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28 de fev. de 2010

Que mundo maravilhoso!

Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou...
O sol se reparte em crimes
Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou...*
Carro de parque de diversão da cidade fantasma radioativa de Pripyat, Ucânia [Timm Suess].



What a Worderful World - Louis Armstrong.
I see trees of green, red roses too
I see them bloom, for me and you,
And I think to myself, What a wonderful world.
I see skies of blue and clouds of white,
The bright blessed day, the dark sacred night,
And I think to myself, what a wonderful world
The colors of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces of people goin' by
I see friends shaking hands, saying, "How do you do?"
They're really saying, "I love you."
I hear babies cry, I watch them grow
They'll learn much more than I'll ever know,
And I think to myself what a wonderful world
Yes I think to myself, what a wonderful world.

Que mundo maravilhoso!
Eu vejo o verde das árvores
Rosas vermelhas também
Eu as vejo florescer
Para mim e para você
E eu penso comigo mesmo
Que mundo maravilhoso
Eu vejo o azul do céu e o branco das nuvens
O brilho abençoado do dia
O escurecer diz boa noite
E eu penso comigo mesmo
Que mundo maravilhoso
As cores do arco-íris
Tão belo no céu
Estão também nas faces
Das pessoas que passam
Vejo os amigos apertando as mãos
Dizendo, "Como você vai?"
Na verdade estão dizendo: "Eu amo voce!"
Eu ouço bebês chorando
E os vejo crescer
Eles aprenderão muito mais
Do que eu já sei
E eu penso comigo mesmo
Que mundo maravilhoso
É...eu penso comigo mesmo
Que mundo maravilhoso.......

(*) Alegria, Alegria: Caetano Veloso.

Leia também:
O Estupro da Bomba Atômica sob um dia ensolarado.
Não esqueçamos Prypiat, uma cidade-fantasma pelos próximos 1000 anos.

3 comentários:

  1. O mundo é uma grande distopia utópica.

    Nada mais a dizer.

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  2. Bruno, você reproduziu a falta de palavras da minha boca (por isso me deixei guiar pela poesia destas músicas maravilhosas). Ver coisas como a superbomba soviética Tsar de 57 megatons e todas as experiências atômicas realizadas pelas superpotências, é como se cassassem a nossa voz.

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  3. Os poemas, as músicas são tão lindos nas vozes eternas que por momentos ofuscam o horror.
    A sensibilidade momentaneamente não existe.
    Somos seres em que o belo se sobrepõe ao repugnante.
    Deve ter alguma explicação cientifica que eu não sei.

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