Não há dúvidas que a grande celebridade da Olimpíada é o nadador americano Michael Phelps.
Seu desempenho individual entra na categoria do fenômeno e as suas marcas atingidas extrapolam incrivelmente o desempenho dos outros competidores. Assim, enquanto Phelps estiver no auge da sua curva de superatleta, seu adversário será ele mesmo, ou seja, é ele contra ele quebrando seus próprios recordes.
A imprensa internacional, sempre correndo sedenta atrás de feitos extraordinários, levantou a dieta de Michael Phelps, seus treinamentos, sua rotina, etc. Apesar dos exageros habituais e das lendas propositalmente plantadas pelas agências internacionais de notícias para vender seu peixe, o fato inconteste são as suas realizações nas piscinas, notoriamente no cubo de água chinês, que por si só se tornou uma celebridade à parte.
Poluição Genética.
As reportagens de TV sobre o fenômeno Phelps discorrem sobre alguns aspectos curiosos tais como a sua dieta copiosa de 12.000 calorias e a sua capacidade anormal de agüentar esforços sobre-humanos. Ora, tais fatos por si mesmos não tiveram tanta relevância até o momento em que me deparei com um artigo da Revista Ciência Hoje, que me fizeram estabelecer pontos de contato entre o notório desempenho de Phelps e o novo tipo de poluição do século XXI – a poluição genética.
Ratos Superatletas Transgênicos.
O final do extenso artigo (link abaixo) fornece informações suficientes para traçar algumas ilações entre o aparecimento de “prodígios humanos” e a engenharia genética. O autor afirma que graças aos avanços da biologia molecular, está prestes a aparecer um novo tipo de doping, não mais baseado na ingestão de compostos químicos, pois será resultante de modificações na própria estrutura genética do indivíduo, quando então se falará em doping genético.
O autor especula que isto talvez exista e não se saiba, porque os crimes sempre surgem antes da lei. Conhece-se atualmente os fatores biológicos envolvidos na maquinaria dos músculos, seus tipos de fibras e a modelagem do seu funcionamento. Em experiências desenvolvidas em laboratório, são introduzidas modificações certas em ratos, que têm alteradas a proporção de um tipo de fibra muscular em detrimento de outro. Tal modificação dota os animais de uma enorme capacidade para suportar exercícios de alta intensidade e de longa duração.
Correndo 30 vezes mais!
Pesquisas recentes revelam que os ratos submetidos uma alteração genética que introduziu nos seus músculos uma enzima típica do fígado, se tornaram superatletas. E o desempenho deles passou a ser simplesmente impressionante! Podem correr 6 Km a uma velocidade de 20 metros por minuto, ao passo que os animais normais ficam esgotados após correrem apenas 200 metros nesta mesma velocidade. Além disto, os animais “dopados geneticamente” ostentam uma capacidade aeróbica 25% superior aos normais e menos da metade de presença de lactato no sangue, a substância causadora de dor nos músculos em sedentários, ou em atletas submetidos a superesforços.
São apenas meras coincidências?
Até aqui se pode achar que as semelhanças entre os ratos dopados e o Phelps sejam mera coincidência. Porém, no tocante à dieta intensamente super calórica, o círculo se fecha: os ratos de laboratório comem 60% mais comida e têm metade do peso dos seus congêneres não transgênicos. Mas a coisa não fica por aí, os dopados vivem mais e aos 2,5 anos, quando os normais já são considerados idosos, eles correm o dobro da distância dos animais considerados jovens – ratos de seis meses a um ano de idade.
Uma parte da explicação pode estar no aumento do poder nos animais transgênicos, de usar ácidos graxos como combustível. Enquanto os animais normais transformam o excedente da alimentação em gordura, os dopados geneticamente conseguem a façanha de queimar tudo aquilo que comem. (Seria a resolução do problema da obesidade humana?)
Profeticamente o autor do texto vaticina que “agora que já fabricaram o camundongo superatleta, não deve demorar muito para vermos nas pistas de atletismo os super-homens!”
Será mesmo que vai demorar? Pelo menos eu já estou vendo um que é compatível com as capacidades observadas nos ratos transgênicos: Michael Phelps, o herói das piscinas olímpicas pode ter nascido num laboratório!
Os combustíveis do exercício físico.
Para pessoa comum, dieta de Phelps é recorde garantido -- de obesidade
O físico de Phelps e as leis da Física.
Michael Phelps realmente é assustador. Não duvido nada que tenha havido uma seleção artificial aplicada a seres humanos aí. Imagina, uma árvore genealógica de nadadores...
ResponderExcluirE sobre o dopping genético: e agora? Como se prova que houve dopagem, e não uma mutação genpetica natural? É, as futuras comissões vão penar pra manter a competitividade...
michael phelps. nenhum outro, nem parecido contigo. netuno phelps, és meu ídolo
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