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17 de nov. de 2010

Teste o seu Estado civil atual entre os 7 tipos de relacionamentos.

Uma vez iniciada a vida a dois, recorrentemente surge a seguinte pergunta: em que pé está o meu relacionamento? Para respondê-la, temos que recuperar lembranças perdidas e encarar as verdades camufladas sob o dia-a-dia.
Tudo começa com a secular frase “felizes para sempre”, certo?
Início do Relacionamento

Certo e errado! Pois a coisa, infelizmente, não termina aí, porque o mundo dá voltas e as antigas promessas de amor eterno se desvanecem sob percalços que vão se acumulando até que o rompimento da represa do pacienciômetro se torna um evento inadiável.

Assim, aos poucos os namorados/companheiros/cônjuges, descobrem que não basta definir o item “estado civil” como “namorados”, “enrolados”, ou “casados”, pois é preciso ir mais além e conceituar que tipo de estado, uma vez que uma série de matizes separam o céu do inferno, ou melhor, o mar-de-rosas do naufrágio em águas gélidas e profundas.

1) Mar-de-rosas.
Relacionamento mar de rosas
Tanto pode durar um verão, quanto uma eternidade.
Como toda a rosa tem espinho, de vez em quando os parceiros levam umas boas espetadas, afinal, rosas não são só perfume e maciez.
a- paixão.
b- parceiros no lazer.
c- passam as férias juntinhos.
d- sempre sobra tempo livre.
e- loucos para chegar em casa e dar um beijo.
f- longos papos prazerosos e cúmplices.
g- muitos beijos ao longo do dia.

2) Suportável.
Relacionamento Suportável
Adeus à velha cumplicidade e dormir de conchinha.
A rotina, os filhos e os compromissos começam a distanciar o casal.
a- paixão esmorecida.
b- cada um passa a procurar a sua própria praia.
c- as agendas começam a sugar o tempo em comum.
d- tempo? O tempo livre juntos cada vez mais escasso contribui para o esfriamento geral.

3) Tentando.
Relacionamento Tentando
As boas lembranças se transformam numa fotografia amarelada na parede.
As lembranças do mar de rosas sempre dão ânimo às novas tentativas de reatar o elo perdido em alguma parte do caminho.
a- sabe o carro que não pega de manhã e a coisa toda se resume àquele barulho frustante do burrinho batendo e comendo a bateria? Esta metáfora é evocativa do Estado deste relacionamento.
b- a última tentativa de reeditar uma viagem de núpcias acabou em mosquitos, discussões e fadigas.
c- o sexo virou um compromisso a mais a ser cumprido numa agenda cada vez mais apertada

4) Turbulento.
Relacionamento Turbulento
Romance “entre tapas e beijos”.
Brigas e mais brigas são o mote deste estado, embates verbais e baixarias e, por vezes, agressões físicas. Relacionamentos assim acabam dando no balcão da Lei Maria da Penha.
a- eles meio que se consolam, pois ainda rola cama depois da confusão.
b- a vida em comum passa a ser contada em número de BOs (boletins de ocorrências policiais).

5) Congelado.
Relacionamento congelado
Sem a presença da mínima flutuação eletromagnética.
Praticamente neste estado não há mais brigas, talvez nem mais uma mínima perturbação eletromagnética, nenhuma faísca elétrica entre o casal, que mais permanecem na empreitada por conta dos filhos, do que os outros vão dizer e medo das perdas financeiras, do que vontade de ficarem juntos.
Casamentos deste porte se convertem em empresa LTDA ou S/A bem administrada.
a- sexo só entre os anjos.
b- é um tal de cada um por si e todos pelas crianças.
c- a maior manifestação de carinho talvez seja um roçar involuntário de corpos, mas sem desgastar o gelo à flor da pele.

6) Standby.
Relacionamento stand-by
Amor virtual não existe.
A distância é o mais poderoso antígeno do amor, que quanto maior, mais esfria a paixão. Nem MSN, Orkut, Skype, SMS, Twitter, Facebook podem fazer reviver um grande amor.
a- quartos separados.
b- casas e até países diferentes.

7) Indo por água abaixo.
Relacionamento indo por água abaixo
Chegou a hora de recomeçar (ou nascer de novo).
A hecatombe chega quando finalmente transbordam as mágoas represadas. É difícil nesta fase falar em comum acordo e separação amigável, já que as únicas coisas que sobraram, foram dois corpos enrijecidos pelos desgastes acumulados que, julgando-se livres das amarras, se pegam a fazer coisas há muito tempo não sonhadas, tais como chutar o pau da barraca e mandar o bom senso para aquele lugar.

Certamente estes poucos casos não contemplam a inteireza das complexidades envolvidas nas relações amorosas humanas. Portanto, se você vivencia algo diferente que extrapole a este singelo guia, não se sinta acanhado em mandar uma pequena missiva.

Leia também: Tipos de relacionamentos amorosos descritos em imagens.

14 comentários:

  1. Amor virtual não existe? Hm... sei não, heim. Eu acredito que exista sim! E explico: quem nasceu nessa fase em que a internet estava se expandindo pode até achar estranho as pessoas terem sentimentos por uma "máquina", mas quem já nasceu nessa fase ou quem vive muito nela (oi?) acaba por enxergar a coisa toda de uma forma diferente e adapta a razão, a emoção e o escambal por conta da frequência em que se fica conectado. Já quem viveu mais a fase "normal" onde as pessoas se apaixonavam só por encontros reais certamente acha isso um absurdo - eu conheço umas pessoas assim - mas a questão está na adaptação. Eu defendo a ideia de que somos adaptáveis, até mesmo quando o assunto é amor virtual. Em minha visão, daqui alguns anos essa história de conhecer pessoas pela internet, ficar anos sem se conhecerem pessoalmente e até se casarem virtualmente será muito natural. E espero que isso aconteça, aí a chance de se ter filhos será menor e consequentemente o número de pessoas no mundo diminuirá. Estamos precisando disso. :B

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  2. A distância é o mais poderoso antígeno do amor, realmente. Se estamos falando de amor carnal, de atração.

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  3. O humano trata de reinventar o amor carnal, a atração. Se não reinventasse, a traição virtual não teria entrado em discussões, debates e tantas outras coisas que já por aí discutindo o assunto..

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  4. Unknown,
    visto sob o ângulo do combate à reprodução massiva da espécie destruidora humano, o relacionamento virtual faz sentido. Contudo, resta a problemática do ciúme, que se alastra até nos ambientes virtuais.
    Uma vizinha adolescente está estudando nos EUA e teve que romper com o namorado porque ele ficava azucrinando todos os dias pelo MSN para saber onde ela tinha ido, com quem tinha estado, etc.
    Não deu para aguentar a mala. Na qualidade de legítima representante da geração Y, ela não suportou a pressão dos ciúmes virtuais.
    Assunto complexo este não? Até que ponto os avanços tecnológicos conseguirão reformatar os relacionamentos, se os velhos hormônios continuam os mesmos a correr pelo nosso sangue desde a idade das cavernas?
    É justo aceitar conceitualmente seres amorfos e assexuados afeitos a relações afetivas abertas, distantes e sem cobranças, desde que não portem doses generosas de testosterona e estrogênio.

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  5. Dissertar sobre relações deveria ser simples porém não o é, pelo menos para mim. Muitas são as ideias que me ocorrem. Neste momento a que me parece mais significativa é " aceitação ".


    A grande dificuldade numa relação, trata-se da “ aceitação”.

    O ser humano está automaticamente preparado em estabelecer certos limites que impedem de nos reconhecermos abertamente no outro.
    Essa não aceitação está ligada à imagem que temos de nós mesmos.
    Sem pensar, facilmente acusamos o outro de defeitos ou incapacidades, não percebendo que podemos sofrer do mesmo.
    Fundir-nos no outro não é tarefa fácil.

    É usual estarmos tranquilos, acreditando que tudo está bem e de repente aparece algo que nos inquieta.
    Não?
    Vejamos, temos que pensar bem. O que está a acontecer?
    É interno ou vem de fora da relação?
    Se esta situação se dá dentro da relação, o casal pode assumir em conjunto o desafio e dar um brilho especial às questões erótica e amorosa.
    Se vem do exterior os vínculos amorosos que temos na nossa relação estremecem por todos os lados.
    A razão é óbvia a rotina instalou-se sem termos noção disso.
    Este é o momento básico, as opções são só duas. Ou sucumbimos no imobilismo, ou aceitamos a nossa transformação.
    Transformação? Sim.
    É a oportunidade que a vida nos dá para regenerar a nossa capacidade em aceitar, amar, a modificação interna.
    Uma coisa é certa: quem vivência esta experiência, vai enfrentar uma situação onde a capacidade de amar é posta à prova. A capacidade de amar é um desafio.
    Porém, este desafio não pode ser obsessivo ao ponto de confundirmos amor e sexo.
    É necessário estar apto para discernir se abundam a revelação de segredos que inquietam e que foram embrulhados em enganos, desenganos, ilusões e desilusões.

    É nesta altura que os sentimentos funcionam, pois é nesta fase dos relacionamentos que habitualmente tomamos as decisões menos apropriadas para aquele momento.

    Nesta fase da vida a palavra “ amor “ assume outro significado. Não podemos desviar a nossa atenção do que é fundamental e importante. É o velho binómio entre ‘desejo’ e ‘amor’.

    Só assim é que os vínculos ficam fortalecidos.

    A relação tem futuro.

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  6. É muito difícil estabelecer um padrão no que se refere aos vários tipos de relacionamento conjugal.
    Por exemplo num relacionamento de algumas décadas, é natural que o casal tenha momentos em que vive “num mar de rosas”passando pelo “tentando” acabando no “suportando”. Aqui a ordem dos factores é arbitrária, durante tantos anos é possível passar por estes estágios várias vezes, sem no entanto deixar de existir amor.
    Hoje existe nos casais (principalmente os mais jovens) uma grande falta de espírito de sacrifício, pois à menor contrariedade “saltam” para a agressão física e psicológica. Aí a separação fica “à distância de um clique”.
    Penso que, neste caso as mulheres são muitas vezes as principais causadoras da situação uma vez que, se passou do tempo da mulher submissa e fada do lar de antigamente, para a dominadora e controladora de hoje.
    Por sua vez os homens passaram de machões a frouxos, (com as devidas excepções claro).

    Para que um relacionamento perdure, é necessário haver cedências de parte a parte, paciência, cumplicidade, companheirismo, partilha, respeito e sobretudo muito amor.
    Só assim podemos ultrapassar as vicissitudes do quotidiano.
    Todo este “esforço” tem de ser feito a dois, caso contrário não resulta.

    Esta é a minha receita para um relacionamento duradoiro, segundo o meu ponto de vista e experiência de 40 anos de casamento!

    ASSINA:
    KATY

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  7. Katy,
    certamente que a dinâmica dos relacionamentos não é compartimentalizada e estanque, logo, eles sobre eles incidem todos os estados descritos. Porém, alguns deles apresentam tendências à terminalidade.

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  8. AMOR VIRTUAL EXISTE SIM, CONHEÇI MEU NAMORADO NA INTERNET,E AGORA MORAMOS JUNTOS E ESTAMOS MUITO BEM QUEM QUISER ACOMPANHAR ESSA HISTORIA

    COMUNIDADE NO ORKUT QUE CRIEI PARA CONTA-LA

    http://www.orkut.com.br/Main#Community?rl=cpn&cmm=99423304

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  9. Ah bom!!! Começar virtual é normalíssimo hoje em dia! Mas depois evolui para a vida real, né? (pra moça do orkut)
    Bem diferente do que disse o primeiro comentarista... se não é para amar o OUTRO, mas apenas masturbar-se com ele, melhor a distância. E realmente, é melhor para os dois, nesse caso. Prejudica menos a pessoa que deseja o amor compartilhado.

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  10. Amor virtual não existe!
    Começar virtual é diferente de ser um relacionamento a distancia neh...
    Alias...que post triste...parece uma evolução do ótimo para o horrivel!
    tomara que de pra estacionar em uma fase legal, se não eu desisto agora msm ¬¬ credo

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  11. FireAngel,
    o segredo é aprender a renovar todos os dias para que a coisa permaneça um mar de rosas, se alguns conseguem, todos conseguem.

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  12. gostaria de saber como agir no meu relacionamento virtual. bem vou explicar um pouco sobre a minha historia. eu conheci um australiano tem 6 meses ,e estamos planejando de nos conhecermos, durante estes seis meses, nos escrevemos por email todos os dias, e nos vemos uma vez por semana pela web cam, ja conversamos por telefone e enviamos presentes de natal. ele me apresentou a sua cunhada e os seus pais . e a cada dia estou mais apaixonada por ele. Mais a vezes me sinto insegura, porque tudo esta muito bom.Eu tenho medo que dê errado e ele tambem tem esse medo. porque estamos muito longe. mais eu nao consigo me afastar e nao quero e acho que ele tambem nao quer. ele é carinhoso e parece ser muito sincero e me respeita muito muito quando nos falamos na web cam. galera o que fazer? continuo ou desisto?

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  13. Olha, tem que chegar ao ponto de um contato presencial. Se não há nenhuma possibilidade disto, não vejo como algo assim pode prosperar. É só ele querer, pois o padrão de vida deles é altíssimo, o que comporta perfeitamente uma viagem ao Brasil.

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  14. Quando duas pessoas se encontram virtualmente, há sempre aquela curiosidade de saber como será quem está do outro lado do ecrã.

    Pode ser homem ou mulher, novo ou velho, alto ou baixo, gordo ou magro, bonito ou feio.
    Para muitos isso é extremamente importante.
    O que realmente é importante é que se sintam bem, quando estão contactando um com o outro.

    Há pessoas que têm o dom da palavra (neste caso escrita), que nos envolvem e sem darmos por isso ficamos de tal maneira fascinados, que muitas vezes a nossa mente fica toldada, nosso coração bate mais rápido, suspiramos e imaginamos um romance.
    Na minha ideia, isso é um erro. Somos levados a sonhar com algo, que não passa de uma simples brincadeira e que se não tomarmos as devidas precauções poderemos ficar seriamente magoados.
    Assina:
    ROMY.

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