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28 de jul. de 2009

Confrontações entre M. C. Escher e os brinquedos.


O genial artista holandês Maurits Cornelis Escher não desenhou móveis, nem tampouco casas e muito menos brinquedos. Apesar de ter deixado poucas formas tridimensionais, tais como as esculturas entalhadas em madeira “Esfera com peixe” (1940) e “Poliedro com flores” (1958), sua vocação era brincar com a tridimensionalidade perceptual.
Esculturas de Escher
Esfera com peixe, Poliedro com flores.

Falei brincar? Pois graças aos modernos recursos do plástico e do Lego é possível tentar recriar as brincadeiras que Escher realizou no espaço bidimensional, transportando-as para o mundo real das três dimensões.
Escher Escada acima e escada abaixo
Reprodução em em Lego da litogravura “Escada acima e escada abaixo”.

Não sei até que ponto tais brinquedos são para gente grande, ou pequena, o que sei é que brincadeiras não tem idade e na medida em que você descobre mais e mais o universo escheriano, aumanta a sua fascinação pela forma pura que se entorta e se retorce.
Escher Relatividade
Reprodução tridimensional em Lego da litogravura “Relatividade”.

Vamos brincar de Escher?
Estes brinquedos são uma releitura das litogravuras originalmente bidimensionais de Escher transformadas em volumes e, através da confrontação entre as formas sólidas e as planas, é possível aprofundar a admiração que temos pelo Mestre das ilusões tridimensionais.
Escher Queda de água
Pequeno adorno de mesa que reproduz tridimensionalmente a litogravura “Queda de água”.

Escher Belveder
Como pode ser visto nesta montagem em Lego da Litogravura “Belveder”, alguns problemas técnicos de representação tiveram que ser resolvidos através de alguma engenhosidade, inclinando-se as colunas.

Referências:
As possibilidades das figuras impossíveis: instalações de Escher no mundo real. [Blogpaedia]
M. C. Escher. [Universidade de Lisboa]
Móveis que M.C. Escher teria desenhado. [Blogpaedia]

2 comentários:

  1. A figura 'Queda da água' ilustrava um dos livros que usei no Ensino Fundamental, e eu passava os minutos ociosos olhando para a imagem tentando entendê-la. Fascinante.

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  2. Fascinante mesmo, será que atualmente ainda há lugar nos livros didáticos para as gravuras de Escher, duvido muito, pois os gestores de educação estão mais preocupados com funk, favelas, erotismo e bagacerice, do que com singelos truques ilusionistas da arte universal.

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