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16 de set. de 2011

7 grandes idiotices a evitar nas Redes Sociais e a necessidade de erigir blindagem


Nas redes sociais discrição combina com diversão.

Deveríamos repetir diariamente: eu sou ingênuo, tu és ingênuo, ele é ingênuo... ou seja, todos nós somos ingênuos em matéria de Redes Sociais, pois não é só no Big Brother que as pessoas escarram as suas vidas íntimas, mas cá fora vivemos na farra do boi do reality show proporcionado pelas redes compartilhando nossos gatinhos, filhinhos, rolinhos, rolões, festas, viagens, localização geográfica, preferências alimentares, bebedeiras, bundas, etc. Frente a tanta coisa escancarada, cabe perguntar: até onde vai a diversão e quando começa o show de horrores? Talvez um dia você aprenda o quão tênue é a linha separando o sonho do pesadelo.
1) Revelar a localização geográfica em tempo real - um pequeno alerta aos viciadões em FourSquare.
Há uma rede social específica para isto, o FourSquare e outras, tais como o Twitter e o Facebook, que permitem o compartilhamento das coordenadas geográficas exatas onde o indivíduo está num determinado momento. Ora, como você não tem total controle sobre a propagação de tal tipo informação, nunca pode ter absoluta certeza de que não vão cair em mãos erradas. Por exemplo: o rastreamento dos check-ins é de ajuda inestimável para alguém que esteja planejando um sequestro relâmpago. Para que esta hipótese seja verdadeira, devemos supor criminosos usuários de Redes Sociais, o que pode não estar tão distante da realidade assim, em face do que observamos na tecnologia empregada nos chupa-cabras e clonagem de cartões.

2) Publicizar festinhas íntimas.
Alguns usuários do Facebook detonaram as suas festinhas depois de publicar, apenas para os amigos os dados do evento. O problema é que surgiram milhares de pessoas interessadas e o resto da história de terror você pode imaginar. Para os ladrões especializados em arrastões, eventos privados tornados públicos viram uma festa!

3) Documentar vícios e ações politicamente incorretas.
Ok, você gosta de se gabar tirando suas fotos na balada bebendo, fumando, cheirando e fazendo não sei mais o quê. Claro, ficar com as fotos entulhadas num lugar obscuro do seu HD e não mostrar para os amigos não tem a menor graça! Então você “upa” as fotos e se sente o rei da cocada preta. Entretanto, tais imagens podem começar a circular entre amigos dos amigos e assim por diante até se tornarem absolutamente públicas. Isto significa que a sua família vai tomar conhecimento delas, provavelmente a polícia e futuramente elas poderão ser a pedra de tropeço no caminho da admissão do novo emprego. Só você não sabia, mas as empresas já começam a rastrear as Redes Sociais para levantar possíveis podres dos candidatos. Portanto, pense bem antes de ceder à ânsia de postar fotos suas esfolando gatinhos...

4) Lavar roupa suja na rede.
Tem gente que costuma mudar as alterações do status de relacionamento em tempo real na medida em que briga, separa-se, divorcia-se, reata, etc. O problema é que muitas vezes o “bilhete azul” está sendo dado através da Rede Social e não no tête-à-tête, o que gera um tumulto entre os amigos, todos metendo a colher onde ninguém poderia meter segundo o adágio popular “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”, ou pelo menos foi assim até o advento das Redes Sociais.

5) Escancarar estados de ânimo.
Tornar público coisas como “estou com tédio mortal”, “vontade de me matar”, “forever alone”, “fiquei sozinho em casa”, etc., além de fornecer pistas inestimáveis aos cibercriminosos especializados em engenharia social, podem dar origem ao ciberbullying, quando os trolls se aproveitam das suas fraquezas e vem com tudo em cima para te derrubar. Nem vou falar de algum pedófilo que sabe o endereço da criança ou adolescente que se confessa sozinha e resolve aparecer para se aproveitar da vulnerabilidade...

6) Publicar fotos sensuais ou eróticas.
Principalmente entre os adolescentes, há a mania do sexting, que é a troca de fotos e vídeos envolvendo situações de nudez e até de relações sexuais. Algumas vezes esta troca privada de figurinhas vaza numa Rede Social e o horror se instala na família, obrigando inclusive à mudança de endereço e cidade.

7) Confiar cegamente nos controles de privacidade das Redes Sociais.
Não seja um cego caminhando sob a orientação de outro cego. Jamais pressuponha que uma Rede Social tem um controle de privacidade tão perfeito, que você pode expor destemidamente toda a sua intimidade como se fosse um livro aberto. Vez por outra as redes apresentam falhas, ou mudam as configurações de privacidade sem aviso prévio, ou você mesmo acaba se enganando e a sua vida acaba indo para o ventilador.
Saiba que sempre há stalkers rastreando as redes e coletando informações pessoais que servirão de base para responder perguntas de mudança de senha, tais como: data de nascimento, nome da escola, cidade natal, cidade atual, nome dos pais, preferências, etc. E um belo dia você tem o seu Orkut, MSN, email, Facebook hackeados e não sabe porquê.

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