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2 de jun. de 2010

Desculpas esfarrapadas universais e seus contravenenos.

Existem dois tipos de caras, os caras-de-pau e os caras-de-lage. Logicamente, as desculpas esfarrapadas correm por conta dos últimos, que normalmente pensam serem os primeiros caras-duras do mundo a darem as famosas desculpas esfarrapadas a seguir. Caso você se depare com um “empedrado” desses, saberá o que retrucar para desmontar o “ineditismo” da farta peça.
Cara-de-lage
 Cara-de-lage.

Li numa Caras no consultório médico: fora do consultório, como é que você se “informa”?


Comi demais para não botar comida fora: por isto você está com 170 quilos?

Leio a playboy por causa das crônicas interessantes: então quer dizer que você pula sobre todas aquelas nádegas, seios, pernas e pélvis?

...vou meter só a cabecinha: fique tranquilo, só não se surpreenda nove meses depois com o resultado.
Cabeção a la Butt-Head
Butt-Head no mundo real.

Bebi só uma latinha de cerveja: conta outra que esta é manjada, pois todos os bêbados falam isto depois que "perdem o controle do veículo”.
Drunk Driver
Este "perdeu o controle do veículo".


Agora vou alimentar a gula: antes você alimentou a parte "magra" do seu corpo?


Não sou viciado, paro quando quiser: sim, mas nunca aqui e agora.

Vou aceitar só um pedacinho, só para provar: e tudo aquilo que você já comeu foi para quê?
Pedacinho
Não se enfare com um "pedacinho".
Amanhã começo um regime: é lógico que você deve estar falando isso num domingo.

Só bebo socialmente: esqueceram de te falar que os únicos bebedores solitários são alcoólatras em estado terminal.

Leia também:
» Desculpas esfarrapadas aplicadas nos relacionamentos afetivos.

2 comentários:

  1. Se Roma e Pavia não se fizeram num dia uma mudança comportamental não pode ser fabricada de um dia para o outro. Germinam, fermentam, começam tímidos e vão-se projectando no tempo e no espaço ao sabor das estações.
    É mais comum do que se pensa, ele está em toda a parte, existe em todas as faixas etárias e atravessa qualquer classe social. Pode viver no campo ou na cidade, pode ter qualquer credo ou religião, pode ser inteligente ou burro. O que é certo é que eles andam aí.
    Se há matéria em que existem inúmeros especialistas, é na apresentação e análise de números e dados estatísticos que adaptam a realidade à vontade do freguês. Ou, no caso,à do vendedor.
    Tratam-nos como dados estatísticos, porque o carácter relacional do poder estabelece quem domina e quem é dominado.
    O nosso presente está ameaçado pela própria contingência da realidade que o envolve.
    Impuseram-nos modos de viver, a mais sinistra das quais: a da magnitude do "mercado"

    Falo da sociedade de consumo.

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  2. Esse Mario... será que ele comentou no blog certo?

    Baita post. Adorei as observações.

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