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16 de out. de 2009

Símbolos em extinção.

A radicalização da Sociedade da Informação foi determinante para a decadência de muitos paradigmas. Decorrente disso, assistimos a uma frenética corrida da mídia tradicional em direção à relevância na Internet, um lugar que eles sempre desdenharam. Não só o Broadcasting está se vendo em palpos de aranha, como também outros pilares da antiga civilização industrial voltada ao produto.

TV.
Houve um tempo em que a TV foi babá de crianças, com Xuxa e sua trupe de rainhas dos baixinhos. Hoje os pequenos já nascem conectados na rede e a antiga babá perde cada vez mais novos adeptos. Os internautas admitem que veem TV apenas através de rápidas esgazeadas de olhos.
Símbolos em Extinção TV

Telefone.
Londres é o retrato emblemático da decadência telefone. As tradicionais cabines vermelhas, que cairam em desuso, apodrecem nos depósitos ameaçando um dos mais antigos cartões portais da cidade, instalados em 1924.
Símbolos em Extinção Telefone

Álbum.
Todos os tipos de mídia física experimentam o ocaso definitivo. Assim, corremos o risco de perder para sempre capas, encartes, libretos e toda a arte que vinha embarcada nos Discos.
Símbolos em Extinção Álbum

Disquete.
O único vestígio remanescente do disquete persiste como símbolo universal de Salvar Arquivo. Até quando?
Símbolos em Extinção Disquete

Computador.
Símbolos em extinção Computador
Conforme afirmado no início do texto, a tecnologia da informação deslocou profundamente o foco do produto para o serviço. A prova mais cabal deste fenômeno foi dada pelo maior império informacional criado em apenas 10 anos: o Google.

Apesar do Google depender de computadores, ele funciona num substrato que transcende ao produto físico, já que os seus maiores tesouros são os seus Algoritmos, ou seja, a inteligência é tudo e a parte física, quase nada.

Hoje, diante da fragmentação dos processadores informacionais através de notebooks, netbooks, iPhones, Smartphones e muitos outros dispositivos que estão sendo criados, o antigo computador é muito menos importante do que a rede, consolidando a nova maneira de computar nas nuvens.

Assim, após o paradigma do processamento local ter sido derrubado pelo Google, qualquer dispositivo em qualquer lugar do planeta Terra que esteja logado à Rede Internacional é apenas um terminal (nodo). Nele, qualquer sujeito pode instantaneamente entrar no seu e-mail, Twitter, Orkut, MSN, servidor de fotos, YouTube, Blog, etc. Aí você comprova que os computadores se transformaram apenas em interfaces que podem indiferentemente ser implantadas em geladeiras, fornos, fogões, quiosques e até naquelas bucólicas cabines telefônicas vermelhas que estão sendo descartadas em Londres.

2 comentários:

  1. Olá, estive fazendo uma visita. Realmente gosto muito do seu trabalho. De primeira linha.
    ABÇão.
    MarGGa

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  2. Outra coisa que ficou em extinção foi o Bip, que os médicos usavam para receber mensagens :)

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