impacto que uma informação dessas causa na vida das pessoas, aqui vai o link do livro que uma americana escreveu depois que descobriu postumamente a coleção de revistas pornográficas “G” do seu marido: Viúva relata em livro choque com "vida secreta gay" do marido.
Veredito: consumidores de revistas eróticas gay podem ser considerados definitivamente gays.

Navega por sites voltados para o segmento "G"?
O que acontece quando uma companheira descobre no histórico da internet do seu parceiro visualizações a sites com fotos de homens nus? Será que ele é gay, ou está querendo apenas apimentar a relação?
Veredito: eu não apostaria as minhas fichas na heterossexualidade deste cabra.

Gosta demais demais de um colega ou amigo?
Sim, sim, todos aceitamos o instituto do amor fraternal, mas quando ultrapassa certos limites, como sentir ciúmes quando o amigo casa... aí a coisa já descamba da mera camaradagem.
Veredito: vamos colocar os pesos na balança: laços afetivos estreitos entre homens ou entre mulheres, todo mundo entende, mas quando uma ligação dessas afeta corrosivamente a relação heterossexual, então é hora de suspeitar que a coisa extrapolou o amor fraternal.

Conclusão: ser ou não ser gay não é a questão, uma vez que a sexualidade não atende à precisão das fórmulas matemáticas. No entanto, as dúvidas e as tentativas de respostas para as questões que surgem cotidianamente podem ajudar a resolver os conflitos, estes sim, os grandes causadores de sofrimento e da perda de qualidade de vida.