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28 de jun. de 2009

O Twitter migra para o mundo real.

Carro do Twitter
O século XXI, que já pode ser chamado de era das comunicações instantâneas, vê aos poucos o mundo real ser invadido pelas facilidades criadas por um novo conceito de Web. Você não acessa mais a Internet exclusivamente via computador, mas onde quer que esteja graças ao wireless e à portabilidade dos dispositivos, que conferem um poder de conectividade nunca dantes visto.

Assim, passamos a observar cada vez mais placas de estabelecimentos comerciais substituindo o tradicional mote do número de telefone pelo endereço do Twitter, ou Messenger. Isto é um sinal dos tempos de que o império do telefone está prestes a entrar em declínio, uma vez que será engolido pelas novas tecnologias que fatalmente englobarão as antigas mídias.

Pizzaria.
Twitter na pizzaria
Esta caiu na rede há pouco tempo. Uma pizzaria de New Orleans, Louisiana, USA, chamada Naked Pizza trocou a tradicional placa “Call for Delivery” por algo menos ortodoxo: “Follow Us On Twitter”. Notar o famoso passarinho azul no logotipo, será que isto vai dar rolos futuros de direitos autorais?

Gráfica.
Gráfica do Twitter
Esta gráfica se adequou a onda Web 2.0 e tenta colocar no mercado os seus chamativos Banners “Are You Following me?”. Ou o designer da gráfica é meio manco quando retratou um "pintinho azul", ou ele vivaldinamente está tentando evitar futuros problemas de direitos autorais. Quem saberá?

A Primeira Igreja do Twitter!
Primeira Igreja do Twitter
Uma estranha igreja de Nova Iorque chamada “Igreja da Santíssima Trindade da Wall Street” fez um upgrade para a Web 2.0 e convida seus devotos a acompanhar seus cultos via telefone, Blackberry, iPhone, ou através de qualquer outro tipo de conexão à Internet.

O conteúdo é composto de fotos, orações, passagens bíblicas, pregações e música gospel. O seu perfil no Twitter já conta com 1620 seguidores e segue aumentando desde a sua criação no dia 7/04/2009. Será que tal idéia ainda não assaltou o Bispo Macedo?

Twitter na praia.
Twitter na praia
O que faz uma jovem, linda, loira e pensativa contemplando esta inscrição? A imagem pode ser interpretada como um apelo ontológico dos novos tempos, porque é evocadora de múltiplas reflexões. A pessoa que escreveu isto certamente está tão imbricada com as redes sociais, que nem nos momentos de lazer consegue se desplugar. Terá sido o inscritor um viciado em tecnologia, portanto, portador da nova doença batizada de Nomofobia?

Os ainda parcos exemplos da rede virtual permeando as relações do mundo real vão, doravante, proliferar cada vez mais. Se você tem um mercadinho, uma barbearia, uma lojinha de badulaques, ou qualquer outro tipo de estabelecimento, corra para fazer um upgrade da placa do seu negócio e substitua a arte do famigerado “Fone” por algo bem mais atualizado. Entre para o mundo das infinitas potencialidades a serem exploradas no rico filão proporcionado pelas redes sociais.

É preciso construir uma nova semiótica que dê conta dos símbolos que começam a pipocar nas ruas e que são resultantes do recrudescimento do fenômeno da Realidade Aumentada. O Twitter e os Instant Messengers são os grandes motores desta tendência que está impulsionando novos hábitos e, portanto, criando novos perfis de consumo.
Por: Isaias Malta.

3 comentários:

  1. Muito legal este post Twittado! :D

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  2. Obrigada pela partilha desta informação. Acho perturbante este século ser das "mensagens instantâneas" no mundo virtual. Desejo profundamente que não seja baptizado com tal designação, pois será sinal de que o Ser Humano nada aprendeu e tem aprendido com esta Crise Mundial. O instantâneo afasta as pessoas de si e da estabilidade necessária para crescer saudável. Pareço puritana, bem sei, mas é uma visão, apenas.

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  3. Ana, a primeira consequência da disponibilidade online fulltime é o banimento do sono, vejo isto pelas recorrentes queixas que os usuários do twitter fazer, por não conseguirem dormir. Ora, o nosso corpo ainda é medieval, apesar da nossa avançada tecnologia. Então, nada mais justo que ele entre em colapso quando menos se espera devido ao excesso de conectividade.

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