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2 de ago. de 2008

TOP 5 dos SPAMs do 2º semestre/2008

No Segundo semestre de 2008, a percentagem de SPAMs do total de emails trafegados manteve a média de 82,5%. Na comparação com o 1º semestre, os SPAMs foram responsáveis pelo volume de 88% de todos os emails. O pico recorde máximo de 93,9% foi observado em 9 de abril, e o pico mínimo foi de 64,2% em 3 de maio de 2008.

A previsão feita pelos analistas dos Laboratórios Kaspersky se realizou: em maio, pela primeira vez em diversos anos, houve uma queda sazonal na percentagem de SPAMs para 79,1 % dos emails, comparativamente à media de 86 % anterior a maio. No meio de junho a curva subiu um pouco, mas esteve longe da intensa atividade registrada em abril.

A Pirataria entra no TOP 5.
Os tipos de SPAM com mais incidência permaneceram inalterados, com exceção dos anúncios de produtos falsificados, que entraram para o TOP 5. As propagadas de produtos piratas até agora tinham sido mais numerosas em inglês, até que houve um aumento considerável também em russo. Desde que este tipo de negócio apareceu na Rússia, o percentual de SPAMs de pirataria tem crescido bastante desde março de 2008. Esta categoria terminou o semestre em terceiro lugar, com 11,3 %.

O líder isolado entre todas as categorias, os SPAMs de medicamentos e produtos relacionados à saúde, surpreendentemente perdeu terreno neste semestre, diminuindo em quase 10 % a sua fatia, ficando em 22,7 %.

TOP 5 das categorias de SPAMs no mundo:
1) Medicamentos e produtos relacionados à saúde: 22,7
2) Produtos educativos: 14,3 %.
3) Produtos falsificados: 11,3 %.
4) Viagens e Turismo: 9,6%.
5) Serviços: 4,9%.

Os resultados deste segundo semestre sugerem que a guerra contra o SPAM está num período de relativa calma. Os filtros anti-spam estão funcionando bem na triagem de emails indesejados, ao passo que os spammers não estão conseguindo criar soluções tecnológicas capazes de quebrar as defesas anti-spam, pois as suas tentativas estão sendo contidas pela eficiência dos atuais mecanismos de defesa. Este é um dos motivos pelos quais as “empresas” que disponibilizam serviços no mercado de disseminação de SPAMs estão competindo mais em termos de qualidade dos anúncios, do que na propaganda de novos truques para burlar os filtros anti-spam.

Não obstante, os spammers continuam a desenvolver novas formas de distribuição. Eles usam fóruns há bastante tempo, e passaram a usar redes sociais tais como Orkut, Myspace, FaceBook. Além disto, também já passaram a atuar nos recentes lançamentos de aplicativos online, Google Docs, sistema de emails de blogs, onde os spammers postam seus links que são subseqüentemente incluídos nos emails. Outra área que está sendo ativamente explorada é a do SPAM de ICQ, que juntamente com o SPAM de email, gradualmente convergem com grandes meios de propagação.

Os spammers se apropriam rapidamente de novos e emergentes serviços. O amor por novos serviços não se deve apenas à popularidade crescente entre os usuários, mas também ao fato de que eles apresentam falhas de proteção.

Apesar da situação relativamente estável, o SPAM continua causando uma grande preocupação, especialmente para os internautas descuidados. Fraudadores de todos os tipos e criadores de vírus fazem uso intenso dos SPAMs para atingirem seus objetivos. No segundo semestre de 2008, a variedade de anúncios maliciosos, SCAMs e emails de phishing continuaram a surpreender. Por exemplo, oferecimento de técnicas para habilitar os usuários a crackear contas de email e contas de ICQ, MSN, etc., tentativas de convencimento de otários a participar de esquemas de depósitos de grandes somas de dinheiro nas suas contas (SCAM), e obviamente, os clássicos golpes de phishing buscando capturar os dados bancários dos usuários e informações pessoais.

No começo da primavera, suspeitamos que o tráfego de emails de SPAM vá aumentar. Indubitavelmente, depois desta breve trégua dada pelos spammers, eles voltarão à carga com novos estratagemas e energia redobrada. Esperamos para que os filtros anti-spam continuem eficazmente a proteger os usuários contra o envio de anúncios não solicitados.

Relatório sobre SPAM do Kaspersky Labs. 2º semestre/2008

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