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26 de dez. de 2008

Estrela da Morte da ciência: Laser apontado para o centro da Via Láctea ajuda astrônomos a determinar a precisão das imagens.

Algo do que está acontecendo no Very Lager Telescope (VLT) – o maior telescópio do mundo pertencente à ESO (Organização Européia para a Astronomia e Pesquisa do Hemisfério Sul). O conjunto de telescópios ultrapotentes estão localizados no deserto de Atacama, Paranal, Chile. Uma das construções emite um feixe de laser contra o céu noturno que lembra o que a Estrela da Morte tinha capacidade para gerar, antes da sua destruição por Luke Skywalker.
Laser Death Star
Foto Ohgizmo.

Porém, o Laser emitido pelo VLT nada tem a ver com a Estrela da Morte e sim com uma pesquisa científica destinada a medir as turbulências e distorções ocasionadas pelas constantes transformações sofridas pela atmosfera da Terra.
Laser VLT
Foto © Gerhard Hüdepohl 1999 - 2008.

O raio laser é apontado para um determinado alvo para a obtenção de imagens constantes dos átomos de altas altitudes que, excitados pelo feixe de laser, que ficam parecendo com estrelas artificiais. Isto permite aos astrônomos medições instantâneas das distorções e borramentos que a atmosfera terrestre está provocando naquele momento nas imagens obtidas pelos telescópios instalados no complexo de Paranal.

Por exemplo, ao posicionar o feixe de Laser para o centro da Via Láctea, os cientistas terão uma idéia da qualidade da imagem naquele momento, naquele quadrante. Como as condições de nitidez/borramento mudam a cada noite, os astrônomos podem ter uma idéia antecipada da nitidez das imagens que vão obter.

Fonte:
Laser Strikes at the Galactic Center -A Galaxy Insight

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