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6 de abr. de 2009

Um dia os carros de Fórmula 1 voavam na pista.


Na história da fórmula 1 há um fato curioso, simultaneamente ao aumento de potência dos motores e a consequente capacidade de imprimir velocidades cada vez maiores, a estrutura aerodinâmica não acompanhou o mesmo ritmo de desenvolvimento. O resultado disto é que no final da década de 60 os bólidos da F1 simplesmente “decolavam” das pistas, provocando muitas vezes graves consequências.

Hoje, os vôos na F1 acontecem somente em acidentes, sempre captados pelas câmeras ávidas por efeitos espetaculares, a exemplo deste aqui.
Voando Alto

Hoje o problema do vôo acidental foi resolvido através da implantação de aerofólios que conferem ao conjunto sustentação negativa. Isto quer dizer que dentro de um túnel de vento qualquer carro F1 atual poderia andar de cabeça para baixo sem problema algum.

O carros a seguir aparecem voando no lendário circuito alemão de Nürburgring, mais precisamente no cotovelo Pflanzgarten, apelidado de Flugplatz, que significa aeroporto em alemão.

Jackie Stewart e Graham Hill.
BRM teammates Jackie Stewart and Graham Hill achieving liftoff in 1966
A BRM de Jackie Stewart e Graham Hill voam juntas em 1966.

Dan Gurney.
Dan Gurney's Eagle flying in 1967
Decolando seu Eagle em 1967.

Piers Courage.
Piers Courage launches in 1968
Vôo registrado em 1968

Jochen Rindt.
Jochen Rindt making the jump in 1969
A pleno vôo em 1969.

Clay Regazoni.
The flying Ferrari of Clay Regazzoni in 1971
O piloto suiço decola em 1971

Niki Lauda.
1976_Nring_McLaren_Lauda_Airborne
Logo depois deste vôo o Niki sofreu o maior acidente da sua vida em 1976, que quase o matou e o desfigurou.

Fontes:
History and Legends of Grand Prix Racing.
A teoria Aerodinâmica embarcada na F1.

5 comentários:

  1. Tem um selo lá no meu blog, e eu indiquei o seu blog, viu?

    Abraços

    http://desatomico.blogspot.com/

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  2. Eu estava naquela corrida da primeira foto. Foi em Melbourne 2002 o "loco" do Ralf Schumacher entrou na traseira do Rubinho. Fiquei torcendo por uma bandeira vermelha e uma relargada mas nada os dois sairam da corrida estragando um final de semana que tinha comecado bem com o Rubinho na pole...

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  3. Clay Regazzoni não era argentino, mas sim suíço.

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  4. Correção feita, o Clay Regazzoni nasceu na Suiça, fronteira com a Itália.

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  5. Muito legal essas fotos. Parabens!

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