É o que sugere um trabalho realizado na década de 30 com ratos submetidos à 1/3 da dieta normal. O grupo que teve a sua ração diminuída exibiu alterações típicas da idade bem mais tarde que seus companheiros bem alimentados e eles apresentaram uma resposta imunológica melhor. Além disso, conservaram o nível de glicose no sangue mais baixo, mantiveram a capacidade de aprender e perderam menos massa muscular.
Os pesquisadores concluíram que o efeito benéfico depende da diminuição total de calorias ingeridas, já que a redução isolada de gorduras, proteínas ou carboidratos, sem restrição calórica, não tem efeito sobre a longevidade dos animais. Por outro lado, a suplementação de vitaminas e antioxidantes também não prolonga a vida.
Mesmo que a restrição calórica comece tardiamente – no início da meia idade do camundongo – ela provoca um aumento de 10% a 20% na duração da vida e reduz o desenvolvimento de tumores malignos. O dado interessante é que de 1900 para cá, os avanços na medicina apesar de terem aumentado a vida média da população, não alteraram o valor de duração máxima da vida.
A redução calórica recomendada é de um 1/3. Assim, se uma refeição normal contém 1.270 calorias (33% de gorduras, 22% de proteínas e 45% de carboidratos), uma pessoa que adote uma dieta restrita passará a consumir 940 calorias (18% de gorduras, 32% de proteínas e 50% de carboidratos).
É importante ressaltar que para não prejudicar a saúde, uma dieta hipocalórica deve ter alto valor nutricional.
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