8 de jun. de 2010
A chegada de um novo vizinho alado!
Andando pelo sítio, avistamos algumas aves diferentes e multicoloridas, que nunca havíamos visto antes por aqui.
No último domingo um deles pousou na árvore ao lado de casa e o Isaías conseguiu algumas fotos, deste desconhecido para nós.
Com cara de pomba e barriga vermelha, procurou-se imagens a partir da pesquisa: “pomba de barriga vermelha” e identificamos o Surucuá de barriga vermelha.
Segundo a wikiaves esta espécie ocorre nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Sergipe e Tocantis.
Ela também é conhecida pelos nomes de dorminhoco, maria-teresa (Maranhão/Região dos Cocais), peito-moça e perua-choca.
Os machos são um pouco mais coloridos possuindo o alto da cabeça azul, pálpebras amarelas, dorso verde, cauda negra com faixas longitudinais brancas, enquanto as fêmeas têm o alto da cabeça e o pescoço cinzentos.
Também nos chamou muita atenção não haver na Wikiaves registros de avistamentos dessa ave nas regiões sul e sudeste, indicando que não é muito comum por estas bandas. Tanto é que, desde a compra do Sítio Franck em 1951, nunca antes se ouvira falar dessa espécie nesse local.
Fica então o registro deste avistamento: Bento Gonçalves (RS) em 06/06/2010.
Por Gladis Franck da Cunha
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Estou fascinado com a beleza as aves.
ResponderExcluirNão concordo que seja admíssivel a transacção bem como o seu cativeiro. Elas nasceram para ser livres e compete-nos a todos nós pugnar para que assim seja. Sinceramente não sei se o termo adequado é o de aves exóticas. A migração talvez possa ser explicada pela destruição do seu habitat. Quando o pseudo ser humano intervém o desequilíbrio é notório e aviltante. A Natureza é sagrada.
Mário,
ResponderExcluirAcho que o caso do Surucuá não é de migração, mas de aumento da população e menos pavor do ser humano.
Talvez não o tivéssomos visto antes por ser uma ave tímida que se restringia às matas naturais e não se deixava perceber.
A alegria de avistá-lo está no fato de ter pousado ao lado da minha casa e não ter fugido assustado enquanto o Isaías o fotografava.
Nesta região de colonização italiana era um hábito antigo comer passarinhadas. Atualmente, as aves deixadas em paz estão sobrevivendo mais e voltando a se aproximar das habitações humanas para nos alegrar com sua beleza.
Gladis Franck