O desejo de o homem ter asas remonta aos gregos com Ícaro e seu pai Dédalo. Infelizmente a história tem a tendência de consagrar mais o que se ferra. Assim, Ícaro ficou famoso por provar às nossas mães que vôo é um assunto para os pássaros.
O Casaco-Voador de Franz Reichelt.
As nossas mães ainda tiveram razão quando Franz Reichelt se lançou no primeiro Base Jump da história em 1912, pena que o pára-quedas que ele tinha inventado não se portou exatamente como o esperado, a bem da verdade não era exatamente um pára-quedas, mas um “casaco-voador”. Depois que recolheram o que sobrou do Franz, apareceu o povo para medir com uma régua o tamanho do buraco que o cidadão cavou no chão com sua queda. Root of Jack Ass.
Retro-Futurismo do Homem-Foguete.
Nas décadas posteriores, iniciou a era de ouro do futurismo. Assim eles anteviram dispositivos pessoais de vôo para um futuro próximo, mais ou menos no estilo de Rocketeer, o homem-foguete.
O JetPack.
O tempo se passou e chegamos à era do jato, ou melhor, do JetPack. Um americano faz demonstrações deste jato portátil em eventos públicos. Ele já se apresentou no carnaval do Rio de Janeiro e na festa dos bois de Parantins. Pena que a autonomia de vôo não passe de 33 segundos.
Uma alternativa mais trambolhosa, porém com autonomia de 30 minutos, é uma geringonça que funciona a base de hélices. Veja no FlightBlogger.
O suiço Homem-Jato e a suas asas de fibra de carbono.
Ultimamente, quem causou furor na impresa foi o homem-jato, o suiço Yves Rossy, que foi saudado como o primeiro ser humano a conseguir planar com asas portáteis. Mas, vamos ver logo abaixo que a imprensa se enganou redondamente, já que o verdadeiro pioneiro não mitológico foi um russo.
Um russo que voou em 1935 e nunca mais pousou...
Nesta pequena digressão, aprendemos que o vôo pessoal foi sonhado na mitologia grega e perseguindo freneticamente desde a virada do século XIX.
Mas, é precisamente no ano de 1935 quando vamos encontrar o antecessor do Homem-asa atual, o piloto russo Sanfirov. Provavelmente o intento fracassou, porque temos uma foto dele instantes antes da sua tentativa e depois... o silenciamento da história. O único documento que restou foi esta fotografia tirada em Moscou.
O que nos reserva o futuro?
Como sempre, nos homens a compulsiva vontade para o mal leva a tentar aplicar qualquer novidade na guerra. Já se cogita o uso militar das asas de fibras de carbono que um inglês usou para atravessar o canal da mancha em 2003. Os militares ingleses imaginam que as brigadas de paraquedistas teriam muito mais autonomia, invisibilidade e precisão se portassem asas rígidas nos ataques. Leia mais no Daily Mail.
Fontes:
Sanfirov, el antecesor de Yves Rossy alias Fusion Man.
Russian Rigid-Wing Skydiver (1935).
Faltou colocar umas imagens dos Centurions (FORÇA EXTREMA!!!)
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