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19 de jan. de 2010

Por que os homens não namoram Super Heroínas?

Diante da realidade aumentada* imposta pela pós-modernidade, enfrentamos um cenário em que há de um lado mulheres anabolizadas midiatica e fisicamente e de outro, homens normais intimidados(conformados) perante a sua própria impotência.

Alguém já parou para pensar porque há tantas lindíssimas super heroínas solteiras na TV?
Super Heroína - encalhada da TV

Elas são ricas, independentes, lindas, perfeitas, ricas e mesmo assim... encalhadas.


O que há de errado numa Paris Hilton, Mariana Ximenes, Xuxa, Giovanna Antonelli, Adriane Galisteu, Eliana, Luana Piovani, Britney Spears, Marília Gabriela, Gisele Itié, Carol Castro, Sônia Braga, Priscila Pires e muitas outras... inclusive Amy Winehouse?

Resposta: nada, a não ser a nossa(homens) indiferença afetiva.









Várias delas até engatam romances fugazes, para logo depois voltarem ao estado civil preferencial das super heroínas: encalhadas.

Tal tipo de mulher só está afim de super homens, ou os homens de carne e osso não aguentam o repuxo de tamanha voltagem nas suas vidas? Como homem posso intuir que pouquíssimos machos procriadores tem condições psicológicas de suportar a convivência ao lado de um símbolo sexual desejado por todo o país.

Com a palavra, as super heroínas campeãs do encalhamento nacional: Xuxa, Luana Piovani, Adriana Galisteu e Eliana – acredite, longe de algozes, elas são vítimas de um insidioso processo de exclusão do assédio masculino.


Há algo errado conosco por sermos caseiros, pouco ambiciosos e cultivadores de barriga de barril de chopinho, ou são as super heroínas que saem do nosso envelope, no momento em que optam pela hipertrofia siliconada e a adulação das multidões?


Só sei que há um grande hiato entre a pequenez do universo masculino e o pedestal das estrelas femininas encalhadas. Minha teoria é que semelhantemente ao que acontece no jogo, implacavelmente a sorte na carreira não implica necessariamente em sorte no amor.

Um dos métodos mais empregados para resolver o encalhamento crônico das divas da TV se chama clientelismo amoroso.

Algumas celebridades pós-balzaquianas (Ana Maria Braga, Suzana Vieira, Luma de Oliveira) se tornaram faladas por recorrerem a este expediente; coroas à cata de companheiros, recorrem à bombadões manteúdos.

Logicamente, este tipo de relacionamento afetivo remunerado foge ao escopo da nossa pequena digressão filosófica.
Quando constatamos que o time das mulheres deslumbrantes só consegue homem pagando, resta-nos especular se estamos adentrando num novo matriarcado sob o controle das novas Amazonas**, que dominam graças ao poder do dinheiro e dos seus corpos guerreiros, entumescidos pela rudeza da puxação de ferro das academias, coadjuvados por anabolizantes e enrijecidos por próteses de silicone.
Super Heroína - poder de compra da nova Amazona

Post-Scriptum1: as anônimas também sofrem problemas análogos àqueles enfrentados pelas celebridades. Tratam-se de mulheres absolutamente deslumbrantes que se queixam da nossa indiferença, talvez por levarmos tão a sério o adágio popular “é muita areia para o meu caminhãozinho”. Talvez, por “nos colocarmos no nosso devido lugar”, não nos arriscamos a lances extraordinários, tais como tentar assediar uma Deusa. E como reza outro ditado popular "quem não arrisca, não petisca".

Post-Scriptum2: qualquer consulente que tenha encontrado a fórmula mágica do desencalhamento de estrelas, por favor, encaminhe-a urgentemente a este Blog para que possamos dar a devida publicidade.

Post-Scriptum3: camaradas de comportamento bizarro, que não tem nada a perder, costumam cometer o gesto tresloucado de dar em cima da super heroína que está dando sopa sozinha no balcão do bar... e, eventualmente se dão muito bem. Moral da história: como pegam a Deusa, os loucos herdam o reino dos céus. Será? Há controvérsias entre aqueles que se queixam da frigidez das estrelas...

*Realidade Aumentada [Wikipedia].
**Amazonas [Superinteressante].

24 comentários:

  1. Belo artigo, Isaias. Mas parece-me que não só as mulheres “anabolizadas midiática e fisicamente” estão a assustar os reles mortais homens. As acadêmicas e intelectuais passam pela mesma situação (algumas por opção), pois colocam a atividade profissional como prioridade imediata, relegando a um segundo plano a relação efetiva e amorosa. Creio que essa situação dependerá de novos acordos sociais, mesmo implicitamente, que homens e mulheres possam fazer entre si. Se isso não acontecer, o futuro, creio eu, nos reserve uma enorme legião de homens e mulheres encalhados.

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  2. Cara, fale por você (E SÓ POR VOCÊ) quando insinua que os homens estão se sentindo inferiores as mulheres.

    Se você se sente, O PROBLEMA É SEU. Mas não venha incluir os demais.

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  3. ue se tem que fala com o Jesus que ta dandu ums pegas na madona .

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  4. Zém,
    o pacto social sofreu transformações profundas detonadas pelo relativismo profundo. Realmente, a palavra "anabolização" foi empregada também como uma metáfora sobre a produção de mitos.
    Arnaldo Jabor retrata tais mitos como mulheres robóticas, ainda nos primórdios da Tiazinha e Feiticeira. Hoje, o que era exceção, parece que está virando regra, ou seja, mulheres colocando a ascensão profissional como prioridade absoluta de vida.
    Neste contexto, os homens são tratados como pênis ambulantes, que se usa e joga fora.
    Quando somos usados assim, tendemos a relativizar o conceito do "até que a morte os separe".
    Infelizmente o fenômeno é uma animalização das relações, quando até o nosso precioso equipamento copulatório é facilmente substituível pelas provetas de laboratório.
    Assim, no universo destas Mulheres-Macho super agigantadas, para quê servem os homens? Sinceramente não sei e elas também.

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  5. talvez seja por q ninguém quer ter costelas quebradas no primeiro abraço

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  6. Sim, Izaias. Estamos de acordo quanto ao relativismo das relações humanas. Cada época tem suas peculiaridades, o que reforça mais a edeia de novos pactos sociais.

    Essa mulher “anabolizada” (em todos os sentidos) é fruto não só da indústria do entretenimento como também das transformações sociais sofridas desde a Revolução Industrial. Ela veio pra ficar.

    Estou de acordo com que você escreveu. É uma enorme metáfora plenamente válida nas atuais relações homens-mulheres. Entretanto, ou nos adequamos a essas transformações ou estamos fadados e nos tornarmos eternos voyeurs do nosso imaginário.

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  7. Claro, claro, homens estão "assustados" com estas mulheres, até em geral... querem empurrar cada mentira.

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  8. A Xuxa é lésbica!

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  9. Creio que não é um situação recente, aliás, salvo melhor opinião, penso que remonta à Grécia antiga.
    Este tipo de mulheres sempre estiveram num pedestal, quer pela beleza, estrelato ou fortuna.
    Assim sendo, sempre puderam comprar a mercadoria, vulgo o homem. Desejar este tipo de mulheres numa óptica puramente sexual é aplicável o provérbio " o fruto proíbido é o mais desejado ". Para mim é esta a questão.
    O mesmo acontecerá com elas, não são tão diferentes assim. Dir-se-á, então se os dois estiverem no pedestal? O que é que acontece? Já sabemos, divócio após divórcio.
    Podemos especular, sem dúvida, e entramos no Sofismo.

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  10. O sofismo é o tempero da vida, dir-se-ia que ele corre por conta da diversão.

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  11. eu acredito que são poucos homens que se sujeitariam a conviver com essas mulheres por que há uma grande probabilidade delas serem muito dificil de satisfazer. Em outras palavras, aparentam ser chatas e sistematicas.

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  12. Convenhamos, amigos: Algumas mulheres de tanta beleza chegam a "assustar" (Será se eu consigo dar conta de tudo isso?).
    Como disse o Jabor: "As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para 'ver'".

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  13. amigos e amigas, bom dia... como diz outro dito popular, "mulher muito bonita é como melancia: sempre tem mais de um comendo...".
    o problema dessa condição é que nenhuma das partes sai satisfeita e a mídia está contribuindo para que a insatisfação se espalhe e torne-se o novo padrão de relacionamento "moderno".

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  14. Acho que além dos fatores expostos, há ainda um de grande importância, se não o mais importante: O fator biológico. A sociedade atual está criando uma situação conflitante com as características femininas e masculinas humanas. Desde os primórdios foi interessante para as fêmeas, do ponto de vista evolutivo, escolher os machos mais proeminentes, os mais fortes e saudáveis, aqueles que se destacavam na multidão. E isso não vai mudar em algumas décadas. Fêmeas sentem uma necessidade biológica de se aproximar de um macho que as possam proteger e dar sustento, além de preferencialmente estar "acima da média". E isso não tem nada a ver com machismo. Históricamente os homens sempre estiveram "acima" das mulheres do ponto de vista social e atualmente, se uma mulher está no "topo" da sociedade, torna-se muito difícil para ela criar laços duradouros com um homem. Nessa história toda, há homens que se sentem inseguros diante de mulheres poderosas. Mas a maioria dos homens, vê uma oportunidade de envolvimento sexual sem maiores responsabilidades, e isso aliado à carência feminina pelo "Macho Protetor" cria essa situação: Mulheres de destaque sozinhas, muitas vezes partindo para uma produção independente, já que a gestação é uma outra necessidade biológica feminina.

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  15. Zém, podemos nos adequar ou podemos simplesmente nos manter fortes nas nossas convicções. Tenho certeza que muita gente não aprova o rumo que as coisas estão tomando. E o convívio homem-mulher sempre vai ser um grande desafio.

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  16. Alexandre, por isso a proliferação dos machos manteúdos. Se homens ricos e poderosos não encaram a pedreira de se casar com tais mulheres S.A. e elas rejeitam terminantemente um zé-povinho, que paguem o preço justo por terem subido tão alto.

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  17. Gente, do que que vocês estão falando? Eu não vi texto nenhum nesse post...

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  18. Fábio, de repente o seu computador está com problemas, só mostra imagens e omite os textos.

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  19. "Essas mulheres tem uma boceta que vale mais que dinheirô!"

    Silvio Santos sobre as citadas mulheres.

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  20. "Dise uímen ari véri hard to gol tu dê béd end révi gudi secs."

    Joel Santana sobre as referidas mulheres.

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  21. Não será só porque a maioria delas gosta mesmo é de colar um velcro?
    Pq, cá prá nós, tem mais homem famoso, bonitão e anabolizado do que mulher. Se o "pobrema" somos nós, simples mortais, elas bem podiam se virar com esses caras, mas não acontece isso.
    Daí que, ou os caras são viados, ou elas são lésbicas, ou ambos - que aliás é o mais provável.
    Mas, claro, sempre vai aparecer alguém com uma explicação freudiana-sociológica-metafísica para esconder o óbvio: pessoas que não têm relacionamento sexo-emocionais com pessoas do outro sexo ou são doentes ou são homossexuais.

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  22. Tio Henrique, desconfio que o problema mora no nível de exigência que as superpoderosas fazem. Ainda tem a questão atávica da obrigação de superioridade masculina em relação à mulher. Por isto a maioria dos homens se aborrece quando a mulher ganha mais do que eles.

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  23. Hahahaha, texto saboroso. Parabéns.

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  24. As mulheres normais já é difícel, imagina uma super poderosa com TPM.

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