Alguém já parou para pensar porque há tantas lindíssimas super heroínas solteiras na TV?
Elas são ricas, independentes, lindas, perfeitas, ricas e mesmo assim... encalhadas.
O que há de errado numa Paris Hilton, Mariana Ximenes, Xuxa, Giovanna Antonelli, Adriane Galisteu, Eliana, Luana Piovani, Britney Spears, Marília Gabriela, Gisele Itié, Carol Castro, Sônia Braga, Priscila Pires e muitas outras... inclusive Amy Winehouse?
Resposta: nada, a não ser a nossa(homens) indiferença afetiva.
Várias delas até engatam romances fugazes, para logo depois voltarem ao estado civil preferencial das super heroínas: encalhadas.
Tal tipo de mulher só está afim de super homens, ou os homens de carne e osso não aguentam o repuxo de tamanha voltagem nas suas vidas? Como homem posso intuir que pouquíssimos machos procriadores tem condições psicológicas de suportar a convivência ao lado de um símbolo sexual desejado por todo o país.
Com a palavra, as super heroínas campeãs do encalhamento nacional: Xuxa, Luana Piovani, Adriana Galisteu e Eliana – acredite, longe de algozes, elas são vítimas de um insidioso processo de exclusão do assédio masculino.
Há algo errado conosco por sermos caseiros, pouco ambiciosos e cultivadores de barriga de barril de chopinho, ou são as super heroínas que saem do nosso envelope, no momento em que optam pela hipertrofia siliconada e a adulação das multidões?
Só sei que há um grande hiato entre a pequenez do universo masculino e o pedestal das estrelas femininas encalhadas. Minha teoria é que semelhantemente ao que acontece no jogo, implacavelmente a sorte na carreira não implica necessariamente em sorte no amor.
Um dos métodos mais empregados para resolver o encalhamento crônico das divas da TV se chama clientelismo amoroso.
Algumas celebridades pós-balzaquianas (Ana Maria Braga, Suzana Vieira, Luma de Oliveira) se tornaram faladas por recorrerem a este expediente; coroas à cata de companheiros, recorrem à bombadões manteúdos.
Logicamente, este tipo de relacionamento afetivo remunerado foge ao escopo da nossa pequena digressão filosófica.
Post-Scriptum1: as anônimas também sofrem problemas análogos àqueles enfrentados pelas celebridades. Tratam-se de mulheres absolutamente deslumbrantes que se queixam da nossa indiferença, talvez por levarmos tão a sério o adágio popular “é muita areia para o meu caminhãozinho”. Talvez, por “nos colocarmos no nosso devido lugar”, não nos arriscamos a lances extraordinários, tais como tentar assediar uma Deusa. E como reza outro ditado popular "quem não arrisca, não petisca".
Post-Scriptum2: qualquer consulente que tenha encontrado a fórmula mágica do desencalhamento de estrelas, por favor, encaminhe-a urgentemente a este Blog para que possamos dar a devida publicidade.
Post-Scriptum3: camaradas de comportamento bizarro, que não tem nada a perder, costumam cometer o gesto tresloucado de dar em cima da super heroína que está dando sopa sozinha no balcão do bar... e, eventualmente se dão muito bem. Moral da história: como pegam a Deusa, os loucos herdam o reino dos céus. Será? Há controvérsias entre aqueles que se queixam da frigidez das estrelas...
*Realidade Aumentada [Wikipedia].
**Amazonas [Superinteressante].
Belo artigo, Isaias. Mas parece-me que não só as mulheres “anabolizadas midiática e fisicamente” estão a assustar os reles mortais homens. As acadêmicas e intelectuais passam pela mesma situação (algumas por opção), pois colocam a atividade profissional como prioridade imediata, relegando a um segundo plano a relação efetiva e amorosa. Creio que essa situação dependerá de novos acordos sociais, mesmo implicitamente, que homens e mulheres possam fazer entre si. Se isso não acontecer, o futuro, creio eu, nos reserve uma enorme legião de homens e mulheres encalhados.
ResponderExcluirCara, fale por você (E SÓ POR VOCÊ) quando insinua que os homens estão se sentindo inferiores as mulheres.
ResponderExcluirSe você se sente, O PROBLEMA É SEU. Mas não venha incluir os demais.
ue se tem que fala com o Jesus que ta dandu ums pegas na madona .
ResponderExcluirZém,
ResponderExcluiro pacto social sofreu transformações profundas detonadas pelo relativismo profundo. Realmente, a palavra "anabolização" foi empregada também como uma metáfora sobre a produção de mitos.
Arnaldo Jabor retrata tais mitos como mulheres robóticas, ainda nos primórdios da Tiazinha e Feiticeira. Hoje, o que era exceção, parece que está virando regra, ou seja, mulheres colocando a ascensão profissional como prioridade absoluta de vida.
Neste contexto, os homens são tratados como pênis ambulantes, que se usa e joga fora.
Quando somos usados assim, tendemos a relativizar o conceito do "até que a morte os separe".
Infelizmente o fenômeno é uma animalização das relações, quando até o nosso precioso equipamento copulatório é facilmente substituível pelas provetas de laboratório.
Assim, no universo destas Mulheres-Macho super agigantadas, para quê servem os homens? Sinceramente não sei e elas também.
talvez seja por q ninguém quer ter costelas quebradas no primeiro abraço
ResponderExcluirSim, Izaias. Estamos de acordo quanto ao relativismo das relações humanas. Cada época tem suas peculiaridades, o que reforça mais a edeia de novos pactos sociais.
ResponderExcluirEssa mulher “anabolizada” (em todos os sentidos) é fruto não só da indústria do entretenimento como também das transformações sociais sofridas desde a Revolução Industrial. Ela veio pra ficar.
Estou de acordo com que você escreveu. É uma enorme metáfora plenamente válida nas atuais relações homens-mulheres. Entretanto, ou nos adequamos a essas transformações ou estamos fadados e nos tornarmos eternos voyeurs do nosso imaginário.
Claro, claro, homens estão "assustados" com estas mulheres, até em geral... querem empurrar cada mentira.
ResponderExcluirA Xuxa é lésbica!
ResponderExcluirCreio que não é um situação recente, aliás, salvo melhor opinião, penso que remonta à Grécia antiga.
ResponderExcluirEste tipo de mulheres sempre estiveram num pedestal, quer pela beleza, estrelato ou fortuna.
Assim sendo, sempre puderam comprar a mercadoria, vulgo o homem. Desejar este tipo de mulheres numa óptica puramente sexual é aplicável o provérbio " o fruto proíbido é o mais desejado ". Para mim é esta a questão.
O mesmo acontecerá com elas, não são tão diferentes assim. Dir-se-á, então se os dois estiverem no pedestal? O que é que acontece? Já sabemos, divócio após divórcio.
Podemos especular, sem dúvida, e entramos no Sofismo.
O sofismo é o tempero da vida, dir-se-ia que ele corre por conta da diversão.
ResponderExcluireu acredito que são poucos homens que se sujeitariam a conviver com essas mulheres por que há uma grande probabilidade delas serem muito dificil de satisfazer. Em outras palavras, aparentam ser chatas e sistematicas.
ResponderExcluirConvenhamos, amigos: Algumas mulheres de tanta beleza chegam a "assustar" (Será se eu consigo dar conta de tudo isso?).
ResponderExcluirComo disse o Jabor: "As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para 'ver'".
amigos e amigas, bom dia... como diz outro dito popular, "mulher muito bonita é como melancia: sempre tem mais de um comendo...".
ResponderExcluiro problema dessa condição é que nenhuma das partes sai satisfeita e a mídia está contribuindo para que a insatisfação se espalhe e torne-se o novo padrão de relacionamento "moderno".
Acho que além dos fatores expostos, há ainda um de grande importância, se não o mais importante: O fator biológico. A sociedade atual está criando uma situação conflitante com as características femininas e masculinas humanas. Desde os primórdios foi interessante para as fêmeas, do ponto de vista evolutivo, escolher os machos mais proeminentes, os mais fortes e saudáveis, aqueles que se destacavam na multidão. E isso não vai mudar em algumas décadas. Fêmeas sentem uma necessidade biológica de se aproximar de um macho que as possam proteger e dar sustento, além de preferencialmente estar "acima da média". E isso não tem nada a ver com machismo. Históricamente os homens sempre estiveram "acima" das mulheres do ponto de vista social e atualmente, se uma mulher está no "topo" da sociedade, torna-se muito difícil para ela criar laços duradouros com um homem. Nessa história toda, há homens que se sentem inseguros diante de mulheres poderosas. Mas a maioria dos homens, vê uma oportunidade de envolvimento sexual sem maiores responsabilidades, e isso aliado à carência feminina pelo "Macho Protetor" cria essa situação: Mulheres de destaque sozinhas, muitas vezes partindo para uma produção independente, já que a gestação é uma outra necessidade biológica feminina.
ResponderExcluirZém, podemos nos adequar ou podemos simplesmente nos manter fortes nas nossas convicções. Tenho certeza que muita gente não aprova o rumo que as coisas estão tomando. E o convívio homem-mulher sempre vai ser um grande desafio.
ResponderExcluirAlexandre, por isso a proliferação dos machos manteúdos. Se homens ricos e poderosos não encaram a pedreira de se casar com tais mulheres S.A. e elas rejeitam terminantemente um zé-povinho, que paguem o preço justo por terem subido tão alto.
ResponderExcluirGente, do que que vocês estão falando? Eu não vi texto nenhum nesse post...
ResponderExcluirFábio, de repente o seu computador está com problemas, só mostra imagens e omite os textos.
ResponderExcluir"Essas mulheres tem uma boceta que vale mais que dinheirô!"
ResponderExcluirSilvio Santos sobre as citadas mulheres.
"Dise uímen ari véri hard to gol tu dê béd end révi gudi secs."
ResponderExcluirJoel Santana sobre as referidas mulheres.
Não será só porque a maioria delas gosta mesmo é de colar um velcro?
ResponderExcluirPq, cá prá nós, tem mais homem famoso, bonitão e anabolizado do que mulher. Se o "pobrema" somos nós, simples mortais, elas bem podiam se virar com esses caras, mas não acontece isso.
Daí que, ou os caras são viados, ou elas são lésbicas, ou ambos - que aliás é o mais provável.
Mas, claro, sempre vai aparecer alguém com uma explicação freudiana-sociológica-metafísica para esconder o óbvio: pessoas que não têm relacionamento sexo-emocionais com pessoas do outro sexo ou são doentes ou são homossexuais.
Tio Henrique, desconfio que o problema mora no nível de exigência que as superpoderosas fazem. Ainda tem a questão atávica da obrigação de superioridade masculina em relação à mulher. Por isto a maioria dos homens se aborrece quando a mulher ganha mais do que eles.
ResponderExcluirHahahaha, texto saboroso. Parabéns.
ResponderExcluirAs mulheres normais já é difícel, imagina uma super poderosa com TPM.
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