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23 de mai. de 2008

É possível viajar à Europa gastando pouco?

Dicas para os pobres marinheiros de primeira viagem, ou marinheiros de primeira viagem pobres.

Os marinheiros de primeira viagem que vão à Europa só descobrem alguns detalhes quando chegam lá, às vezes é tarde demais para a mudança de rumo, o que faz com que não aproveitam a viagem que atendam totalmente as expectativas. Estas dicas se aplicam aos viajantes que viajam fora dos pacotes turísticos.

- Transporte: A principal frustração dos viajantes é o transporte. Quando você chega à Europa descobre que não há condições de ir aos lugares da sua livre escolha, pois tal prática tornaria a viagem muito cara. Então, você tem que procurar por promoções nos sites de booking tanto de linhas aéreas, como de trens. As promoções costumam oferecer reduções de mais de 50% no preço normal.

Não aconselho a comprar passagens com muita antecedência ainda no Brasil, pois as promoções acontecem em curto prazo na medida do movimento de procura e quantidade de assentos ociosos.

A lição básica sobre transporte é a seguinte: na Europa as tarifas normais de trem são MUITO caras. Veja um exemplo: um bilhete de 200 euros, na promoção pode sair por 70 euros.

- Espetáculos: se você pretende assistir concertos, teatro, ópera, rock, etc, e tem dinheiro sobrando, compre antecipadamente através de sites de booking de tickets. Agora, se você é peladão, uma vez estando em Paris, Londres ou Viena, vá aos teatros e proce a fila dos “cheap tickets” (ingressos baratos), que são vendidos para lugares em pé, não nos melhores lugares é claro, mas apesar das desvantagens, o que vale é que você poderá assistir os melhores espetáculos do mundo a preços ridículos. Este tipo de ingresso não é disponibilizado antecipadamente, eles só vendem momentos antes de iniciar o espetáculo.

- Museus e exposições em geral: Ao chegar numa grande cidade européia, procure nos postos de informações turísticas o “Tourist pass card”, é um cartão que dá direito passe livre em algumas atrações, descontos em outras, transporte urbano livre, etc. Uma coisa interessante a ressaltar é que o custo dos bondes urbanos é elevado para os nossos padrões e além disso, se você visitar vários museus, o custo do cartão se paga e você acaba visitando mais atrações do que faria se tivesse que pagar cada uma delas separadamente.

- Hotéis: você tem duas opções: ou prefere ficar em muquifos no centro pagando fortunas, ou em instalações bem mais confortáveis e amplas nas periferias. Caso você opte pela segunda, lembre-se de escolher locais perto de estações de metrô ou bonde urbano, pois não terá nenhuma dificuldade em acessar os “points” centrais.

- Alimentação: esqueça os restaurantes, ainda mais se estiver no Nórdicos, Holanda, Alemanha, etc, pois você não entenderá o cardápio, e entenderá menos ainda na hora de pagar a conta. Na Europa os restaurantes são carésimos, sobrando duas alternativas: lanches rápidos na rua, ou a compra de ingredientes em supermercados. A primeira alternativa é para quem não tem grandes restrições alimentares e a segunda é para aqueles que preferem alimentação integral, pão preto, sucos naturais, etc.
De qualquer modo, comprar a comida em supermercados é a opção mais saudável, tanto para a saúde do corpo, como a do bolso.

Viagens, turismo, Europa, museu, rock, custo de viagem, booking, restaurante, hotel, transporte

Um comentário:

  1. eu quero viajar mais nao sei por onde começar meu e-mail é liabinx@hotmail.com

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