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23 de out. de 2009

Lindas mulheres vergadas sob Tempestades de Areia.

Tempestades de areias são fenômenos naturais mortais para quem não usar a devida proteção. Felizmente elas acontecem quase que exclusivamente em lugares remotos extremamente secos, quando o clima apresenta níveis extremamente baixos de umidade relativa do ar.

Todavia, apesar dessas tormentas se originarem no interior dos maiores desertos do planeta, os seus efeitos podem se estender por milhares de quilômetros e atingir cidades densamente povoadas, tais como Beijing, Pequim e Sidney.

Não obstante a gravidade do fenômeno, ele se reveste de uma beleza intrínseca que deve ser admirado, principalmente por quem está confortavelmente instalado no seu gabinete sem apresentar dificuldade alguma para respirar. Há em muitos lugares as clássicas fotos das tempestades chegado como uma imensa onda, ou “areiamoto” varrendo tudo, porém me atenho a um dos motivos mais encantadores da natureza: que tal contemplarmos lindas e tempestuosas mulheres vegadas sob um dos fenômenos naturais mais inclementes?

1- A Austrália está sendo varrida pelos piores redemoinhos de areia dos últimos 70 anos e a capital Sidney nos reservou um raro espetáculo de céu vermelho e mulheres lindas tentando se proteger contra contra a poeira levantada nos desertos que recobrem a maior parte do país.
Engalfinhada por tempestade de areia em Sidney

A outra oportunidade imperdível de se ver mulheres em meio a tempestades de areia é durante a celebração mística, bizarra e surrealista realizada anualmente no deserto de Black Rock na localidade de Gerlach, Estado de Nevada, EUA, entre os meses de agosto e setembro.

2- Burning Man 2007 – Cabelos escarlates ao róseo vento.
Cabelos escarlates soltos ao vento róseo

3- Burning Man 2007 – Mulher celebrando de biquíni na base da Pirâmide em plena Tempestade de Areia.
Celebrando na base da Pirâmide

4- Burning Man 2008 – Sob a areia cortante, nada melhor do que vestir roupas flutuantes.
Roupas flutuantes em areias cortantes

5- Burning Man 2007 – Dançando em areia sufocante sob discos voadores.
Dançando na tempestade de areia sob discos voadores

6- Burning Man 2008 - Depois do perrengue... a derrocada das musas do Oklahoma.
Musas do Oklahoma

Referências:
Como Sobreviver a uma Tempestade de Areia [wikiHow].
Burning Man, o extravasamento de todos os sentidos [Blogpaedia]

Um comentário:

  1. Nunca fui ao deserto, por isso, tudo o que este me transmite vem da literatura e do cinema. Parece que é uma sensação única; quem lá vai nunca mais deixa de pensar naquilo, como se a areia entrasse para o sistema sanguíneo.
    Os seus habitantes são bravos, livres e indómitos.
    Mas eu, que não sou dado a grandes espaços, não sinto esse apelo, até porque acredito que há outros desertos difíceis de atravessar, em relação aos quais o ser humano não tem outra escolha que não a de encher o cantil do optimismo, de respirar fundo, de se proteger do vento e do sol o melhor que puder e de seguir em frente, mesmo que não queira.
    Durante a vida há muitas viagens que não se escolhem. A travessia do deserto emocional é uma delas – viuvez, divórcio, fim de uma relação, mudança de cidade ou de ou de país; seja qual for o motivo, a verdade é que a vida às vezes nos obriga a passar algum tempo sem ninguém ao lado.
    Afinal, quer queiramos quer não, não nascemos para a solidão, ainda que escritores, músicos, pintores e artistas em geral não possam viver sem ela. Uma coisa é escolher a solidão para poder trabalhar melhor, outra coisa é uma pessoa escolher casar-se com ela. Não conheço nenhuma alma criativa e brilhante que tenha encontrado na solidão o seu par. E aqueles que caíram nas suas malhas não são felizes. Vivem conformados, mas todos admitem que a felicidade está noutro lugar. Pessoalmente, prefiro uma travessia tranquila, com oásis e sem camelos, com bússola e sem mapas, um dia atrás do outro, devagar e sem miragens. Acredito que o importante é fazer tudo com calma, contrariando o tempo com lentidão e perícia.
    Os rios, ao contrário dos desertos, ensinam-me mais coisas; correm sempre para um lugar qualquer e, mesmo quando secam, os sulcos permanecem à espera das próximas chuvas. A água que neles corre nunca é a mesma e se correr demasiado depressa, não conseguimos ver o fundo.
    É verdade que nem todos os desertos vão dar ao mar, mas é bom saber que por baixo da areia correm rios subterrâneos.
    Quem sabe, um dia, vou mesmo ao deserto e gosto daquilo.
    O melhor da vida é nunca sabermos o que vem a seguir.

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