No artigo anterior escrito em novembro de 2008 sobre o mesmo assunto eu perguntava timidamente “Já é possível decretar a morte da mídia física?” Neste ano estou convencido de que não há mais perguntas a fazer e sim providenciarmos o enterro do defunto.
Toda a indústria da tecnologia e do entretenimento foi construída em cima de múltiplas mídias físicas, LP, CD, fita K7, VHS, cartão, disco, disquete, DVD, HD-DVD, cartucho, Blu-Ray, etc. Hoje se observa uma tendência generalizada de supressão da mídia física em prol do download e, mais recentemente, pelos eventos On-demand.
A indústria de jogos eletrônicos começou a distribuir os seus produtos por download. O Sistema Operacional Linux praticamente já nasceu sob este novo paradigma e há anos as vários versões do sistema são distribuídos via download.
Um sério indício de que a mídia física está morrendo veio de um tiro disparado de dentro da própria trincheira tecnológica: a Apple eliminou o drive ótico do seu MacBook Air lançado no começo de 2008. Por razões de barateamento e miniaturização, vários fabricantes vêm optando pelo lançamento de novos modelos sem qualquer espécie de Drive interno.
Você já parou para pensar?
Há quanto tempo você não compra uma mídia? Há anos não compro CD-R, CD-RW, e DVD-R, DVD-RW virgens. Meu computador está equipado com um inutilíssimo gravador de Blu-Ray e apenas uma única vez assisti um disco nele neste formato, alugado de uma videolocadora, e só, na maior parte do tempo o Drive do meu PC fica entregue às traças, uma vez que o meu entretenimento provém de fontes On-Demand do tipo iTunes, YouTube, MundoFox, etc.
Já me esqueci da última vez que comprei um CD, frente às opções infinitas do material disponível na Internet. Este carinha do Simple Organized Life confessa que não compra CDs há 5 anos e não sabe o que fazer com a sua pilha de milhares de discos que atulham a sua casa.
As lojinhas de CDs e DVDs migraram.
Na próxima vez em que você passar por uma lojinha destas que vende discos, preste atenção na mudança generalizada de foco. As sobreviventes no mercado diversificaram enormemente o seu leque de produtos para roupas, câmeras digitais, MP3, celulares, Ipods, Pendrives, etc.
Artigo matador sobre o fim da mídia física nos videogames.
Um artigo publicado no Caderno X joga uma pá de cal sobre o assunto “Resistência ao fim da mídia física é mito.” Afinal, qual jogador quer continuar eternamente condenado a ir numa loja e pagar fortunas por um disco Blu-Ray de um jogo para o PS3?
Antigamente todo mundo precisava imprimir qualquer coisa em papel para “visualizar melhor”. Hoje, as pessoas se acostumaram a ler documentos eletrônicos em telas eletrônicas. O mesmo fenômeno aconteceu em relação às mídias: o conforto dos gadgets portáteis não comporta mais você levar discos embaixo do braço, ou na mala. Você quer aparecer nos locais munido no máximo do seu Pendrive e pronto para se conectar num computador ligado à rede, onde todos os seus dados, email, Twitter, músicas preferidas, álbuns de fotos estão guardados nas nuvens, livres de qualquer dependência à mídia física.
Os tiozinhos vão continuar comprando CDs e daí?
Saudosistas, puristas e amantes da arte dos encartes vão continuar entrando nas antigas lojinhas de CDs para revirar as prateleiras em busca do disco raro. Este é o tipo de gente que gosta de “ter algo na mão”, portanto, comprar uma coisa palpável continuará a atrair consumidores de mídia física. Todavia, a grande indústria do entretenimento não está mais queimando cartuchos com um mercado cada vez mais reduzido e está investindo suas fichas na distribuição online típica do século XXI.
PS: Minha coleção de alguns milhares de CDs, LPs, VHS, DVDs, disquetes, Fitas K7, etc., vão continuar nas prateleiras como um testemunho vivo de um passado longínquo.
UPDATE: li agora uma notícia que corrobora o conteúdo deste artigo: Um consórcio entre a Virgin (operadora de TV) e a Universal (maior gravadora do mundo) fecharam uma parceria para oferecer conteúdo através de Download. Mais detalhes na Abril.com.
Meu último CD comprado em loja, foi em 2003 (Ken Burns Jazz - Sonny Rollin), mas eventualmente compro DVDs virgens pra fazer backup de meus arquivos ultra-secretos.
ResponderExcluirTenho uma leve resistência a subir certos arquivos ainda, não gosto nem de colocar no PenDrive por achar muito volátil. No entanto, já pensei diversas vezes em usar um serviço de hospedagem pra upar meus arquivos definitivamente... viu tô balançando!!
rsrsrsrs.
Parabéns pelo artigo!
Tenho visto aqui na minha cidade o enterro da mídia física.
ResponderExcluirUma locadora próxima de casa, quando me mudei para cá, era única e exclusivamente de fitas. Algum tempo depois, vendo a mudança da mídia, ela se tornou única e exclusiva para DVD´s.
Ok. Mas isso é normal. Sim. É. Mas o que aconteceu é que, depois de ter mudado todos os produtos, ela está fechando as portas. Não tem mais clientes como antigamente. O giro de aluguel de DVD´s é quase nulo.
Outra coisa que chama atenção é algumas locadoras grandes (Blockbuster/100% Vídeo) estão fazendo o mesmo, fechando as portas por falta de cliente.
A mídia física realmente se tornou obsoleta nesta última "revolução" da internet. O Gmail oferece 7Gb de espaço. O 4Shared além de guardar suas coisas, ainda ajuda no compartilhamento. Isso é a mídia virtual botando o dedo na cara da mídia física e expulsando-a de todos os lugares.
Outro ponto, o CD, CD-R, etc. Realmente, até nas lojas a quantidade de venda caiu. Eu mesmo tenho 5 CD´s zerados aqui e nem imagino o que vou fazer com eles. Frisbie talvez. Tiro ao alvo.
Também tenho CD´s de áudio aqui e raramente os escuto, pois com essa onda de Blip.fm, Last.fm, esqueça o cd player. Só se você gostar muito.
Enquanto isso, os saudosistas, como você disse, estão atrás da mídia física, ao mesmo tempo que nós, temos o mesmo conteúdo em mp3, sem ocupar espaço. E tudo isso nos iPod´s, iPhone´s e Mac da vida.
Sorry pelo comentário extenso.
Roberto,
ResponderExcluirCom o avanço da criptografia dá para upar coisas "ultra-secretas" sem medo algum. Imaginemos que você coloque uma chave de 128 bits, então com todo o poder computacional da terra seriam precisos mais de 1 milhão de anos de processamento contínuo para entrar nos arquivos via "brute force".
Caio,
Acho legal quando os comentaristas geram outro post. Você fez uma descrição fiel do que está acontecendo conosco, abandonamos a mídia física sem nos darmos conta. O pessoal que continua fabricando esta tranqueira, produz cada vez menos e as locadoras de vídeo, estas sim temos que fotografar para guardar de lembrança.
Que tal falar sobre os livros?
ResponderExcluirAcho que dá um bom post. Ainda mais com essa onda de E-Book.
Livros, jornais e listas telefônicas, quem precisa deles? Já tenho algo engatilhado neste assunto. Boa lembrança!
ResponderExcluirCaraca, lista telefônica. Jurava que isso tinha desaparecido.
ResponderExcluirEu devo ter alguma em algum lugar aqui. Mas convenhamos, Google.com é bem mais rápido.
Já os livros, ainda gosto deles. tenho alguns, e não sei por qual razão, mas pretendo ampliar minha biblioteca.
Depois de conhecer por dentro a sujeira por trás da publicação de livros, descobri que a Internet é feita de dondocas colegiais.
ResponderExcluirSó máfias e mafiosos conseguem publicar, se você quiser publicar, ou gasta fortunas do seu próprio bolso e banca tudo, desde a impressão até a divulgação, ou vai ficar chupando o dedo até o séc. XXII esperando que algum editor o "descubra".
Livro é tudo coisa do inferno, só não os queimo porque emitiriam carbono. Quanto mais longe fico deles, melhor me sinto. À propósito, que direito tenho de derrubar árvores da amazônia só para ter pedaços de papel mole cheios de letrinhas na minha frente?
Não conhecia esse lado sujo. Quando for falar dos Livros, jornais e listas, inclua-o. Fiquei interessado.
ResponderExcluirO grande problema que tenho com os livros que gosto é o seguinte:
É um tema ppouco digitalizado, já procurei diversos livros em pdf, doc e o diabo. Mas não os encontro. Então se quero ler o que gosto, ainda tenho que apelar para os livros.
Realmente não gosto de desmatamento, mesmo que os produtores de celulose e papel falem de produção renovável. Até porque, esse lance de renovável é só nas árvores, porque ainda sim nessas fazendas de lantio nascem vidas de fauna e flora, e elas são destruídas.
Não gostaria de contribuir para isso, mas pela dificuldade em achar livros digitalizados do tema, fico com os livros físicos. pelo menos por enquanto.
Esse post da dando o que falar.
Se você estivesse escrevendo este artigo em um país europeu ou Estados Unidos, eu acreditaria.
ResponderExcluirA conexão rápida em nosso país é de péssima qualidade (em sua maioria), 3G só da pane e reclamação, à radio é cara e lenta, pra não dizer de bairros privilegiados que a Telefonica se recusa por seu "adsl pré histórico", ou a Net se recusa a colocar o Virtua.
Nosso país não tem infra estrutura suficiente para os serviços de banda larga substituírem as mídias físicas.
Helvio,
ResponderExcluirSei da situação de caos digital do Brasil, assim como caos aéreo, caos na segurança, corrupção desenfreada, etc.
Mas, inegavelmente estamos nos socorrendo cada vez menos de mídias físicas. As minhas já fazem parte de uma espécie de museu doméstico.
Você tem hábtos de nerd porque a maioria das pessoas ainda assiste DVDs, a maioria das pessoas ainda grava cds de música e de filmes, e por ai vai.
ResponderExcluirTalvez aconteça a morte de alguns tipos de mídia, mas e o pen drive ? Você acha mesmo que ele será totalmente extinto? É uma mídia física.
Acho que diminuirá a frequência, acho que evoluiram as mídias físicas, mas não podemos confiar apenas na internet e no HD do computador para guardar arquivos.
Com a chegada do e-mail, milhares de exagerados disseram que seria o fim dos correios... Bom, os correios mudaram, evoluiram, mas ainda existem.
O mundo virtual não anula a vida física, mas acarreta mudanças.
Abraço
Excelente abordagem.
ResponderExcluirNa minha cidade, as lojas de CD's e afins estão declinando pro lado dos instrumentos musicais, incrível! Todas.
Quanto aos livros, tb não sei porque resisto, a máfia da publicação de fato existe, mas sria necessário uma mobilização maior para acabar de vez com o veículo.
A propósito...quando leio muito no monitor, tenho dor de cabeça.
rs
É incrível como estamos colaborando para o Fim do conhecimento... todos salvando e confiando TUDO aos "provedores" de dados... imaginem a situação: servidor do HotMail sofreu um ataque (Hackers,incendio, terrorismo, etc...) TUDO VAI PRO ESPAÇO, pois a M$ não "espalha" seus servidores principais.. ao contrário da Google que espalha seus dados, mas se um dia, num futuro proximo, ocorrer um "caos" na internet mundial, assim como acontece seguido em SP com a telefonica, o mundo inteiro ficará sem "conhnecimento" pois TUDO ESTÁ DIGITAL e ON-LINE.... até livros estao deixando de ser impressos... PENSEM NISSO!!!! :)
ResponderExcluirtá a venda de filmes, e musicas em midias fisica pode acabar..
ResponderExcluirmas o que eu realmente acho extremamente dificil, ainda mais para geeks, é acabar com as midias virgens, pq sempre estamos usando para backup
Os fabricantes estão de olho na tendência Geek, é este mercado que formata a necessidade das pessoas normais.
ResponderExcluirEstive recentemente na Europa e lá praticamente não vi mais loja de CD/DVD, não vi gente na rua ouvindo Walkman de CD, etc. Só via o pessoal escutando música nos seus smart phones e conectados direto via wireless com seus pocket PCs e notebooks.
As indústrias querem atender a este mercado altamente endinheirado que clama por entretenimento Streaming e estão se lixando para o mercado não-geek, que vai consumir o que os usuários tecnológicos estão exigindo.
Se não fosse assim, o LP não teria sido banido do mercado, assim como o Fusca.
Érico,
ResponderExcluirNão uso mais mídia ótica para backups. Esta coisa grosseira, lenta e cheia de erros cedeu lugar para os HD's.
É muito mais fácil você ter um servidor de backup na sua casa, do que despejar dados num troço que amanhã pode estragar (vide aqui mesmo post sobre a durabilidade das mídias óticas).
HD também pode pifar? Sim, mas quem disse que backup não tem que ser redundante?
O anônimo falou que estamos entregando o conhecimento para os provedores:
ResponderExcluirCerto, mas qual é a diferença se na pré-história o entregávamos para os livreiros, que publicavam somente o que eles queriam?
Hoje, qualquer cidadão do planeta terra, ao ter acesso a um computador com conexão para a Internet publica o que quiser, sem que ter que passar pelo crivo/censura de um maldito conselho editorial. Sinceramente, acho que saímos ganhando ao tirar o poder da mão de meia dúzia de censores e entregá-lo para "tutti quanti".
Como uma discussão puxa outra, vou entrar na discussão da Qualidade x Praticidade.
ResponderExcluirBaixar uma música em mp3 ou um filme e ouvir/assistir é prático. Mas nem de longe entra no quesito qualidade. Primeiro as músicas em mp3 são de qualidade reduzida. E não venham falar que não é, porque se você falar isso é porque deve estar ouvindo música nas suas caixinhas de som bixadas do computador.
Filme então, nem se fala, por melhor que tenha sido a compactação em Divx (ou qualquer outra tecnologia de compactação), nem de longe, mas nem de longe mesmo, se compara a qualidade de um filme em Blu-Ray, e até mesmo em DVD. E mais uma vez, se você falar que é a mesma qualidade, é porque você não tem uma TV de qualidade pra assistir, ou tanto faz assistir no conforto de um sofá um sentado na frente do computador feito um nerd.
Eu trabalho a semana inteira, quando tenho minhas duas horas pra assistir um filme, nunca que vou ver um com qualidade ruim.
E quanto a dizer que livros estão sendo abandonados, fala sério, nem compensa comentar...
Tudo é questão do que você define como prioridade.
Daniel,
ResponderExcluirTalvez concordamos em tudo, exceto no substrato. Livros, jornais, Fuscas, LPs, DVDs, CDs, etc não vão acabar. Quando discutimos as novas tecnologias, estamos falando de produção em massa. Quem hoje em dia tem uma biblioteca na sua casa? Eu tenho, mas sou exceção. Também tenho dicionário de latim, espanhol, francês, inglês, etc. Sei que a qualidade do Streaming é paupérrima e a música MP3 chega às raias da estridência.
A indústria tentou fazer o Super Audio CD com qualidade muito superior ao CD atual, mas deu com os burros n'água porque as pessoas estão procurando praticidade, qualquer coisinha que caiba nos seus gadgets portáteis serve.
Então o mass-media está migrando pesadamente para o download e o streaming, já que daqui a pouco só tiozinhos dinossáuricos vão continuar investindo em pirataria de mídia física.
Estamos discutindo aqui a contemporaneidade e a história presente é muito difícil de apreender.
Só reforçando essa tendência do fim da mídia, a Sony anunciou recentemente o novo PSP que não tem mais o leitor de disco UMD.
ResponderExcluirJogo para o novo psp é só por download via Playstation story.
Nem acredito que li esse post. Talvez eu seja muito ignorante...
ResponderExcluirVejamos:
Minha conexão DSL é de 300kbps. São R$80/mês. Pra enviar um filme de 700MB pra um host gratuito, minhas opções são:
a)quebrar o arquivo nuns 40 pedaços e levar 2 dias pra enviar tudo. Navegando lerdamente durante o upload.
b)mandar o filme inteiro e levar alguns dias também, talvez.
Qual a solução? Gravar em DVD-RW ou DVD-R.
Acho que não vivo uma situação muito diferente
da maioria dos usuários de computador.
Tenho mais de 400 filmes em DVD e essa quantidade cresce mensalmente. Seria inimaginável armazenar tanta coisa no HD ou pela internet.
Um dvd para gravar custa cerca de 2 reais, e grava 4,7 gigas ou seja se puxou um filme na net e quer convertê-lo para assistir num dvd player de mesa em qualquer casa. Além de poder usar os dvds para backups, cd de música....
ResponderExcluirAgora um pendrive (eu tenho uma de 8gigas) não cabe nada, teria que ser no mínimo 1 terabyte daí sem a mídia morreria.
Por enquanto com a net lenta aqui no Brasil (geralmente o povo não usa acima do 2 megabits) não há como fazer backup online (é inviável) para isso teríamos que ter uma conexão mínima de 10 megabits.
Mais uma coisa. Isaías disse: "Os fabricantes estão de olho na tendência Geek".
ResponderExcluirO mundo não é dominado pelos geeks. O Windows chegou a dominar o mercado graças aos leigos e mesmo assim o Linux fica devendo nas áreas gráficas e de edição de vídeo;
O VHS venceu o Betamax graças aos leigos. Como também o DVD que ainda não perdeu terreno pro blu ray, que aliás, é muito caro e não tem diferença de imagem e som em comparação ao DVD.
Certo, provavelmente todos aqui vão discordar de mim, mas coloque sua mãe, sua avó, seu tio pra ver um filme nesses dois formatos. Aposto R$100,00 como eles não vão diferenciar.
Tem muito mais exemplos de produtos e tecnologias que demonstram a fragilidade do mundo geek.
Esse artigo é burro porque é radical. Tudo que é radical corre o risco de ser burro.
ResponderExcluirVamos ver: existe ainda rádio? Sim, a TV não matou o rádio; existe cinema? Sim, o VHS não matou o cinema; e assim sucessivamente.
Ainda vai existir necessidade de se guardar informações em algum lugar físico, nem que seja no HD, porém o custo x benefício é quem vai decidir se faço meu backup num DVD ou no HD, ou na internet.
Concordo com o "Anônimo" que criticou o fato de TUDO estar sendo digital...
ResponderExcluirEu já perdí dinheiro por confiar na internet!
Armazenei contratos, documentos entre outras coisas em um provedor, quando necessitei urgentemente do conteúdo, pois não estava em minha empresa e sim em um cliente "ocasional", tentei entrar no site de hospedagem... e o que me aparece... Sorry, the server is be DOWN!
Ficou fora do ar por 2 horas!
Depois disso, carrego 16 gb de documentos e dados em 1 pen drive, e como ele pode estragar ser roubado ou perdido ainda tenho o mesmo conteúdo postado em 3 servidores. Se um estiver fora o outro está funcionando (Hotmail, GMail e Yahoo).
Agora imaginem se isso acontece em "Roteadores" principais, como aconteceu com a Telefonica, mas à nível mundial! Estamos FERRADOS!!! hehehehehe
Novos tempos, novas atitudes. Em plena era analógica, ninguém conseguiu impedir a queima por engano da Biblioteca de Alexandria.
ResponderExcluirAtualmente o Yahoo quer queimar pela 2ª vez a Biblioteca de Alexandria, digo, o Geocities e, felizmente alguns abnegados estão fazendo backup de todo aquele imenso tesouro arqueológico da Internet.
A computação nas nuvens não significa que cada um não precise ser safo o suficiente para se precaver. Bem faz o gato escaldado que mantém 3 backups, um pendrive do pânico e computação redundante nas nuvens.
Estamos na era da criatividade e quem for o melhor, vence.
Resolvido! Escreve sobre a Era da Criatividade!
ResponderExcluirrsrRsrsr
Abraços,
A qualidade de stream, mp3s, ou o que quer que se "baixe" na internet. ainda é muito fraca. muito nova.
ResponderExcluirTomara mesmo que as empresas desistam das mídias, assim podem investir em mais qualidade com as ferramentas novas.
Eles não vão desistir, nós é que desistimos. Eles continuam insistindo no disco, agora pensam em lançar um trambolho destes com capacidade de 2.000 vezes o CD. Como e que fica o Blu-Ray que está há anos na praça e ninguém mais se interessa em compra suas mídias?
ResponderExcluirComo vou fazer um Backup de 50 gigas com a velocidade lenta do meu gravador de Blu-Ray?
Queremos unidades de backup ultra-rápidas de centenas de terabytes isto sim! Quem quer disco, que compre um LP e estamos conversados. Pora falar nisto, os meus CDs e DVDs estão se deteriorando numa velocidade espantosa, bela porcaria a indústria inventou.
Bom, eu não sei o que vocês tratam como morte, porque até hoje vejo pessoas usando mídias físicas.
ResponderExcluirSe a morte é algo como "não vai ter mais fabricação em grande escala", beleza...
Ainda vão ter pessoas usando as mídias físicas. Um exemplo que acaba de acontecer comigo: Precisei enviar uma música pra criação de uma partitura. Como vou advinhar que a pessoa que va ifazer o serviço te mlá um Pc à espera do meu pen drive? gravei num CD a música e levei.
Concordo que o On Demand e a Mídia Portátil estão vindo com tudo, mas MORTE é uma palavra muito forte, ainda mais quando a Polysom acaba de reabrir suas portas pra fabricação de Discos de Vinil.
Cheguemos ao meio-termo. Radicalismo nunca fez bem.
Bleffe,
ResponderExcluirCutuquei você com vara curta no Twitter e você contribuiu à altura, indo no ponto chave do processo: será que a ressurreição da autoria não seria a música analógica?
Não importa como, se LP, ou mídia ótica, mas estamos precisando do belo e velho som com ambiência real e não dos transientes incrivelmente robóticos presentes nas digitalizações.
Mas, para tanto, vocês autores deveriam voltar aos equipamentos analógicos, mesa de controle, amplificadores à válvula, ou seja, voltar às raízes e privilegiar um som sem artificialismos.
A principal razão em propugnar uma música analógica é que o custo para copiar uma mídia analógica é custoso e ineficiente, pois se sabe que o processo de cópia degrada a qualidade quado se trata de material analógico.
Ou seja, isto é assunto para outro post.
Virou moda anunciar o fim de alguma coisa. O anúncio do fim das mídias físicas é umas das maiores besterias que eu tenho visto na Internet. Se uma pessoa baixa um arquivo é claro que ela vai ter que grava-lo em alguma mídia física. Pode ser um HD ou um pendrive, mas ainda é uma mídia física. Aliás, quem foi que já viu alguém ter uma mala de pendrives com os arquivos baixados na internet? Ninguém. Sabe por que? porque as pessoas gravam seus arquivos em DVD´s. E mesmo se gravassem em pendrives, seria uma mídia física também, ou por acaso já existe algum pendrive virtual? Vão me dizer que a pessoa pode gravar seus arquivos num servidor na web? E dai? Este servidor também usa HD´s para armazenar dados. Taí a mídia física de novo. Ou será que tem alguém achando que todas vez que se precisar de um arquivo, como por exemplo um filme, basta baixa-lo da internet toda vez que for necessário? Alguém já parou para pensar que fora das capitais do sul a internet brasileira é precária, oferencendo na maioria das vezes conexões abaixo de 512k? É por tudo isto que eu digo que falar do fim da mídia física é burrice. O mais correto seria a anta que digulva esta idéia falar do fim da mídia física NA DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDO.
ResponderExcluirCom a precariedade da internet brasileira, a mídia física tem seu futuro garantido por muito tempo no Brasil. Quem escreveu este artigo com certeza deve morar em algum lugar de São Paulo ou outra grande cidade que dispoem de uma internet decente. A velocidade média da banda larga no Brasil fica abaixo de 512 k. Não dá pra falar em fim da mídia física com uma conexão merda destas.
ResponderExcluirCom o iPad sendo vendido a 3,2 mil reais aqui, realmente fica difícil acreditar que em tecnologia por estas bandas.
ResponderExcluirAdorei seu blog, estão de parabéns pelos os tópicos..
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