O avião caça britânico é famoso por sua capacidade de pousar verticalmente, o que reduz custos pela diminuição de tamanho dos porta-aviões e da logística envolvida. Veja uma operação bem sucedida de pouso de um Sea Harrier num cruzador britânico.
A capacidade de pousar verticalmente impediu que este jato caísse no mar e nos proporcionou o pouso mais bizarro da aviação de caça. Em 1983 um cargueiro espanhol carregado de contêineres navegava tranquilamente na costa de Portugal a caminho da cidade de Tenerife nas ilhas Canárias, quando recebeu uma visita inesperada vinda do céu.
Ora, havia um exercício militar da OTAN naquela área e o jato que você verá na bizarra posição abaixo decolou do cruzador Inglês HMS Illustrious. Soube-se mais tarde que o sub-tenente de 25 anos que pilotava o avião não tinha completado o número de horas necessárias para fazer o tipo de operação que estava sendo proposto naquela manobra militar. Tratava-se de voar por um perído às cegas, com rádio e radar desligados.
O problema aconteceu quando o piloto emergiu do vôo cego e se deu conta de que a sua autonomia de vôo era de apenas poucos minutos, tempo insuficiente para o retorno ao Illustrious, que estava a mais de 50 milhas. Foi quando o piloto avistou o cargueiro espanhol Alraigo a 12 milhas e falou com seus botões: “fudido por fudido... fudido e meio!”. Ao invés de se ejetar e correr o risco de morrer afogado no mar, ele optou pelo único “pouso” disponível nas redondezas.
Naturalmente, todo o convés do Alraigo estava tomado de contêineres e também por uma Van destinada a uma loja de flores de Tenerife. O resultado do pouso você vê nas fotos abaixo e tenha certeza que o capitão não levou tão na esportiva quando se poderia esperar de alguém que estava prestes a obter uma indenização da Marinha Britânica. O desconte comandante do cargueiro se recusou a devolver o penetra aéreo de volta ao cruzador inglês e decidiu prosseguir a viagem com toda a fleuma do mundo.
Para o encanto da posteridade, o navio chegou quatro dias depois no seu destino, o porto de Santa Cruz no Tenerife, para o deleite da aglomeração de repórteres e curiosos que se acotovelavam ávidos para presenciar a cena inusitada. O felizardo Capitão recebeu uma indenização de 1,4 milhões de dólares do governo britânico pelo “resgate” ocasional. Nada mal para quem apenas teve uma Van levemente amassada!
Harriers, por favor, pousem no meu navio!
Por: Isaias Malta
via [Dark Roasted Blend], [Airspacemag], [Area Militar]
Muito show.
ResponderExcluirAs tecnicas desses pilotos foi de arrepiar.
Imagine a cara da tripulação lá do navio, na hora q o "penetra" pousava... rsrs :D
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eu pousava melhor, muito melhor, aliás já pousei na cabeça do lula
ResponderExcluirnão é qqer um q pilota um avião desse naipe.muito foda ese piloto
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