O estilo de vida da colagem comportamental.
É um contraponto ao estado de guerra e rebeldia inserido no coração da ideologia punk e funk. Ao renunciar à agressividade adolescente que tenta se impor no selvagem mundo adulto através da força, os emos se propõem realizar o maior pesadelo adolescente: expressar emoções em público – chorar, acariciar, rir – e mais espantosamente, até aos meninos é permitida a exposição da sensibilidade tanto no gestual, quanto no “comportamento sexualmente flexível”.
Os emos nasceram na onda da internet, que é o seu principal veículo de expressão. Os messengers e o Orkut fornecem as vias necessárias tanto para o compartilhamento do estilo emo, como para a obtenção do alimento do espírito – as músicas emo, cujas letras falam de sentimentos de amores perdidos, rejeição dos pais, etc.
Porém, na preconceituosa e totalitária sociedade de consumo o estilo descolado de uma geração que se atém a valores de tolerância e ambigüidade sexual cai como uma bomba. É mais fácil para a sociedade rechaçar e combater os violentos grupos de jovens punk e funk, do que aceitar e conviver com uma tribo voltada para compartilhar entre si uma coisa que os adultos terminantemente recusaram a dar, talvez até porque nunca tenham tido: amor.
O estilo emo tomou emprestado as feições dos punks e góticos, assumiu o ideário dos hippies, e se vestiu com alguns adereços dos Flinstones e roupas infantis meclado ao preto gótico, num sincretismo da herança estética pós-moderna da colagem, para decantar o amor e as emoções como pautadores das relações de convivência e como antídoto ao exílio a que os seus super-ocupados pais lhes condenaram desde a infância.
Comportamento, sociedade, preconceito, amor, hippie, punk, gótico, jovem, Orkut, chat, pós-modernidade, colagem
eu acho q tem muita gent q e emo e nao sabe kkkkkkkkk
ResponderExcluiremo e d+
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